Gadget mede vitamina D, testosterona, fertilidade e até vírus da gripe

Jornal GGN – Um gadget para smartphones, atualmente em desenvolvimento nos Estados Unidos, pode ajudar os usuários a fazer medições de taxas de vitaminas, níveis de inflamação, fertilidade, testosterona e do vírus da gripe no corpo. A Cue é como se fosse um laboratório clínico pessoal e portátil, que usa amostras de sangue, saliva e mucosa nasal. A ferramenta será lançada no segundo trimestre de 2015 para plataformas Android ou iOS.

Apesar disso, interessados já podem encomendá-lo antecipadamente através do site da empresa. O preço do produto está na faixa de US$ 149 para as primeiras mil unidades. A venda prévia, no entanto, não implica que o produto esteja aprovado: a FDA, agência do governo americano que regulamenta a venda de medicamentos e produtos relacionados a saúde, ainda não tem posição oficial do produto, segundo a própria empresa.

O Cue consiste em uma caixinha onde é inserido um cartucho. São cinco tipos de cartuchos diferentes, um para cada teste. Descartáveis, os cartuchos vêm acompanhados por um bastão para coleta individual de amostras. Para os testes de inflamação, fertilidade e vitamina D, o usuário coleta uma gota de sangue. A amostra da saliva é usada para teste de níveis de testosterona., enquanto o de mucosa nasal serve para o teste de gripe.
Após a coleta, o bastão é inserido no cartucho. Em alguns minutos, os dados são enviados via Bluetooth para o smartphone, que dá os resultados. O pacote com cinco cartuchos para testes de vitamina D, testosterona, inflamação e fertilidade custará algo em torno de US$ 20, já o de três cartuchos para teste de gripe deve ficar em US$ 30. O aplicativo gera gráficos comparando os testes e dá sugestões de alimentação e de exercícios físicos dependendo dos resultados.

Segundo a empresa, em casos mais críticos, será possível contactar diretamente familiares ou mesmo o médico do usuário, desde que este tenha autorizado previamente. O Cue, ainda segundo a empresa, conta com a colaboração de médicos e pesquisadores, que atuaram como conselheiros no desenvolvimento. Foram quatro anos de pesquisas para a elaboração do produto. Os criadores ainda esperam adicionar outros testes no futuro e e há planos de firmar parcerias com outros apps.

Com informações do MobileTime.

Redação

6 Comentários

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  1. Se a noticia não for

    Se a noticia não for fake, causará uma verdadeira revolução na saúde. Seria apenas o início. Observe-se que os testes oferecidos são dirigidos a população idosa.

    1. Não vejo revolução vinda

      Não vejo revolução vinda disso.

      O sujeito faz o teste, e supõe-se que com o aparelho venha uma tabela de valores de referência. O sujeito fica sabendo que está fora dos valores de referência o que ele vai fazer é procurar um médico. O médico provavelmente solicitará os mesmos exames mas em método que ele ache mais confiável, via laborátório.

      Nada muda.

      A única diferença é se o sujeito detecta algo e pode se automedicar, muitos o farão.

  2. É o grande irmão atuando,

    É o grande irmão atuando, Orwell foi sem dúvida um visionário.

    Imaginemos um teste de HIV positivo ou outra doença de igual envergadura indo parar em outras mãos.  O governo  ou algum órgão qualquer, terá todos os meios para montar um banco de dados sobre a quantas anda a saúde da população, ou, qual ou quais doenças cada indivíduo estará portando, mas, e se essas informações caírem em mãos inescrupulosas, atuando em favor de outros interesses?  As seguradoras, os empregadores e assemelhados devem estar ávidos tanto pelo lançamento do gadget, quanto pela sua propagação pelos quatro cantos do globo.  Já estou antevendo esse gadget, e os cartuchos sendo vendidos a preços módicos, com a finalidade de atingir o maior número possível de pessoas.E viva o progresso, agindo tanto a nosso favor, quanto contra.

  3. Se vier para o Brasil tem de

    Se vier para o Brasil tem de medir “espinhela caída”, dor de corno, caganeira, “astrite”, doença do figo, etc.

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