Cunha tenta anular trabalhos do Conselho de Ética

Por Jean Wyllys

Via Facebook

No apagar das luzes da Câmara dos Deputados, Cunha tentará hoje, na Comissão de Constituição e Justiça, seu último golpe do ano para anular mais uma vez todo o trabalho do Conselho de Ética. Após sete tentativas, seis delas prejudicadas pela tropa de Cunha, o Conselho finalmente conseguiu aprovar a continuidade do processo apresentado pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade, pedindo a cassação do mandato do presidente da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Três dos integrantes da tropa de Cunha são o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça; Carlos Marun (PMDB-MS), autor do recurso na CCJ para anular a decisão do Conselho de Ética contra Eduardo Cunha e Elmar Nascimento (DEM-BA), relator do recurso que já declarou publicamente à imprensa que aceitará mais essa manobra a favor de Cunha. 

Nós do PSOL passamos o ano todo denunciando que Eduardo Cunha usa o cargo de presidente da Câmara dos Deputados para atrapalhar as investigações contra ele, incluindo o processo no Conselho de Ética da Câmara. Interferência que foi reconhecida pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, como um dos motivos para pedir o afastamento de Cunha tanto da presidência da Câmara como do cargo de Deputado Federal. 

Digo e repito: Cunha é uma ameaça à democracia. O nosso país e a Câmara dos Deputados não podem ficar reféns dos interesses desse bandido.

Redação

10 Comentários

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  1. Caro Jean

    Você terá que concordar que o sujeito não age sozinho, pois, pelo que acompanhamos, possui apoio de muitos parlamentares. Algum dia a história nos contará a forma como o Cunha prendeu o rabo de tanta gente.

    Acho bom jogar luz nesse assunto (o melhor detergente) e colocar nas mãos do povo parte da responsabilidade de ter colocado aqueles gatunos no parlamento.

    1. Cunha tem apoio privilegiado e ele sabe disso.

      É isso aí mesmo.. Há a quadrilha que age na cara de todos à luz do dia e uma quadrilha que age no bastidor,nas sombras, para garantir os que estao na linha de frente.

      Quem hoje nao se perguntaria – O que seria do Cunha e da oposiçao golpista se a justiça  desse país funcionasse com retidao, transparaencia e moralidade??Nem vou falar no Poder judiciário agir no interesse interesse nacional porque aí é covardia – a lava jato nos deu a exata dimensao do que é o interesse nacional e o interesse particular e –  por que nao   geopolítico?? Aprendemos muito claramente o que significa ser um inimputável no Brasil da corrupçao. O que significa estar acima da lei e dos interesses de um país inteiro?? Significa ter as denúncias contra si engavetadas, o nome coberto por tarja preta, investigaçoes e processos que dao em nada, a mídia toda em seu favor etc..etc…

      Há um claro propósito para a manutençao do Cunha na presidencia da camara. É porque ele ainda é instrumento útil. Nos enganamos  ao pensar que o limite dos limites já tinha sido ultrapassado. O Cunha só sai quando o Brasil nao conseguir mais reagir aos ataques sistemáticos contra as bases da sua economia. Engessar a camara e paralisar a economia brasileira sao parte de uma estratégia maior, geopolítica, de retomada da dominaçao da América Latina. 

      Países ricos em recursos naturais sempre foram vítimas da cobiça mundial e cairam em desgraça pelas maos dos seus próprios nacionais. A honestidade e retidao de caráter sao qualidades dos fortes; já os fracos usam esses valores como moeda de troca.

      Estamos assistindo um à um fazendo as suas escolhas, seja à luz do dia ou nas sombras. A história depois vai colocar às claras e cada um no seu devido lugar. 

       

  2. A prisão de Cunha, artigo de Wálter Maierovitch

    Na Carta Capital, Wálter Maierovitch lembra que no caso de Cunha (lavagem de dinheiro) cabe prisão em flagrante: 

    Importante lembrar, ao tempo do julgamento do “mensalão”, ter o Supremo Tribunal Federal (STF) decidido, com relação ao crime de lavagem de dinheiro (e Cunha está sendo acusado de lavagem de dinheiro), tratar-se de crime permanente.

    Leia mais, em

    http://www.cartacapital.com.br/revista/881/a-prisao-de-cunha?ref=yfp

  3. Quanto de lambança poderá

    Quanto de lambança poderá fazer o bandido até que finalmente os juízes do STF o coloquem no xilindró, na volta do recesso? É tipo assim, quanto pode o marginal vandalizar sua casa até que a polícia chegue? 

  4. triste o país ficar refém de

    triste o país ficar refém de gatunos, como disse um deputado, mas

    quanto mais o cunha continuar fazendo trapalhadas no palco,

    mais s rirão dele.

  5. Em que mundo ele vive?
    A

    Em que mundo ele vive?

    A justiça da Suiça sabe…

    A justiça do Brasil agora sabe…

    Os gastos da esposa todos sabemos…

    Os desvios da petrobras embolsados todos sabemos…

    Que achaca empresários de todas as formas, nos sabemos…

    Que busca intimidar parlamentares, nos sabemos…

    Que usa de subterfúgios para obter vantagens, nos sabemos…

    O que mais?

    Esse camarada é DOIDO VARRIDO!

  6. como uma fenix parecida com

    como uma fenix parecida com um tucano,

    essa triaste figura do cunha renascerá das cinzas ou queirmará

    em sua própria  combustão?

  7. Dessa vez o patife do Cunha se deu mal

    Fracassa manobra de Cunha para obstruir trabalho do Conselho de Ética

    Postado em 22 de dezembro de 2015 às 4:11 pm    in1

     

    Do estadão:

    Por falta de quórum, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados não conseguiu colocar em votação o recurso favorável ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apenas 13 deputados registraram presença, quando o quórum mínimo necessário era de 34 parlamentares na sessão. Agora, o recurso só será apreciado em fevereiro, com uma nova composição da comissão.

    Os adversários de Cunha vieram à comissão, mas não registraram presença. “Não registramos para não aprovar a manobra de Eduardo Cunha”, alegou a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Membros do Conselho de Ética também estiveram na sessão, mas não registraram presença.

    (…)

     

     

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