Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Revolucionemos, pois, com as imagens e sons da Constitucionalista de 32

A Revolução Constitucionalista de 1932 é por demais conhecida do povo paulista, porém existe uma infinidade de brasileiros que sequer dela ouviram falar. Muitos se indagam o porquê do feriado de 9 de julho no Estado de São Paulo.

A Revolução de 1932 ecloodiu em 9 de julho de 1932 e teve como escopo conseguir a legalidade através de uma Constituição, além de haver também os separatistas, que queriam a independência de São Paulo. Teve seu final em 2 de outubro de 1932 e, apesar de terem sido vencidos os paulistas, o Brasil ganhou uma Constituição.

Aqui abordaremos a Revolução de 1932 através de imagens e composições que, de uma forma ou de outra, relacionam-se ou fazem movimento àquela Revolução Constitucionalista.

Vídeos:

REDENÇÃO (Hino das Forças Constitucionalistas MMDC);

ALVORADA DE GLÓRIA;

REVOLTA DE NOVE DE JULHO;

PARA A FRENTE PAULISTAS;

PAULISTINHA QUERIDA;

TREM BLINDADO;

A MINHA PRANTAFORMA;

ANISTIA

 

Fontes:

A História Cantada no Brasil em 78 Rotações – Nirez; 

https://www.youtube.com/user/lucianohortencio

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

58 Comentários

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  1. Essa não é a revolução que

    Essa não é a revolução que tentou colocar o vencedor de uma fraude na Presidência?

     

    O Brasil perdeu uma oportunidade aí.

    Deveria ter dividido SP em uns 8 estados diferentes. Tipo Piaui todos eles.

    Ainda há tempo.

     

    1. É essa mesmo… E ainda

      É essa mesmo… E ainda tentam colocar “na carona” uma constituição como suposta consequencia benéfica.

      Como diz o PHA, em 9 de julho eles comemoram uma derrota…

        1. Estamos falando dos

          Estamos falando dos paulistas.

          Talvez vc tenha se confundido. A título de esclarecimento, eu nao sou paulista, por isso me refiro aos paulistas por “eles”.

        2. “Eles” são aqueles que

          “Eles” são aqueles que fraudaram diversas eleições no Brasil e que nesta eleição específica, fraudaram mas não levaram.

          Após isso, “eles” tentaram uma revolução.

           

          Fica assim esclarecido porque “eles” não são “nós”.

      1. Só um IMBECIL com esse tipo

        Só um IMBECIL com esse tipo de conversa. O Brasil comemora com um feriado o DIA DE TIRADENTES, que foi derrotado, enforcado e esquartejado. Há derrotas que constroem a Historia, a Revolução de 32 mudou o rumo do Governo Provisorio de Getulio, que atendeu os revolucionarios ao marcar a Constituinte mesmo tendo ganho a luta militar.

        1. Papo furado

          A constituinte foi agendada publicamente em março de 1932, portanto este é apenas um dos mitos criados pela oligarquia paulista para justificar a “farsista” de 32, uma mistura de secessionista com recuperacionista (do poder perdido). A imprensa dcomo a dos Mesquita (essa mesma golpista de hoje) promoveu a “marca” que repetem até hoje. Ao estilo inverso do “mensalão”. E gente doou bens e morreu por causa da farsa. Nada além.

           

          1. Getulio “”agendou”” as

            Getulio “”agendou”” as eleições de 1938 e as cancelou em 10 de novembro de 1937 com o autogolpe do Estado Novo,

            após a campanha já estar nas ruas com os candidatos José Americo de Almeida e Armando de Salles Oliveira.

            Getulio foi derrubado pelo Exercito em 2 de dezembro de 1945 porque suspeitava-se que Vargas cancelaria as eleições para se manter no poder, havia nas ruas o Movimento Queremista para que Getulio continuasse.

            O fato de ter “agendado” uma Constituinte não significa que iria realiza-la, Getulio usava continuamente esse estrategema de marcar algo para acalmar os adversarios e depois cancelarA Constituinte para substituir a Constituição de 1891 já tinha sido marcado para ser realizada em 1931, foi cancelada e não havia nenhuma crença que a agendada em março de 1932 seria realizada.

          2. A tegiversação do torcedor AA por seu SP Oligarch Club

            Ora, falei do agendamento PUBLICO para dizer que a data (que foi CUMPRIDA) foi anunciada e noticiada pelos jornais em março e DECRETADA em maio.  

            Sem argumentos, usa o velho truque de torcer palavaras e fazer inferências “se se”.  Aqui falamos de fatos públicos, não de suposições opinativas.

            Foi anunciado, agendado, decretado e cumprido.

