Denúncia: Assédio nas Ruas de Nova Iorque Torna Campanha Viral

Assédio nas ruas de Nova Iorque torna campanha viral

https://www.youtube.com/watch?v=b1XGPvbWn0A]

O vídeo da rapariga que passou 10 horas a andar nas ruas de Nova Iorque, sendo assediada verbalmente mais de cem vezes, foi visto por mais de 6 milhões no Youtube no primeiro dia de publicação.

O vídeo foi produzido pelo movimento Hollaback!, que alerta a sociedade para acabar com o assédio de rua, e consistiu em colocar uma câmara oculta na pessoa que andava uns metros à frente da rapariga. Durante as dez horas em que percorreu as ruas de Nova Iorque, foi assediada verbalmente mais de 100 vezes, sendo mesmo “acompanhada” ao longo de vários minutos do seu trajeto por alguns dos autores das palavras de assédio.

Para a Hollaback!, o assédio de rua é uma forma de assédio sexual no espaço público e pode ir desde o piropo, a perseguição até à masturbação em público e agressão. “O assédio de rua atinge desproporcionadamente as mulheres, as pessoas de cor, lésbicas, gays, bissexuais, trangéneros e queer (LGBTQ) e jovens”, diz o site do movimento. “Embora o grau de assédio sobre a Shoshana [a rapariga do vídeo seja chocante, a verdade é que o assédio que as pessoas de cor e LGBTQ enfrentam é frequentemente bem mais grave e mais provável de escalar para a violência”, acrescentam.

“Estas formas de assédio não são apenas sexistas – mas também racistas e homofóbicas por natureza”, concluem os organizadores da campanha que contou com o apoio do criativo Rob Bliss para a execução do vídeo. Bliss diz ter-se inspirado na experiência da sua namorada, que sofre assédio verbal com enorme frequência, e foi ele que transportou a câmara que filmou o vídeo que se tornou viral, recuperando o debate sobre o assédio verbal nas ruas de todo o mundo.

 

http://www.esquerda.net/videos/assedio-nas-ruas-de-nova-iorque-torna-campanha-viral/34653
Redação

51 Comentários

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        1. De jeito algum. Vc é q está projetando suas “certezas” machistas

          Vc só acha que todas as mulheres gostam desse desrespeito para se auto-justificar, nao ver o lado agressivo do comportamento que pratica. Assédio na rua aborrece, intimida, às vezes até amedontra. Quer conquistar uma mulher, vá aos lugares adequados, com as mulheres que já tiverem sido apresentadas a você ou estejam num ambiente de azaraçao e dêem sinais de que estao interessadas na abordagem. A rua nao é um ambiente assim, e esse comportamento na maioria das vezes aborrece e incomoda. . 

          1. Cara Amiga Anarquista

            Devo reconhecer que, em parte, você tem razão.

            Mas você se engana porque se toma como modelo, infelizmente você não serve como exemplo, pois, foge completamente das características da maioria das mulheres. Aliás, como a maioria dos homens desse blog está fora do estereótipo de homem macho.  

            Você crê mesmo que a maioria das mulheres coloca uma roupa provocante e desfila nas ruas para ser ignorada? Acorda Anarquista.

            O problema é que tudo o que excede é pernicioso e incomoda, lógico que seria muito bom que apenas alguns poucos homens – de preferência bonitos – se manifestassem quando vissem uma bela mulher passando na rua, contudo, sinto dizer, mas não há como conter a natureza masculina.

            Não sou machista, nem me lembro se alguma vez me dirigi a uma bela estranha na via pública com segundas intenções, todavia acho perfeitamente natural o assédio de homens a mulheres ou até vice-versa. O erro está em se avançar o sinal e passar dos limites.

            Um grande abraço, Analu. Saiba que sou seu admirador e que a mim não causa nenhuma surpresa ou indignação seu feminismo, por vezes exacerbado, pelo contrário, alegro-me por poder estar do mesmo lado de tão nobre mulher.

