Dívida mobiliária federal avança para 42% do PIB

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$ 2,111 trilhões (equivalente a 42% do PIB) em junho, registrando acréscimo de R$81,6 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$ 65,1 bilhões, um decréscimo de R$ 200 milhões em razão da apreciação cambial e incorporação de juros no total de R$ 16,7 bilhões.

Os destaques do período ficaram com as emissões líquidas de R$ 38,2 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional); de R$ 10,7 bilhões em NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B); de R$ 9,9 bilhões em NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F); e de R$6,5 bilhões em LFT (Letras Financeiras do Tesouro).

A participação por indexador registrou que, em relação a maio, a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic, elevou-se de 15% para 15,1%, pelas emissões de LFT; a dos títulos prefixados aumentou de 31% para 32,4%, pelas emissões líquidas de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços passou de 29,1% para 29,2%. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 24,2% para 22,6%, refletindo compras líquidas de R$ 37 bilhões.

Em junho, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado indicava que R$ 239,6 bilhões, ou 11,3% do total, possui vencimento em 2014; R$ 394,7 bilhões, ou 18,7% do total, tem vencimento em 2015; e R$ 1,477 trilhão, 70% do total, vence a partir de janeiro de 2016.

No final de junho, a exposição total líquida nas operações de swap cambial totalizou R$198,5 bilhões. O resultado dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$3,4 bilhões.

Já a dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,755 trilhão em junho (o equivalente a 34,9% do PIB), elevando-se 0,4 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior. A apreciação cambial de 1,6% no mês contribuiu com R$11,5 bilhões para essa elevação.

No ano, a relação DLSP/PIB (dívida líquida do setor público sobre o PIB) elevou-se 1,4 p.p. Os juros nominais apropriados e a valorização cambial de 6% no ano contribuíram para elevar a relação, na ordem, em 2,4 p.p. e 0,9 p.p. do PIB. Em sentido contrário, o crescimento do PIB nominal, o superavit primário e o ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida contribuíram para reduzir a relação em 1,2 p.p., 0,6 p.p. e 0,1 p.p. do PIB, respectivamente.

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 2,941 trilhões em junho, ou o equivalente a 58,5% do PIB, elevando-se 0,5 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. É apenas coisa sanzonal. Do

    É apenas coisa sanzonal. Do mesmo jeito que o povo quase não tem carne para precisar disto, também nada entednde de números.

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