            Insinuar que precisa-se fazer uma “revolução” (preventiva, ah, ah, ah!), tomar dinheiro, ouro e sangue de paulistas e brasileiros para assegurar que decretos sejam cumpridos, beira a cretinice.

            Se o ditador (estadista) tinha hábitos de “não cumprir” e ele venceu, poderia manter os “hábitos”, inclusive como fez em 37 com o Estado Novo. Qual a coerência racional de seus “argumentos” de torcedor (fanático e derrotado)?

            Exaltar os supostos efeitos de uma Constituição. que foi factualmente feita independentemente e APESAR da farsesca revolução, sabendo inclusive que ela foi rasgada logo depois (e os “revolucionários” nada fizeram, nem preventivamente nem corretivamente!) é outra clara cretinice. 

            Portanto, trazer exemplos de não cumprimento de outros eventos (há de tudo) pela história do mundo é pura bobagem inferencial e especulativa sobre fatos que aconteceram exatamente conforme planejados, ao contrário de suas suposições farsescas. Quer apenas ajustar a história aos seus desejos.

            Se meu pai fosse mulher eu teria duas mães, é isso?

            “Nada a ver”

          3. Ao A. Araújo!

            [video:https://www.youtube.com/watch?v=wmRevn9fPrM%5D

             

             

            O sóle mio

            Tan pronte atê

            Tan pronte atê

            non sei porque …

            Malata estava dormindo proprio e sossegado, vamos a fala da revolució

            io pensaba qui aganhá a revoluçó

            a genti abutava tutos chiefe dú PRP

            na ageladêra dú Cambuci i abuxava acqua inzima delli

            i dava um dirinho di ????? na gabêza di gada uno

            a bolizia qui ajudiaba tanto da genti

            non tenia maise

            non tenia maise grilo

            non tenia maise mó (?)

            no tenia maise ginelo tomático (?)

            a genti pigava o fordinho, abria o isgapamento

            i iba fazê o ?????? i ningué amixia com a genti

            nê o lugeramo (?) nê o inbestigadô

            cuando vigna a bequena bonita

            a genti abutava us farole inzima della

            brá ispiá meliore i no tenia grilo nê ningué

            prá si metê com a genti

            inveize, é a messima côisa

            grilo, ginelo tomático, geladêra, mô

            i otros animale feroze

            non fui ista a revoluçó qui io sugné

            io sugné con una revoluçó qui a genti

            abutasse o Waxinto Luigi na vitrina

            co´u cavagnac di fuore

            brá gada uno de noise arrancá uno fiuzinho

            brá í afazê cócega no narize do Giuligno Bréstimo

            i dixasse na ôtra vitrina o narize també di fuore

            io esperate qui i aganhada a revoluçó

            tuttos noise iba ser diputato, senador, vereador,

            prisidentimo, secretário, ministrimo, etchetra, etchetra

            io sugné con una inrevoluçó gú gambio batuta

            dólar a mile i quinientó gada uno

            i a lira a un tustó a dúzia

            una máquina di afazê dinero girando nú Largo da Sé

            brá genti ir abuscá us aramu cuando quisesse fazê una fezinha

            nu alefanto con un zero nuove

            Banquetos popularo cô leitó azado

            Pirú co´a farofa, tutú di feijó co´a linguicia

            i macarone co´a pomarola in goffa

            in tudas praça prú Zé Povo amangiare inté aribentá

            tutto di ???????

            Nas bomba di gasiolina, inveise di gasiolina

            tenia un chopps duplo i un vigno griolino

            prá genti abibê ventis litro cada veise

            pur conta dú governo

            Cual u quê

            nada dissu, aganó a inrevoluó i a genti continua

            barbieri du messimo jeitigno, araspano as gara dus otro

            a duzentô a raspada sê toaglia i a ??????????

            i a trezentô co´a toaglia i o sabonete du ????????

            u gambio, tá no buraco …

            dinêro, a genti nó vê maise una nota … nê di tchinco

            comidas … nô tê,

            leitô … nô tê,

            pirú … nô tê

            no tê nada …

            é sopa só i maise nada

            chope … io nó si alembro maise si é sólido, si era líquido

            non fui ista a inrevoluçó qui io sugné

            qui inrevoluçó maise vagabonda !

          4. Muito bom, Luciano

            Muito bom, Luciano Hortencio! 

            Não tenho palavras…Não encontro adjetivos que exprimam a minha admiração por seus comentários e postagens no GGN. Sua matéria sobre a Revolução de 32  está muito, muito boa mesmo e, sim, dá “muito pano prá manga!” Que bom, que continuamos a ter opiniões contrárias, reações diversas, burburinhos… A parte musical é perfeita!