          2. Vc está insistindo na defesa do desrespeito

            A roupa que as mulheres escolhem usar NAO VEM AO CASO. É direito delas. E se a “natureza masculina” é de idiotas desrespeitadores, tá na hora de mudar, que as mulheres nao têm que suportar assédio porque os pobrezinhos dos homens nao conseguem se controlar. Nao me tomo de jeito nenhum por modelo até porque, quendo jovem e quando a situaçao nao era de perigo, sabia bem pôr os engraçadinhos no seu lugar. Dava cada resposta que o ego dos infelizes ficava doente por meses. 

            Aliás tive uma experiência fantástica na Europa, quando fui com um grupo de feministas fazer uma “brincadeira” com homens como as que eles fazem cotidianamente com as mulheres. Nos pusemos a cinco num carro, e gritávamos “gracinhas” para homens na rua, na escala toda de assédio que eles usam, desde a bobinha “o mais bonitinho é o do meio”, diante de 2 rapazes, até “olha o pau daquele ali”. Os caras só faltavam cavar um buraco para se enfiar. 

            Vc devia se imaginar nessa situaçao. Talvez conseguisse começar a compreender como as mulheres se sentem. 

          3. Utopia: eu quero uma pra viver.

            Você venceu, Analu.

            Conseguiu me convencer que a MAIORIA das mulheres que se produz e fica maravilhosa, se andar o dia inteiro e não receber nenhuma cantada vai ficar muito feliz.

            Valeu pela lição do politicamente correto.

            Num próximo post já saberei como me portar, mandarei às favas os fatos e me engajarei à causa.

             

          4. Insistindo no direito ao desrespeito, mais uma vez

            Mesmo que fosse verdade que a maioria das mulheres gosta disso, o que nao é, ou nao estariam fazendo campanha para que os homens parem com isso — e essa é a segunda matéria que vejo só aqui no blog e só nos últimos meses –, bastaria que algumas mulheres nao gostem para que a cantada seja um desrespeito se feita sem saber o que a mulher específica pensa. Mulheres nao existem para o prazer dos homens, nao têm obrigaçao de suportar o que os homens querem.  

    1. É muito presunçoso…

      A velha ideia de que mulher precisa de aprovação de homem (ainda que seja de um desconhecido…) pra ser feliz.

      Típica ideia presunçosa, nascida da cabeça de quem acha que o mundo gira em torno do próprio pau…

  1. Dica para solteiros

    Primeiro, deveria ser definido o que é assédio. Um homem abordar uma mulher por quem se interessou com um “oi” é assédio? No vídeo, um mero “como vai vc?” é colocado como assédio.

    Se for, eu nunca fiz este tipo, nunca fui de tomar muito a iniciativa, talvez por timidez ou por insegurança mesmo.

    Porém, o que notei durante minha vida de solteiro é que os colegas que assediavam constantemente, mesmo que mais feios e/ou mais burros, eram mais bem sucedidos com as mulheres. Era uma conta simples: se o cara é bem sucedido em apenas 10% das cantadas, aquele que passou dez cantadas vai sair acompanhado, enquanto aquele que ficou parado fica sozinho.

    E, se vc não for o tipo “alfa”, nem pense em uma estratégia de esperar a mulher lhe abordar. Não vai.

    Já o lado feminino, ainda que odeiem 99% dos assédios, vai gostar daquele 1% que resultou em um relacionamento. E, acreditem, não é tarefa fácil para os homens identificar aquela mulher que vai ser receptiva. Principalmente para os feinhos…:)

    1. Simples

      Abordar uma desconhecida em um ambiente que nada tem a ver com paquera e’ assedio.

      Tem gente que e’ masoquista e gosta de apanhar, mas isso nao te da o direito de sair por ai batendo em todo mundo para encontrar o 1% que vai gostar.

      1. Existe um ambiente para

        Existe um ambiente para paquera? Se a pessoa não gostar de bares e boates, e não tiver um grande grupo de amigos, estará condenado a morrer solteiro? Que bobagem! Até em um supermercado é possível conhecer alguém interessante.

        Há um filme que vc deveria assistir – “Como se fosse a primeira vez”, sobre uma moça que sofre um acidente e perde a capacidade de memória após esse dia. Uma vez, em uma lanchonete, um rapaz a aborda e é bem sucedido. Ao saber do problema da moça, e já apaixonado, ele resolve repetir exatamente a mesma abordagem em outro dia, e leva um grande fora.

