O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pagou R$ 1,97 bilhão a caminhoneiros e taxistas que não atendiam aos requisitos exigidos para receber os benefícios, segundo auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Uma emenda criada às vésperas da eleição presidencial viabilizou a criação do benefício, que pagou benefícios que poderiam chegar a seis parcelas de até R$ 1000. Os pagamentos foram extintos em dezembro, após a derrota de Bolsonaro.
Dentre os 402.773 caminhoneiros favorecidos, quase 30% deles não atendiam aos critérios para receber o benefício.
Entre eles, favorecidos estavam com CPF irregular ou não estavam cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas. Até mesmo pessoas que constam como falecidas em bases de dados receberam o crédito.
O percentual de irregularidades entre os taxistas chegou a 78%: dentre os 314.025 motoristas, 246.722 não preenchiam os requisitos.
A auditoria aponta pagamento a pessoas com CPF irregular, residentes no exterior, que constam como mortas, sem carteira de motorista ou com habilitação vencida.
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Os comentaristas políticos costumam repetir à exastão, o quanto a eleição presidencial, foi equilibrada. Embora a imprensa noticíe as ações em que o ex presidente patrocinou benefícios eleitoreiros como isenção de impostos, aumento do auxílio Brasil, empréstimos de micro crédito, empréstimo cosignado, auxílio para taxistas, bolsa gaz, bloqueios rodoviários de locais onde Lula tinha maior número de eleitore etc. O que os nossos comentaristas esquecem, é que se o coiso jogasse nas quatro linhas, como ele gosta de afirmar, com certeza, a sua derrota seria por um placar mais elástico.