             Uma vez mais, parabéns!

            Agradecimentos, admiração e um grande abraço!

             

            Regina Albrectsen, músico.

             

          5. À Regina Albrectsen!

            Amiga Regina Albrectsen,

            Lamento que o Post que escrevi, no intuito de mostrar a influência que o momento histórico tem na música, tenha dado azo a discussões acirradas sobre as motivações e/ou imotivações da Revolução de 1932.

            Todos sabem que, aqui no Blog, tenho como meta divulgar a música brasileira, principalmente a que não consta nas paradas de sucesso e está mofando nas prateleiras, esquecida pela poeira do tempo.

            Lamento ainda que não tenha havido sequer um comentário sobre as músicas contidas nos oito vídeos que anexei.

            A primeira, REDENÇÃO, da lavra do grande Marcelo Tupinambá e Paulo Gonçalves, sequer foi  composta para o movimento revolucionário paulista. A composição é um hino marcial que foi gravado pela Banda Columbia e coro no disco Columbia nº 7.037-b de OUTUBRO DE 1930. Por suas  qualidades como composição, foi adotado como Hino do MMDC;

            A ALVORADA DE GLÓRIA, de Zequinha de Abreu, é uma peça lindíssima, que foi gravada em 1932 pela Orquestra Arte-Fone e mereceu regravação, vinte e oito anos depois, através de disco Sertanejo nº PTJ10.089-b pela Banda Chantecler, precisamente em maio de 1960;

            A MINHA PRANTAFORMA, contida no primeiro disco de Manezinho Araújo, com acompanhamento de Luperce Miranda, Artur Nascimento e Betinho, é uma deliciosa embolada que debica quem entra na política somente para se locupletar;

            O TREM BLINDADO, do nosso querido Braguinha e interpretado pela “Maior Patente do Rádio”, Henrique Foréis, o prestigiado Almirante, é uma marchinha de carnaval, sucesso no carnaval de 1933, que faz glosa com o movimento de 1932, ao falar de matraca, trem blindado, capacete de aço, fuzilaria e canhão misterioso;

            PAULISTINHA QUERIDA, da lavra do Mestre de Ubá, o grande Ary Barroso, é uma marcha carnavalesca interpretada por Arnaldo Pescuma e Januário de Oliveira, com o luxuoso acompanhamento da Orquestra Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha. Tem a exaltação da “Paulistinha Querida” como tema;

            ANISTIA, samba da autoria de Ary Barroso e interpretado por Francisco Alves, com o acompanhamento da Orquestra Odeon, sob a direção de Simon boutman, foi gravado em novembro de 1933, para o carnaval de 1934. É também um chiste, onde Ary retrata um preso pedindo anistia ao delegado para brincar o carnaval.

            E por aí vai, amiga Regina. Isso é, sem tirar nem por, o que eu quis mostrar e ninguém quis ouvir. Não há o menor problema, uma vez que o Post é um link permanente e estará sempre à disposição de todos.

            Abraço agradecido do

            luciano

          6. Comentário do recado “À Regina Albrectsen”

            “Sem tirar nem por”, é verdade. Mas quem te disse que “ninguém quis ouvir?”

            Em minha opinião, o assunto é bastante polêmico e necessita de muito conhecimento sobre esses fatos, muita pesquisa, para se ‘ousar’ a lançar um comentário. Tenho acompahado as reações. Apesar de tímidas, têm sido “saudáveis”…

             

            Você abre, aqui, num fantástico incentivo, um arquivo de canções de autores consagrados e intérpretes “esquecidos” por alguns e praticamente desconhecidos para jovens desta geração, músicos e nteressados. 

            Como costumo dizer: 

            “Luciano Hortencio, você é imprescindível”. 

                                                                            Regina Albrectsen, músico.

          1. E só para lembrar:
            A

            E só para lembrar:

            A comemoração do dia de Tiradentes acontece porque seu ideal foi VITORIOSO, pois se ainda fôssemos colônia de Portugal não haveria comemoração alguma.

            No caso de 1932, o ideal separatista não passou de delírio anti-patriota…

          2. Jamais houve um ideal

            Jamais houve um ideal SEPARATISTA e nem teria nenhuma logica tal objetivo em 1932.

            A PROPAGANDA radiofonica a partir da Radio Nacional do Rio contra a Revolução Constitucionalista ESPALHOU esse lenda do separatismo como propaganda contra os revolucionarios. Nunca, em nenhum momento, essa ideia idiota foi aventada pelos revolucionarios de 32. Esse assunto já foi tão documentado e historiografado que custa a crer que alguem ainda repita essa bobagem sem nexo.

