Cotação do dólar comercial oscila em torno de R$ 4

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O dólar comercial oscila hoje (28) em torno de R$ 4 reais, sem anúncio de novas intervenções do Banco Central (BC). Por volta de 9h50, o dólar chegou a ficar cotado a R$ 3,9930 e, às 11h30, subiu para R$ 4,0358. Por volta de 12h50, estava cotado a R$ 3,9970, mas voltou a ganhar força e às 14h19 operava em alta de 1,41%, a R$ 4,0306 para compra e R$ 4,0318 para venda.

Na última sexta-feira (25), a cotação do dólar comercial diminuiu R$ 0,016 (-0,39%) e fechou vendido a R$ 3,976. Na semana passada, o BC fez intervenções por meio de leilões de swap cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) e de venda de dólares das reservas internacionais com compromisso de recompra futura. Para hoje, o BC só anunciou, até o momento, leilão de renovação de contratos de swap cambial, operação que vinha sendo feita normalmente.

No último dia 24, o presidente do BC, Alexandre Tombini, não descartou a venda de dólares das reservas internacionais. No sábado (26), a presidenta Dilma Rousseff mostrou preocupação com a alta dólar, porque, segundo ela, existem empresas brasileiras com dívidas em moeda norte-americana. Entretanto, a presidenta também ressaltou que o país tem reservas suficientes. As reservas internacionaism soma US$ 371 bilhões.

No cenário interno, a cotação do dólar é afetada pelas dificuldades de se fazer ajuste fiscal e especulações sobre a possibilidade de o Brasil perder o grau de investimento de mais uma agência de classificação.

No cenário internacional, um fator de influência na cotação é a melhora no desempenho da economia americana. Isso pode fazer com que o Federal Reserve, Banco Central do país, aumente os juros da maior economia do planeta antes do fim do ano. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem recursos de todo o planeta para títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo. Mas acarretam a retirada de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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