Intolerância religiosa no país do sincretismo

Em junho de 2015, uma menina de apenas 11 anos foi apedrejada por homens que antes de praticar a agressão a insultaram dizendo que ela iria para o inferno. A garota é iniciada no Candomblé e quando foi abordada estava vestida com trajes típicos, a caminho do centro espiritualista na Vila da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, acompanhada de parentes e irmãos de santo.

O caso de intolerância religiosa repercutiu por atingir diretamente uma criança. Mas os casos de desrespeito religioso não são incomuns no país. Segundo dados do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, só na Bahia, a cada mês pelo menos duas pessoas são agredidas ou desrespeitadas por conta da religião. As mais atingidas são aquelas que professam os credos de matrizes africanas. 

Para discutir o fenômeno da intolerância no Brasil e formas de evitar novos casos de violência, Luis Nassif recebeu no programa de debates Brasilianas.org o representante da organização Liga Humanista Secular do Brasil, de ateus e agnósticos, Marcos Rosa; o representante das religiões de matrizes africanas e membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, professor Ivanir dos Santos e o coordenador da página do Facebook, Igreja Povo de Deus em Movimento, Padre Paulo Bezerra. 

https://www.youtube.com/watch?v=zu_KVdXlaqA

Redação

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