            São Paulo estava deslanchando sua industrialização em 1932 e o seu unico mercado era o Brasil, se houvesse uma secessão para quem São Paulo iria vender seus produtos?

          3. Se não é narigudo como Pinnochio, é bicudo como tucano

            Olha o nível da débil argumentação:

            1) SP tinha como mercado, o exterior (café, de longe seu principal produto. Por aqui, sempre bebemos o resto, o pior…

            2) Como se sendo outro país já não pudesse vender para nós (Brasil), como a Inglaterra, Estados Unidos, Europa, etc.

            3) Negue que existia pelo menos até a década de 1980, um Movimento pela Independência de São Paulo (evidentemente discreto em sua exposição pública).

            Cada argument … inho!

             

          4. Nada a ver. Estamos falando

            Nada a ver. Estamos falando de PRODUTOS INDUSTRIAIS, especialmente tecidos, maquinas, metalurgia, farinha, oleos vegetais, massas, medicamentos que São Paulo fabricava e vendia para o Brasil, não havia mercado no exterior para esses produtos.

            Quanto ao café , em 1932 NÃO VALIA NADA por causa da crise de 1929, foram queimadas em Santos 80 milhões de sacas de café, por falta de mercado.

          5. AA pensa que hoje “sempre foi assim”

            Ora, nesta época, a industria de SP estava ainda crescendo, começando a superar a de Minas e RJ. No início do século era bem menor que a destes estados. A riqueza (até como capital para industrializar) vinha eminentemente do café.

            Com a crise, (a) o preço internacional (dependencia externa) caiu, (b) o consumo internacional caiu, (c) os investimentos externos e exportações para nós caiu (a quase zero), (d) a queima foi uma socialização pelo país dos prejuízos da oligarquia cafeeira, (e) esta crise permitiu que a riqueza acumulada (e assegurada pela queima) fomentasse a diverficação industrial que só começaria a se impor lá pros 1950/60, com JK (e razoavemente (re)destruída pelos neoliberais entreguistas do final do século),

            Em suma, a crise foi em fins de 29, a revolução em 30 e a contra em meados de 32…

            E vc vai usar mais um argumentinho medíocre de que a riqueza de SP passou de café à industria em cerca de dois ou três anos, em plena crise econômica e política, é isso?

            Quanto mais “argumenta”, pior fica…

             

             

          6. O tema aqui é a importancia

            O tema aqui é a importancia do Brasil na  decada de 30 como mercado para a industria paulista. Não estamos tratando da historia economica de São Paulo e sim da questão separatista, de como São Paulo não poderia sobreviver sem o mercado brasileiro.

            A historia economica do Brasil e de São Paulo e as causas da industrialização de São Paulo são muito mais complexas do que suas simplificações banais, São Paulo teve no inicio a acumulação de capital do café mas depois houve a geração de energia eletrica em escala muito superior e mais eficiente do que no resto do Brasil e a imigração de homens com vivencia industrial e técnica em escala muito maior do que nos demais Estados. Na decada de 40 a industria já era a base economica do Estado de São Paulo, vide Joel Silveira em”” A 1002ª  Noite na Avenida Paulista “”, escrita em 1945.

    2. Nada a ver. A Revolução não

      Nada a ver. A Revolução não tinha nenhum candidato a nada, pretendia a Constituinte, que acabou ocorrendo em 1934.

    3. E não foi dividido? Veja o

      E não foi dividido? Veja o mapa abaixo:

      Se não fosse São Paulo e seus bandeirantes, o Brasil seria uma tripinha à beira do Atlântico…

       

      1. Outra visão “heróica” e parcialesca

        Veja que o “estudo” do bandeiretta por ex. divide o Brasil em dois “estados” em 1573. Qual será a fonte? Aquela do lago do Ibirapuera?

        Atribui aos bandeirantes (que não foram só “paulistas”, tendo até portugueses nas Entradas e Bandeiras, a expansão de um “estado” (hehe) baseado em uma vila, cuja maior importância era ser o ponto de reunião mais favorável (já mais navegável) para o interior. SP tinha antes S.Vicente.

        A dificuldade de se viajar para o norte e noroeste por terra era enorme até o século XIX (e mesmo XX: ir a Brasília, a capital em construção do país, de carro na década de 1950 era uma aventura). Ir até a foz do Tietê no Paraná era fácil. Daí pra cima  era contracorrente…

        Com gigantescas pernas e braços, “tomaram” (eles, truculentos caçadores de escravos e minérios) o Amazonas, o Pará, etc… Inclusive passando por Minas, tentando reinvidicar à força posses de ouro à Coroa. Também derrotados.