        Ou seja, faz parte do jogo. Um homem nunca vai saber se vai ser bem sucedido, e por isso vai tentar na incerteza, e levar sim alguns foras. E nesses a mulher vai ficar chateada. O mundo que vcs querem é muito chato. Daqui a pouco cada um vai ser obrigado a preencher uma ficha na internet e encontrar seu par por meio de um sistema gerenciado pelo Estado.

    2. Dica para solteiros

      Fale com mulheres que vc conhece, ou que estao no seu meio social e em lugares de convivência como festas, etc. Nao na rua, nao com gracejos estandardizados, nao se vc tem dúvida se pode incomodar ou nao. É tao difícil assim de entender isso? 

      1. É difícil de entender, porque

        É difícil de entender, porque tenho alguns casais amigos que foram formados a partir de abordagens dos homens em lugares públicos, a até então desconhecidas.

        Um amigo conheceu sua esposa em um ônibus. Outro namora uma moça que abordou caminhando na rua.

        E, acredite, nunca se há certeza total de sucesso em uma cantada.

        Se por um lado é ruim para mulheres receber cantadas que não quer, para o homem também é desagradável tomar coragem e se submeter a levar uma fora. Como falei antes, nunca fui audicioso nesse quesito. Eu até gostaria que a parte da abordagem fosse dividida com as mulheres. Porém, por mais modernas que sejam, costumam esperar a iniciativa masculina. Há exceções, que como sempre servem para confirmar a regra.

        1. Puxar conversa num clima q a outra pessoa mostra aceitaçao

          é muito diferente de dar uma cantada numa mulher que anda pela rua. Vc adora dar uma de mané, né? Nao entende as coisas mais óbvias. 

          1. Eu estou falando exatamente

            Eu estou falando exatamente sobre dar cantada em uma mulher andando pela rua. Como disse, um casal amigo foi formado dessa forma, e são felizes.

            E não precisa ser agressiva. Podemos debater um assunto sem nos referirmos à pessoa, ficando apenas no objeto que é discutido.

          2. Ah bom. Se pode dar certo uma vez e amola 20 vezes p/ vc tá bom

            Mané. O fato de poder dar certo uma vez NAO JUSTIFICA que vc amole mulheres que nao estejam interessadas nisso. Acha que as mulheres tao à sua disposiçao, para os seus caprichos? Nao dá p/ deixar de ser agressiva com sua cara de pau. 

            E duvido que o caso do casal amigo seu seja exatamente esse. Uma coisa é estar numa fila, ou num ônibus,  e puxar conversa (sobre a fila, o q ocorre no ônibus ou outro assunto, nao cantada direta…) e daí engrenar uma paquera. Outra muito diferente é amolar uma mulher que simplesmente anda na rua. 

          3. Ok. Se um homem estiver

            Ok. Se um homem estiver andando na rua, e ver uma mulher que desperte uma grande paixão, não pode abordá-la com um “oi, posso te conhecer”?

            Isso é assédio? Foi minha primeira pergunta neste tópico. 

            eu prefiro ser um mané romântico do que ser amargurado com a vida….

             

          4. Sério…

            Que você não sabe a diferença entre uma cantada e assédio? Como vc pode confundir as duas coisas? Sabe qual foi a primeira vez que eu fui “cantada” (segundo a tua definição?) Eu tinha dez anos! Corpinho de garoto, sério, só dava pra saber que eu era menina pelo cabelo. Caminho para padaria, um cara vira pra mim e diz que minha b*$%¨¨nha devia ser bem apertadinha, boa de arrombar. É isso que vc tá defendendo. Deveria ter vergonha…

          5. Confusão total

            Você está confundindo crime de pedofilia com cantada na rua.

            Pense bem…

            Depois não vai poder reclamar quando um idiota boçal confundir homoafetividade com pedofilia.

          6. Nova confusão

            Se um sujeito se dirigir a uma mulher nos termos em que o pedófilo se dirigiu a Aline estará praticando crime e não dando uma cantada ou fazendo um mero gracejo.

