Copom estima melhora da demanda doméstica

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Apesar das limitações vistas no campo da oferta, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central afirma que o ritmo de atividade doméstica será mais intenso em 2013 e 2014. A avaliação consta na última ata divulgada pelo colegiado, referente à reunião realizada no último dia 29, quando foi decidido o aumento da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, de 7,50% para 8% ao ano.

 

Segundo o Copom, a despeito das limitações de oferta, o crescimento será mais alinhado com o potencial da economia.”Nesse contexto, informações recentes indicam retomada dos investimentos e continuidade do crescimento do consumo das famílias, favorecido pelas transferências públicas e pelo vigor do mercado de trabalho – que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários”.

 

De modo geral, o colegiado afirma que “a absorção interna vem se expandido a taxas maiores do que as de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e tende a ser beneficiada pelos efeitos de ações de política fiscal, pela expansão da oferta de crédito para pessoas físicas e empresas, e pelo programa de concessão de serviços públicos, entre outros fatores”.

 

No mercado de fatores, a ata do Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho. “Em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação. Não obstante sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos”, diz o documento.

 

“O Copom considera que o nível elevado de inflação e a dispersão de aumentos de preços – a exemplo dos recentemente observados – contribuem para que a inflação mostre resistência. Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação e a piora na percepção dos agentes econômicos sobre a própria dinâmica da inflação. Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, o mesmo seja revertido. Para tanto, o Comitê entende ser apropriada a intensificação do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso”, diz a ata.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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