        História feita nas salas de aula locais a partir de 1934 na USP aparelhada?

        Usar a História não para compreender de verdade o passado e melhorar o futuro?

        Apenas para tosca autoexaltação e manutenção política?

         

        PS: ressalto que tem muito historiador de verdade, paulista e da USP, que desmascara a tal “constitucionalista” e outros mitos construidos para reunir apopulação paulista em torno dos interesses oligarcas.

      2. Nossa essa o Zancheta se superou…

        Quer dizer que antes de agradecer a oligarquia paulista…

        Devemos agradecer aos bandeirantes que provavelmente naquela época não eram chamados nem de paulistas (talvez de cafuzos ou mamelucos)…

        E como se fosse algo de ideológico na exploração do território…

        Cara qual é a próxima?

        Enquanto a oligarquia reina não tem como associarem todos os paulistas a essa minoria elitizada…e atroz.

        Conheçam mais da história do Interior paulista…

  2. Movimento da elite

    Caráter dual:

    Parte movimento de parte da elite paulista derrotada por Vargas na Revolução de 30.

    Parte resposta ao anseio de um arcabouço legal mais adequado ao Brasil.

    Não há como negar que a Constituição de 34 era moderna e progressista para a época, mas a Polaca é mais ao gosto dos adeptos da linha dura, sejam eles pró ou contra Vargas (fase não democrática de GV).

     

    1. A constituinte foi convocada ANTES, publicamente, por Vargas

      E não pela farsesca revolução.

      Foi feita por constituintes e não pela farsesca.

      E durou de 34 a 37, portanto nem perdurou.

      Portanto, a menos de ouro e sangue de ingênuos, a “revolução de 32 nada trouxe de fato para o Brasil.

      Só propaganda farsesca.

      Até hoje.

  3. Ao Athos!

    Nunca transmito Juizo de Valor. Apenas estou apresentando a Revolução de 9 de julho como fato histórico, através de imagens e vídeos. Que cada um faça o seu próprio juízo!

    Abraço do luciano

    1. Prezado Luciano, parabens, a

      Prezado Luciano, parabens, a Historia é mestra, a Revolução de 32 produziu a Constituinte de 34, que deu o voto a mulher e mudou o rumo do Brasil, foi uma das melhores constituições da Republica, produziu tambem a Universidade de São Paulo, criada por um dos lideres da Revolução de 32 e a UNICA universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo.

      A Revolução de 32 foi um sintese da sociedade paulista e condensou o papel de São Paulo no Brasil, como centro da modernidade, do globalismo, da inovação,  da evolução social e cultural do Pais. Sem São Paulo o Brasil seria uma Angola um pouco maior, a Revolução de 32 tinha como centro a recolocação do papel de São Paulo na Republica, o que conseguiu graças especialmente ao nivel de estadista de Getulio, que nunca foi vingativo com São Paulo e soube entender a raiz

      das causas da Revolução, que tambem serviu a Vargas, permitindo a ele se livrar da sombra do tenentismo que dominava seu Governo até a Revolução. O gatilho da Revolução foi a truculencia do Tenente João Alberto, pernambuco e Interventor em São Paulo, posição para a qual não tinha preparo e nivel, operando como um Gauleiter estranho à terra.

      A Revolução de 32 foi uma epopeia de que São Paulo se orgulha até hoje, feriado estadual e data historica inesquecivel.

      1. Se o feriado é estadual

        Se o feriado é estadual apenas, é porque a “Angola ampliada” não dá toda essa importância à “Revolução” de 32 em termos de história do Brasil (São Paulo + Angola ampliada). Seria ingratidão de “nós angolanos” para com a Suiça ampliada, AA?

        Não queria entrar nessa história de bairismo, mas a empáfia quatrocentona do AA é dose

      2. As bobagens farsecas desmontadas

        1) A constiuinte foi anunciada publicamente e decretada ANTES da tal revolução.

        2) Portanto, ela NUNCA foi efeito da oligarquista de 32.

        3) Apesar de seus comemoradores saberem disso (voce mesmo já foi replicado com esta informação factual e inconteste) continuam repetindo o mantra para ingênuos e distraídos, fingindo-se de surdos e comportando-se como meros torcedores (o “clube” é SP e os cartolas são os mesmos oligarcas, que se dão bem as custas dos torcedores),

        4) A Constituição de 34 (que foi feita por constituintes e não pela “revolução”) durou pouco, terminando com o Estado Novo logo depois (37). Portanto ainda que fosse (não é) beneficio da farsesca, não teria tido sequer efeito relevante, nem “mudado os rumos” do Brasil. Quem mudou, paradoxalmente, foi mesmo Getulio.

