Confiança do setor de construção avança pelo terceiro mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou melhora pelo terceiro mês consecutivo, considerando-se comparações interanuais trimestrais, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No trimestre fechado em junho, o indicador caiu 3,6% em relação ao mesmo período de 2012. Na mesma base de comparação, a queda havia sido de 6,6% e 4,3%, respectivamente, nos trimestres findos em abril e maio.
 
Apesar da melhora, a entidade afirma que os números devem ser interpretados com cautela. No segundo trimestre de 2012 (período base de comparação), o índice de confiança apresentou uma trajetória acentuada de queda. E, na avaliação realizada pela métrica trimestral, o resultado tem sido favorecido pelo avanço pontual de abril passado. Se for considerada a comparação interanual em termos mensais, o ICST teria registrado variação de -2,6% naquele mês, passando a -3,4% em maio e -4,8% em junho.
 
“Desta forma, o indicador-síntese da Sondagem da Construção sinaliza um nível de atividade econômica ainda bastante moderado para o setor no segundo trimestre de 2013”, afirma a FGV
 
A análise dos dados mostra que o nível de satisfação com a situação presente da atividade ficou estável, com a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passando de -7,1%, em maio, para -7,2%, em junho. Na mesma métrica de comparação, houve melhora do Índice de Expectativas (IE-CST), que passou de -1,9% para -0,6%, respectivamente. Na comparação interanual mensal notou-se uma piora mais acentuada da situação atual e estabilidade das expectativas.
 
Dos onze segmentos pesquisados, oito apresentaram melhora, com destaque para Obras para Telecomunicações, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de 9,2%, em maio, para 13,1%, em junho; Preparação de Terreno, ao passar de -7,5% para -5,9%, nos mesmos períodos; e Obras de Instalações (de -7,5% para -5,6%).
 
Segundo a FGV, a queda do ISA-CST em junho foi influenciada pelo quesito situação atual dos negócios. A variação interanual do indicador trimestral deste item passou de -8,1%, em maio, para -8,7%, em junho. Das 702 empresas consultadas, 25,5% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em junho, contra 31,9% no mesmo período de 2012; ao passo que 14,7% a consideraram ruim (contra 10,6%, em junho de 2012).
 
Quanto às expectativas, o quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses exerceu a maior influência na melhora do indicador em junho. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -0,6%, em maio, para 0,7%, em junho. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em junho foi de 35,1%, contra 34,3% no mesmo período em 2012, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,9%, contra 6%, em junho de 2012.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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