Balança tem superávit de US$ 916 mi em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresenta um superávit mensal de US$ 916 milhões em novembro, com média diária de US$ 152,7 milhões, segundo dados divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). A corrente de comércio soma US$ 11,316 bilhões (média de US$ 1,886 bilhão). Ao longo de seis dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$ 6,116 bilhões, com média diária de US$ 1,019 bilhão, enquanto as importações foram de US$ 5,2 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 866,7 milhões.  

Pela média, as exportações decresceram 0,4% em relação a novembro de 2012 (US$ 1,023 bilhão), com uma redução de 16,1% nas vendas externas de bens manufaturados, em razão de óleos combustíveis; etanol; bombas e compressores; autopeças; tratores; e suco de laranja não congelado. Também caíram os embarques de semimanufaturados (-11,5%), em consequência de quedas para semimanufaturados de ferro e aço; borracha sintética; celulose; ferro-ligas; e açúcar em bruto. Por outro lado, as vendas de produtos básicos subiram 18,9% por conta, especialmente, de soja em grão; fumo em folhas; minério de cobre; petróleo em bruto; farelo de soja; carne de frango e bovina; e minério de ferro. 

Em relação à média de outubro passado (US$ 992,2 milhões), as exportações avançaram 2,7%, com crescimento nas vendas de básicos (25,7%) e semimanufaturados (4,8%), enquanto se reduziram as exportações de manufaturados (-18,9%).

Importações

Nas importações, o mês apresenta uma redução de 16,1% na comparação com a média diária registrada no mesmo mês do ano passado (US$ 1,033 bilhão). Diminuíram, principalmente, as compras de combustíveis e lubrificantes (-56,9%); adubos e fertilizantes (-41,5%); borracha e obras (-11,4%); veículos automóveis e partes (-11,3%); e equipamentos mecânicos (-9,5%). 

Na comparação com o resultado médio alcançado em outubro de 2013 (US$ 1,002 milhões), verifica-se retração de 13,5% nas importações. Houve queda, especialmente, nas aquisições de combustíveis e lubrificantes (-46,4%); borracha e obras (-18,2%); veículos automóveis e partes (-14,2%); siderúrgicos (-10,2%); adubos e fertilizantes (-9,9%); e equipamentos mecânicos (-7,8%). 

A balança comercial registra déficit de US$ 913 milhões (média diária negativa de US$ 4,2 milhões). Em período correspondente do ano passado, havia superávit de US$ 18,238 milhões, com resultado médio diário de US$ 84 milhões. De janeiro até a segunda semana de novembro (218 dias úteis), a corrente de comércio totalizou US$ 414,087 bilhões (média diária de US$ 1,899 bilhão), com aumento de 2,8% sobre a média do período equivalente do ano passado (US$ 1,848 bilhão). 

As exportações ao longo do ano alcançaram US$ 206,587 bilhões (média diária de US$ 947,6 milhões), resultado 1,9% abaixo do verificado no período equivalente de 2012, que teve média diária de US$ 966,1 milhões. O resultado diário do acumulado anual das importações está 7,9% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 882,1 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 207,5 bilhões (média diária de US$ 951,8 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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