        5) Ao contrário, se os oligarcas tivessem vencido, aí mesmo é que o Brasil teria voltado à velha e retrógrada primeira república, do atraso geral, exceto para eles próprios (os oligarcas, ainda eminentemente montados no sucesso do café pelo mundo). Como atrasam até hoje!

        5) A criação da USP pelos oligarcas derrotados não precisaria de uma “revolução” para tal. Fossem eles interessados verdadeiramente em disseminar cultura, já a teriam criado antes.

        Portanto, apesar de certamente saber disso tudo (sendo replicado MAIS uma vez com tais fatos), finge-se de surdo, insiste na propaganda farsesca e traz um festival de verdades e mentiras desconectadas em causa e efeito.

        Como qualquer torcedor fanático a defender seu time.

        Cujo nome verdadeiro é: Brasil.

    2. Sua postura ética e imparcial é conhecida, Luciano

      Não se preocupe que a caravana passa.

      Belo trabalho de recuperação histórica, parabéns!

  4. A farsa da “revolução constitucionalista”

    O ÚLTIMO SUSPIRO DOS DERROTADOS – O grande problema da “Revolução Constitucionalista” é que ela surgiu para defender uma situação que já estava prevista em lei! Porque, então, se comemora isso nos dias de hoje em São Paulo? 

    Segue o decreto de Getúlio Vargas que chamava para a eleição da Assembléia Constituinte em 1933:

    “Decreto nº 21.402, de 14 de maio de 1932 – 

    Fixa o dia três de maio de 1933 para a realização das eleições à Assembléia Constituinte e cria uma comissão para elaborar o anteprojeto da constituição.”

    Nove dias após a fixação da data da eleição para a Constituinte, no dia 23 de maio, estudantes paulistas tentam invadir a sede da Liga Revolucionária (favorável à Revolução de 30) e são rechaçados a bala. Morrem no episódio quatro estudantes (Martins, Miragaia, Draúsio e Camargo) e cria-se a famosa sigla MMDC. 

    Os paulistas se revoltam e começam a recrutar civis para a revolta que estouraria no dia 09 de julho de 1932. Perdem a batalha para forças federais em outubro do mesmo ano.

    Pois bem, 65 anos depois, o PSDB institui o feriado de 09 de julho, em 1997, em São Paulo. Perdi a conta de quantas dezenas, talvez centenas de vezes já escrevi que o PSDB é descendente direto das oligarquias da República Velha do Café com Leite…

    Parece que isso realmente é verdade. 

    Como também é verdade que com ou sem “Revolução Constitucionalista” o Brasil teria a Constituinte de 1933, pois ela já estava prevista em lei, mediante decreto presidencial, antes da irrupção da revolta do dia 09 de julho de 1932.

    Ou seja, quase dois meses antes da irrupção da “revolta”, em 09 de julho, o Brasil inteiro já conhecia a data das eleições para a criação da Assembléia Nacional Constituinte!

    Na verdade, a “revolta” foi o último suspiro de uma oligarquia, saudosista do poder que perdera com a Revolução de 30.

    1. Ao Diogo Costa!

       

      Obrigado pelo excelente comentário, caro Diogo Costa. Deixo claro que  meu intuito foi mostrar que os fatos históricos têm imediato reflexo na música e isso é inegável. Independentemente do que tenha sido a Revolução de 1932, ela existiu e faz parte da História do Brasil. Aqui a apresento através de imagens e vídeos.

      Abraço do luciano

       

  5. A Revolta dos Marimbondos

    Revolta do Ronco da Abelha

    Na época do Brasil Império, diversas revoltas populares aconteceram em oposição à política estabelecida naquele período. As revoltas que mais trouxeram vítimas e se tornaram as mais conhecidas foram as rebeliões provinciais. Dentre elas está a Revolta dos Marimbondos ou Revolta do Ronco da Abelha (nome dado devido ao som que os revoltosos faziam em meio a um grande burburinho feito em dias de feira e que se assemelhava a zoada de uma abelha). Esse foi um movimento popular, o qual lutava contra o governo e suas medidas que desagradavam a população.

    O Ronco da Abelha

    O movimento ocorreu desde meados de dezembro de 1851 até por volta de fevereiro de 1852 e envolveu cidades e vilas de cinco províncias nordestinas, sendo estas: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. O reboliço causado nas cidades da Paraíba e Pernambuco foram os mais fortes.

