Bolsonaro pagou benefícios a quem não cumpria requisitos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Quase R$ 2 bi foram creditados a caminhoneiros e taxistas que não se adequavam a regras propostas, segundo dados da CGU

O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser declarado inelegível por 8 anos em julgamento no TSE nesta sexta, 30 de junho de 2023. Foto: Alan Santos/PR
Foto: Alan Santos/PR

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pagou R$ 1,97 bilhão a caminhoneiros e taxistas que não atendiam aos requisitos exigidos para receber os benefícios, segundo auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Uma emenda criada às vésperas da eleição presidencial viabilizou a criação do benefício, que pagou benefícios que poderiam chegar a seis parcelas de até R$ 1000. Os pagamentos foram extintos em dezembro, após a derrota de Bolsonaro.

Dentre os 402.773 caminhoneiros favorecidos, quase 30% deles não atendiam aos critérios para receber o benefício.

Entre eles, favorecidos estavam com CPF irregular ou não estavam cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas. Até mesmo pessoas que constam como falecidas em bases de dados receberam o crédito.

O percentual de irregularidades entre os taxistas chegou a 78%: dentre os 314.025 motoristas, 246.722 não preenchiam os requisitos.

A auditoria aponta pagamento a pessoas com CPF irregular, residentes no exterior, que constam como mortas, sem carteira de motorista ou com habilitação vencida.

Com informações do UOL

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Os comentaristas políticos costumam repetir à exastão, o quanto a eleição presidencial, foi equilibrada. Embora a imprensa noticíe as ações em que o ex presidente patrocinou benefícios eleitoreiros como isenção de impostos, aumento do auxílio Brasil, empréstimos de micro crédito, empréstimo cosignado, auxílio para taxistas, bolsa gaz, bloqueios rodoviários de locais onde Lula tinha maior número de eleitore etc. O que os nossos comentaristas esquecem, é que se o coiso jogasse nas quatro linhas, como ele gosta de afirmar, com certeza, a sua derrota seria por um placar mais elástico.

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