            É necessário separar as coisas senão fica difícil a discussão e até o entendimento da questão.

          7. Isso é crime, Aline.

            Isso é crime, Aline. Pedofilia.

            No caso do vídeo, um mero “como vai vc?” É contabilizado como assédio.

          8. Notado, mas voce ignorou 99

            Notado, mas voce ignorou 99 cantadas pra se concentrar na unica excessao, o homem de bonina que estava tentando vender alguma coisa e continuou depois que ela passou:  nao vale.

          9. Psiquiatra

            Se um homem estiver andando na rua e achar uma total desconhecida que lhe desperte uma grande paixao irresistivel, ele deve procurar um psiquiatra. Saber lidar com impulsos animais e’ o que diferencia a nossa especie e essa pessoa claramente nao desenvolveu essa habilidade. Nao e’ romantismo, e’ egoismo puro.

          10. Se um homem estiver andando

            Se um homem estiver andando na rua, e ver uma mulher que desperte uma grande paixão, não pode abordá-la com um “oi, posso te conhecer”?

            Pode? É, digamos que possa. Mas vai ficar sem a sua grande paixão, por que é uma iniciativa perfeitamente idiota.

            Perguntar as horas – por exemplo – é um método menos imbecil. “Posso te conhecer?”… a resposta óbvia é “não, a troco de quê”?

      2. É difícil de entender, porque

        É difícil de entender, porque tenho alguns casais amigos que foram formados a partir de abordagens dos homens em lugares públicos, a até então desconhecidas.

        Um amigo conheceu sua esposa em um ônibus. Outro namora uma moça que abordou caminhando na rua.

        E, acredite, nunca se há certeza total de sucesso em uma cantada.

        Se por um lado é ruim para mulheres receber cantadas que não quer, para o homem também é desagradável tomar coragem e se submeter a levar uma fora. Como falei antes, nunca fui audicioso nesse quesito. Eu até gostaria que a parte da abordagem fosse dividida com as mulheres. Porém, por mais modernas que sejam, costumam esperar a iniciativa masculina. Há exceções, que como sempre servem para confirmar a regra.

  2. Humm.. eu achei interessante

    Humm.. eu achei interessante foi a paisagem de Manhatan no verão. Vi cameløs, pichação, obras atrapalhando o pedestre de andar no passeio. E homens mexendo com mulheres na rua. Ano passado estive lá no inverno com neve e quase não tinha gente na rua. É verdade que havia umas ruas secundárias meio sinistras, com lojas fechadas, mas nada parecido com isso.

  3. Não se preocupe quando chegar

    Não se preocupe quando chegar aos 40 anos isso acaba.

    Se é uma “rapariga” não deveria estar triste, demanda garantida, rapariga no Brasil é sinonimo de meretriz. 

    1. Voce Alianca, adoraria que

      Voce Alianca, adoraria que sua irma, ou sua filha adolescente, passassem por situacoes analogas, nao eh mesmo? Se viessem reclamar com voce, ” fui seguida por um desconhecido na rua por cinco minutos; ele ficava falando coisas agressivas e sem nocao o tempo todo”, voce diria: “aproveita, querida, porque quando fizer quarenta anos, voce nao vai ter mais esse gostinho”

      A direita consegue ser asquerosa em todas as suas manifestacoes. Affff!

  4. Os colegas aqui que gostam de

    Os colegas aqui que gostam de assédio às mulheres certamente mudariam de ideia se as assediadas fossem suas parceiras, ou filhas, ou mães…

    1. Assédio é quando uma mulher

      Assédio é quando uma mulher não quer ouvir gracinhas, grosserias ou receber carícias de caras sem noção, e sem respeito. 

    2. Esta eh facil. Pergunte-se

      Esta eh facil. Pergunte-se que tipo de abordagem masculina sua filha NAO gostaria de receber. Ou sua irma. Se ficar na duvida, pergunte a elas.

