Brasil se torna maior exportador global de milho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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País supera vendas dos Estados Unidos, e analistas acreditam que tendência não deve ser revertida no curto prazo

Foto de Jayson Roy na Unsplash

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador global de milho no ano agrícola 2023, encerrado em agosto, segundo dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Dados reportados pela Bloomberg mostram que o Brasil exportou 56 milhões de toneladas de milho, contra 41,277 milhões de toneladas por parte dos agricultores norte-americanos.

Em termos percentuais, o agronegócio brasileiro respondeu por 32% das exportações globais, e os Estados Unidos ficaram com 23% do mercado – e essa tendência não deve ser revertida tão cedo, com os EUA já sendo ultrapassados em mercados de grãos como trigo e soja.

“Não vejo obstáculos para que nós sigamos na liderança, a não ser que ocorra algum evento climático inesperado”, disse o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (ANEC), Sergio Mendes, em entrevista à Sputnik Brasil.

Entre os fatores apontados como determinantes para tal desempenho, está a adoção do milho como grão cultivado na entressafra da soja e o aumento da tecnologia empregada na cultura, principalmente com relação às sementes usadas.

Contudo, o contexto geopolítico não deve ser deixado de lado, uma vez que os embates do ex-presidente Donald Trump com a China afetaram as vendas norte-americanas para o país, enquanto a guerra entre Rússia e Ucrânia influencia diretamente na instabilidade dos preços dos fertilizantes.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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