    Causas da Revolta

    O decreto imperial que obrigava todo e qualquer brasileiro a se apresentar a juízes para fornecer dados pessoais para a realização de um censo demográfico –assim criando o Registro Civil de Nascimento– foi um dos motivos que gerou os incidentes, pois, o real intuito do Estado era sistematizar o recrutamento de homens para atender ao serviço militar. A implementação do decreto gerou boatos entre a população de que o governo pretendia submeter os cidadãos mais pobres à condição de escravos, assim, afetando inclusive a população de brancos.

    A Reação Popular

    Foi então quando homens, mulheres e até meninos armados invadiram a igreja Matriz Pau D’Alho em Pernambuco e devastaram todos os papéis de aviso sobre tal decreto. Esse acontecimento influenciou outros movimentos em diferentes províncias onde também se contestava as medidas decretadas. As demais reações eram sempre à base de foices, enxadas e espingardas e os ataques eram feitos principalmente em prédios, com gritos de ‘’Abaixo a lei, morra o governo’’.

    Consequências

    O governo então reagiu movendo mais de mil soldados integrantes da polícia, convocando a guarda nacional e também se utilizando da ordem de padre Capuchinhos. Esta última conclamou os fiéis a respeitar a ordem pública, caso contrário estariam se submetendo ao fogo do inferno. Então, no final de janeiro de 1852 a paz se restabeleceu e os decretos foram suspensos. O primeiro censo brasileiro só foi enfim realizado vinte anos depois, mas ainda sem registro civil, que foi somente adotado no período de república do país.

    http://www.estudopratico.com.br/revolta-do-ronco-da-abelha/

        1. Ao JNS!

          ” Outra paródia sobre a “Casa de Caboclo”, de Chiquinha Gonzaga e Hekel Tavares foi CASA DO PAULISTA, cançonetaa de Ester Ferreira Viana, também gravada por Francisco Alves e Grupo Odeon em disco ODEON nº 10.442-a, lançado em agosto de 1929″

          Em A HISTÓRIA CANTADA NO BRASIL EM 78 ROTAÇÕES – NIREZ.

          Fico feliz porque, pelo menos meu guru JNS está se dando ao trabalho de ouvir as músicas… De quase 50 comentários, se lê, em sua grande maioria, opiniões maniqueístas ou bairristas. Sobre as músicas contidas nos vídeos, necas de pitibiriba… Fazer o que?

          Envio outra Paródia sobre a canção Casa de Caboclo:

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=YjEFKviKKzM%5D

  6. O erro do (humano) Luciano

    Foi repetir a frase goebbeliana, de causa e efeito comprovadamente farsesca:

    “e apesar de terem sido vencidos os paulistas, o Brasil ganhou uma constituição”.

    De resto, se trouxer uma coleção de canções nazistas, também podem ser vistas como música e história.

    Como já se comentou aqui, neste e em outros posts, os jornais da época e o decreto (aqui publicado) mostram que ao contrário do que se quer propagandear, a Constituinte de 33 e a Constituição de 34 NÃO SÃO EFEITOS da revolução oligarquista de 1932.

    Antecipada publicamente em jornais e decretada em maio, portanto ANTES da tal revolução que tomou sangue de brasileiros) e ouro de paulistas sendo usados por oligarcas que perderam poder.

    Apesar de saberem disso, pois são FATOS históricos (e não inferências) insistem (fingindo-se de surdos), em vender a Constituição de 34 como efeito da revolução oligarquista de 32.

    Nunca foi!

  7. Essa asneira nunca foi

    Essa asneira nunca foi revolução, que mente mais retrógrada lembraria de uma derrota com tal conjunto de simbolos. Isso esta mais para história fabulosa ruim do que História que espelhasse uma revolução sem a mínima necessidade. O emburrecimento traduz tanto reflexo nos dias de hoje…haja loiras…

  8. JUÓ BANANERE!
      [video:https://www.youtube.com/watch?v=zgZK550nAPY%5D  

    Io nasci in Macaé

    sô branco i sô divogato

    já tive bicho di pé

    i fui també avaciinado

    fui pueta i giurnalista

    disputato, senatore

    secretario guvernista

    prefecto i governatore

    ai qui sodate qui io tegno

    du tempo que io era o malio

    du tempo qui era io

    qui amandava nu baralio

    istu tempo tô gustoso

    parece qui no ritorna

    ôji no sô maise malio

    di malio, virê bigorna

     

    desdi o dia qui nasci

    sempri tive um bruto pelo

    imbora curresse aí

    qui io fosse um simples camelo

    a migna istrela, Giuligno

    fui vucê qui apagô

    tu entrô no mio camigno

    logo o azaro mi pegô

    ai qui sodate qui io tegno

    du tempo que io era o malio

    du tempo qui era io

    qui amandava nu baralio

    istu tempo tô gustoso

    parece qui no ritorna

    ôji no sô maise malio

    di malio, virê bigorna

     

  9. leitura

    “porém existe uma infinidade de brasileiros que sequer dela ouviram falar.”