      1. Minha filha veste se igual

        Minha filha veste se igual essa mulher do video -claro, todo mundo na escola dela adora e veste tambem, o nome eh tight fit jeans.  A primeira vez que eu vi alguem olhar pra bunda dela foi na semana que ela tinha feito 13 anos.  Advinhe…  era um brasileiro de 26 anos, casado, com filhas.

        Eh foda, viu?

  5. Tem um elefante na sala nesse

    Tem um elefante na sala nesse vídeo que provavelmente ninguém aqui nesse blog do Nassif apontará. Nos comentários do YouTube aparece. É algo que, infelizmente, me incomoda bastante e mais pessoas certamente notarão. Minorias atacando minorias. Triste, muito triste. Mas é impossível não notar, infelizmente.

  6. Assédio de rua, quando

    Assédio de rua, quando realmente acontece, é uma coisa mesmo muito chata. Eu nunca fiz isso. Acho coisa de cafajeste. Quem está interessado conquista na categoria. No Brasil, o assédio de rua mais usado é o famoso “gostosa”. Muitas mulheres escutam isso, todos os dias. É um negócio um tanto desrepeitoso, que trata a mulher como objeto sexual e não é por aí. Mulher é um ser humano que tem que se tratado com respeito.

    No entanto, concordo que algumas abordagens do vídeo não são assediantes, propriamente. Vi alguns meros cumprimentos, a exemplo de “oi, como vc vai?”, que não é uma manifestação que constrange a mulher. Considerar isso um assédio me pareceu um tanto exagerado. NIsso eu concordo com Aleandro Chavez. Há que se ter razoabilidade também. Caso contrário, você acaba por interditar qualquer possibilidade de envolvimento inter-pessoal, já que ninguém poderá ultrapassar o limite considerado assediante.

    Se o conceito de assédio de rua for alargado do jeito que o vídeo retrata, simplesmente dirigir a palavra a alguém desconhecido será considerado assédio, uma intromissão indevida na privacidade ou liberdade do outro de não ser incomodado, em nenhuma situação. Considero uma visão extremamente individualista e anti-coletiva das relações sociais, algo tipicamente liberal na linha anglo-saxã. Ideologicamente, o vídeo é libertarianista. A mensagem é clara: cada um na sua, ao ponto de quase interditar a dinâmica nos contatos inter-pessoais. Isso, esse aspecto do vídeo, que aparece em algumas passagens, eu considerei exagerado.

    1. Assedio nao precisa

      Assedio nao precisa “constranger”. Quer dizer que se a menina nao for timida e virar um tapa na cara do fulano, deixa de ser assedio, so porque ela nao se constrangeu?

      Cada coisa que a gente tem que ouvir quando as pessoas querem justificar o preconceito e o machismo!

      Olha so, o negocio e’ simples. O problema aqui e’ a objetificacao da mulher. E o suposto direito superior do homem de abordar qualquer mulher que lhe interesse, independentemente de qualquer abertura da parte dela. Um “oi, como vai?” nesse contexto significa: “olha, nao te conheco, mas como voce e’ gostosa e eu quero transar com voce (e com qualquer uma que apareca), eu tenho todo o direito de chamar sua atencao, independentemente de que seja claro que voce nao esta pensando nisso agora e provavelmente esta apressada para fazer algo importante… Mas hei, voce e’ apenas uma mulher, portanto nao se esqueca que sua funcao principal e’ satisfazer a um homem sexualmente – e ja que estamos falando nisso, que tal se esse homem fosse eu?”

      Parece-me bastante ofensivo. E evidentemente, o cara nesta situacao em 80% dos casos SABE que nao vai dar certo. Sabe que a menina ou vai se constranger ou vai se sentir mal ou vai se irritar. Mas nao importa, ele faz assim mesmo.

  7. É uma total falta de “sifragol”.

    Ouve algumas defesas dos falsos galanteadores, porém eu diria que quem os defendeu assim como os assediadores não tiveram o que se diz nos dias atuais, a mínima noção.

    Eu definiria no caso do vídeo, que as abordagens realmente podem ser consideradas claramente como assédio, pois fica evidente que a senhorita do vídeo engatou uma primeira e saiu olhando para frente sem dar a mínima indicação que estava na rua para puxar assunto com ninguém, até parecia marchar nas ruas da cidade.

