Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro pretende usar os programas de transferência de renda do governo federal para melhorar sua imagem, comprometida pelo atraso da vacinação contra covid-19, com foco nas eleições presidenciais de 2022.
Depois de muito criticar o programa Bolsa Família (chegando a chama-lo de “compra de votos”), Bolsonaro pressiona para turbina-lo – agora, o presidente quer aumentar o atendimento de 14 milhões de famílias para 20 milhões de famílias até o final deste ano, além de aumentar o valor médio em cerca de 50%, para perto de R$ 300 mensais por família.
Reportagem do jornal O Globo cita ainda a intenção de Bolsonaro de alterar o nome do programa e, assim, afastar referências ao PT (o programa foi criado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva): aliados cogitam chamar o programa de Alimenta Brasil, depois de tentar muda-lo para Renda Brasil e Renda Cidadã.
O plano é combinar outros programas ao Bolsa Família, como novas versões do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do auxílio-creche, para que algumas famílias possam receber até R$ 600 por mês. O Ministério da Cidadania tenta viabilizar o início do programa para outubro, mas as projeções mostram que o valor médio deve ficar em torno de R$ 250.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
“Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio”. – Maquiavel