Aplicativo de smartphone acompanha taxa de coagulação sanguínea em tempo real

Jornal GGN – Pacientes de problemas cardíacos que precisam fazer uso constante de medicamentos anticoagulantes, agora podem contar com um aliado na tela do smartphone. Um aplicativo permite a análise da taxa de coagulação do sangue em apenas um minuto – tudo sem a necessidade de acompanhamento médico presencial, já que, além da análise, o app pode enviar os dados para o médico do paciente, por e-mail.

O recurso foi desenvolvido pela startup Qloudlab, que está realizando teste de aprimoramento do aplicativo. “Tal teste irá melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas que passam por esse tipo de tratamento”, afirma Arthur Queval, fundador da startup. Segundo ele, o app transforma o telefone em um mini-laboratório capaz de revelar indícios de coagulação dentro de algumas dezenas de segundos.

O sistema conta com uma película depositada sobre o dispositivo que é feita de uma camada de plástico que é microestruturada com apenas alguns micrômetros de espessura. Uma gota de sangue entra por ação capilar e entra em contato com uma molécula para iniciar o processo de coagulação. O telefone, então, lê os resultados pela análise das perturbações no campo elétrico, que é a superfície das telas do iPhone ou dispositivos da Samsung, por exemplo.

Essa perturbação do campo elétrico acontece sempre que o usuário toca na tela com o dedo. Esta alteração, produzida pelo caminho do sangue no filme, é analisada e interpretado por outro aplicativo específico, também desenvolvido pela Qloudlab. Como a dosagem errada de anticoagulantes pode causar complicações cardiovasculares, é essencial que os pacientes monitorem cuidadosamente para evitar qualquer tratamento inadequado.

Por meio da análise dos resultados, o médico do paciente pode definir se mantém ou modifica a medicação. A startup já entrou com pedido de patente e demonstrou viabilidade do conceito. O aplicativo recebeu financiamento coletivo pela internet, por meio do qual pôde contratar um bioquímico para ajudar no desenvolvimento do aplicativo. Os desenvolvedores, agora, querem provar que a análise do app é tão segura e confiável quanto um teste de laboratório para levar, a partir de 2015, o aplicativo ao mercado.

Com informações do Phys.org

Redação

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