    A postura corporal que a mesma assume e a velocidade em que ela caminha, mostra claramente que ela não está a fim de papo nem com um artista de cinema. Logo, qualquer “pseudo” galanteio (sem falar de grossuras) pode ser creditado a falta de que se chamava “simancol” no passado.

    Quando há muito tempo quando não era um respeitável avô, e era um jovem solteiro, sempre procurei fazer uma leitura da disposição e da situação em que estavam as jovens da época para dirigir a palavra. Citaram aqui um casal que se encontrava num ônibus e após conhecerem vieram posteriormente a se casar. Isto é possível, porém duvido que o rapaz tenha se virado para a futura esposa e tenha dito de supetão:

    – Oi gostosa!

    Abordagens em ambientes públicos geralmente são feitas através de alguma conversa preliminar que passe por assuntos diversos, tais como:

    – A senhorita sabe a onde fica o fim da linha do ônibus 27?

    Conforme a receptividade a pergunta, começa uma conversa, mas realmente galanteios para uma pessoa que está caminhando com pressa e sem mostrar à mínima disposição a conversa é assédio.

    Posso até estar errado, mas sem o mínimo “clima”, tentar começar qualquer coisa é burrice.

    .

    1. Existe diferença entre assédio e meramente dirigir a palavra

      Existe uma grande diferença entre assediar alguém e meramente dirigir a palavra a uma pessoa que não quer, de modo algum, ser importunada.

      Se a segunda situação for considerada assédio, em todo e qualquer caso, um mero cumprimento, a exemplo de “Olá, td bem?” ou um banal “bom dia”, será reprovado, o que eu acho um completo exagero.

      Não considero correto querer estipular como critério do assédio a exclusiva vontade individual da mulher a quem a palavra é dirigida de não querer ser importunada. É preciso analisar o teor da mensagem, é claro. Até porque, salvo suscetibilidades neuróticas anti-sociais, não faz mal a ninguém que palavras não evidentemente ofensivas sejam dirigidas às pessoas.

      É irrazoável querer blindar as pessoas nesse nível. Que a pessoa não queira ser importunada, de nenhuma forma, eu entendo. Mas daí querer que quem, mesmo de forma inofensiva, desrepeite isso seja considerado um assediador violador de direitos humanos, em todo e qualquer caso, eu considero um rematado absurdo, totalmente irrazoável e desproporcional.

       

    2. O assediador nao esta paquerando

      O que ninguem comentou aqui – menos ainda os supostos defensores das situacoes de assedio – e’ que o objetivo em uma grande parte dos casos nao e’ de paquera.

      O que existe e’ machismo puro e simples. E a violencia nao esta no elogio, esta no fato de que a maioria dos homens no video ja sabem de antemao que nao vao ser bem recebidos. O assediador nao esta buscando uma relacao amorosa e nem mesmo uma relacao sexual. Esta apenas demonstrando animosidade contra a menina que certamente lhe vai ignorar.

      E o fazem, mesmo sabendo que nao terao nenhuma reciprocidade e e’ ai que esta a violencia: na demonstracao pura e simples de que seu seu direito de “cantar” e de nao ser ignorado e’ superior ao da menina que nao esta nem pensando nisso no momento. 

       

  8. Viva a liberdade porque o importante é ser feliz

    Tenho um filho muito bonito que rotineiramente recebe cantadas na rua.

    Outro dia só por brincadeira eu lhe disse que gostava de andar com ele porque a mulherada não tirava os olhos de mim. Ele riu a beça porque sabe que os olhares são todos para ele que curte bastante o fato ser admirado pelas mulheres.

    Com o sexo feminino ocorre mais ou menos o mesmo, excetuando uma ou outra muito orgulhosa que se acha uma deusa inacessível, a maioria das mulheres gosta de ser admirada.

    É essa a minha sincera opinião e se alguém não gostou que me processe. Se para tanto necessitar do número do meu CPF, RG e da minha ZONA eleitoral é só avisar que disponibilizo sem maiores delongas.

    FUI !!!!!!!!!!!!

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