    Para esses recomenda-se 1932 – A GUERRA CIVIL BRASILEIRA, do Stanley Hilton.

  10. Mais uma “revolução

    Mais uma “revolução popular”… mentira!

    9 de Julho foi um golpe fracassado que a elite e a oligarquia paulista insiste em titular como popular.

    Foi a mesma elite e a mesma oligarquia que em 64 derrubou Jango.

    Com Getúlio foi diferente!

    Como o Nassif já expos aqui no blog… Jango era fraco politicamente e estava só, sem apoio… dançou!

    Alias, o mesmo aconteceria com Lula… de novo a Mídia Familiar perdeu mais uma batalha!

    Como fracassaram quiseram colocar a população paulista nesse balaio!

    Morei em São Paulo e muitos paulistas sequer sabiam do que se tratava.

    Ficava intrigado com isso! Somente um amigo meu soube me explicar o que foi a Constitucionalíssima de 32!

    E mesmo assim totalmente deturpada!

    Tive que pesquisar nos livros de história e na internet.

    Em São Paulo não existe um único monumento ou homenagem a Getúlio Vargas… uma grande injustiça!

    Afinal não foi o POVO de São Paulo que mais uma vez tramou contra o gov. federal!

    Getúlio fez muito pelo Brasil.

    1. Na verdade já  há

      Na verdade já  há esclarecimento sim sobre a realidade dos fatos, acontece que 

      isso tudo foi passando de geração, cristalizando o equivoco,atualmente (faz anos)

      é discutido mais amplamente, assim como a revolução farroupilha no Sul entre outras,

      é a história, mas tem maluco que tem orgulho ou nostalgia do que não viveu ou entendeu.

  11. Revolução de 32 e o tenentismo

    O Hebert Levy escreveu um livro sobre isto.

     

    Após a vitória da Revolução de 1930, quase todos os governos dos estados brasileiros foram entregues aos tenentes, e a incapacidade dos tenentes de governar depois que assumiram o poder nos estados foi assim comentada pelo João Cabanas, um dos chefe da Revolução de 1924 e revolucionário de 1930, no seu livro “Fariseus da Revolução”, de 1932, que escreveu sobre o tenente João Alberto Lins de Barros, que governou São Paulo, e os demais tenentes:

    Cquote1.svgJoão Alberto serve como exemplo: Se, como militar, merece respeito, como homem público não faz juz ao menor elogio. Colocado, por inexplicáveis manobras e por circunstâncias ainda não esclarecidas, na chefia do mais importante estado do Brasil, revelou-se de uma extraordinária, de uma admirável incompetência, criando, em um só ano de governo, um dos mais trágicos confusionismos de que há memória na vida política do Brasil, dando também origem a um grave impasse econômico (déficit de 100.000 contos), e a mais profunda impopularidade contra a “Revolução de Outubro”.. e ter provocado no povo paulista, um estado de alma equívoco e perigoso. Nossa história não registra outro período de fracasso tão completo como o do “Tenentismo inexperiente”!.Cquote2.svg
    — João Cabanas

    No texto acima, escrito em fevereiro de 1932, na frase ter provocado no povo paulista, um estado de alma equívoco e perigoso, o tenente João Cabanas, praticamente prevê a eclosão da Revolução de 1932, ocorrida poucos meses após o livro ter sido escrito.

     

    Ps. Sobre o Hebert Levy:

    12 de Agosto de 2010
    Jornal do Dia – Livros de Herbert Levy são doados a São João da Boa Vista 

     

    Livros que pertenceram ao político Herbert Levy foram doados a Sâo João da Boa Vista. Um acervo com aproximadamente cinco mil exemplares, que estava na casa da família de Levy em São Paulo. Como a esposa do político morreu no começo deste ano, os filhos resolveram doar o material. Os livros vieram para São João da Boa Vista devido a uma pesquisa elaborada pelo historiador Francisco Arten. O pesquisador sabia da passagem de Herbert Levy pela região durante a revolução de 32, e que pouco antes de morrer ele teria dito a família que gostaria que seus livros fossem doados pra esta região. Herbert Levy ocupou dez mandatos consecutivos como deputado federal. Nasceu na capital paulista em 1911, e morreu em 2002. Segundo Arten, Herbert Levy escreveu um relatório explicando a passagem dele pela região de São João da Boa Vista durante os combates de 32.

     

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