Bolsa se recupera e fecha operações em alta de 0,11%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, cotação do dólar sobe 1,07% e fecha a R$ 3,337 na venda

Jornal GGN – Depois de operar em baixa na maior parte do dia, o índice oficial do mercado brasileiro se recuperou e fechou o dia em alta, acompanhando a melhora do humor dos investidores no exterior.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou o dia em alta de 0,11%, aos 51.901 pontos e com um volume negociado de R$ 5,374 bilhões. Com isso, o índice acumula alta de 0,73% no mês e de 19,73% no ano.

A alta de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras e da mineradora Vale. O ponto de virada nas operações do dia veio após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (banco central norte-americano), na qual foi sinalizado que os juros devem subir apenas quando ficarem claras as consequências da decisão britânica de deixar a União Europeia.

Na agenda econômica doméstica, a Anfavea divulgou dados do setor automobilístico (automóveis e comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas) relativos a junho e o primeiro semestre fechado. A produção das montadoras brasileiras apresentou no primeiro semestre o menor nível desde 2004, com 1,017 milhão de veículos produzidos, uma queda de 21,2% em relação a igual período de 2015. Em junho, embora tenha acelerado 4% ante maio, o total de veículos produzidos é 3,2% menor dos que junho de 2015. Já as vendas no primeiro semestre chegaram a 983.536 unidades, 21,2% menor do que o visto nos primeiros seis meses de 2015. Somente em junho, embora 2,6% maior que em maio, o número representou uma queda de 19,2% em relação ao ano passado.

No exterior, o tom foi de prudência. “Enquanto no oriente e Europa a maior parte das bolsas observou desvalorização, nas américas, beneficiadas pela virada do mercado norte-americano, que chegou a abrir em queda refletindo temores quanto à magnitude dos impactos do Brexit, mas inverteu a direção ao longo do pregão, as bolsas, em sua maioria, valorizaram-se”, dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório. “Nos Estados Unidos, a Ata do Fed deixou evidente que a prudência com o mercado de trabalho e também com o referendo do Brexit norteou a decisão, também destacou-se no documento a divisão entre os próprios membros quanto à decisão, o que reforça ainda mais as incertezas quanto à dinâmica das próximas definições quanto aos juros por parte da autoridade. O mercado considera remotas elevações nas reuniões de julho, setembro e novembro, mas, após a ata de hoje elevou marginalmente as apostas para um aumento na reunião de dezembro”.

No câmbio, a cotação do dólar comercial registrou seu quarto avanço consecutivo e fechou em alta de 1,09%, a R$ 3,337 na venda. Com isso, o dólar acumula um ganho de 3,85% nas quatro últimas sessões, mas tem queda de 15,48% ao longo do ano.

Enquanto os investidores no exterior adotaram uma postura de cautela por conta dos eventuais impactos da saída britânica da União Europeia, o Banco Central brasileiro voltou a intervir no mercado de câmbio, com a venda de 10 mil contratos de swap reverso, que equivalem à compra futura de dólares.

Para quinta-feira, os agentes aguardam a publicação dos dados de produção industrial na Alemanha; balança comercial e saldo em conta corrente na França; produção industrial da Grã-Bretanha; IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) no Brasil; ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE); novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos; balança comercial e saldo de conta-corrente no Japão.

 

 

(com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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