Atividade econômica cresce 2,3% em 2013

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de atividade econômica (PIB mensal) apurado pela consultoria Serasa Experian recuou 0,1% em dezembro de 2013 na comparação com o mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. Com este resultado, o crescimento acumulado no ano de 2013 foi de 2,3%, maior que o desempenho do ano passado quando, segundo os dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o crescimento econômico brasileiro atingiu 1%. 

Do ponto de vista da oferta agregada, o destaque apurado no ano de 2013 foi o crescimento de 7,3% registrado pelo setor agropecuário, tendo em vista a safra recorde de 188,2 milhões de toneladas de grãos (alta de 16,2% em relação à safra de 2012). Entretanto, os dados ressaltam que tal desempenho não foi acompanhado pela atividade industrial, que cresceu apenas 1,3% em 2013, e nem pelo setor de serviços, cuja expansão em 2013 foi de 2,1% em relação ao ano anterior. 

Pelo lado da demanda agregada, o principal componente ficou com os investimentos que avançaram 6,3% no ano passado em ralação a 2012, ano em que estes haviam caído 4% em relação a 2011. Porém, tanto o consumo das famílias quanto o consumo do governo exibiram fraco dinamismo no ano passado: o primeiro avançou 2,3% e o segundo apenas 1,8% perante os valores de 2012. Também o setor externo, com as importações crescendo muito mais que as exportações (8,7% contra apenas 2,0%) pesou negativamente sobre o desempenho da economia brasileira em 2013. 

De acordo com os economistas da consultoria, “o ano de 2013 foi marcado por uma relativa recuperação do cenário internacional (fim da recessão na Zona do Euro, início do processo de retirada dos estímulos monetários nos EUA) mas também por algumas condicionantes internas (aceleração da inflação, ampliação do déficit externo e elevação das taxas de juros, queda do superávit primário, redução dos níveis de confiança de empresários e consumidores) que acabaram por impedir um crescimento mais vigoroso da economia brasileira”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. CHORA URUBUSADA

    Atividade econômica crescendo, balança comercial positiva, pesquisa apontando Dilma vencedora no primeiro turno, chuvas enchendo os reservatórios das hidrelétricas, emprego bombando … É um assunto auspicioso a cada dia.

    A urubusada vai cortar os pulsos.

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