Paul Krugman, de longe o comentarista econômico mais acurado da atualidade, observa em sua coluna em The York Times que os economistas ditos ortodoxos e obcecados por duras medidas contracionistas começam a se dar conta, seis anos depois do início da crise financeira (que se tornou fiscal), de que vem recomendando medidas equivocadas de contração para enfrentá-la. Aparentemente, depois de todos esses anos de sofrimento inútil, principalmente na Europa, os keynesianos voltam a cena em alguns centros importantes de formulação de ideologia econômica como a OECD, que começa a pregar expansão fiscal.
Na verdade, o fundamentalismo neoliberal para enfrentar a crise não é um fenômeno que apareceu em 2008, mas sim em 2010. Em 2008, na reunião do G20 em Washington, e posteriormente em Londres e Pittsburg, em 2009, até Sarkozy se dizia keynesiano. Com isso a economia começou a recuperar-se. Foi a obsessão alemã com medidas de austeridade fiscal e monetária, ancoradas em pareceres dos tecnocratas do FMI e da OCDE, que fez abortar uma recuperação em andamento para levar os países industrializados à prolongada recessão que, na Europa, ainda continua.
O lado espantoso disso tudo é que os Estados Unidos, que têm voz proeminente nas instituições internacionais que pregam a austeridade, realizam eles próprios uma política fiscal e monetária extremamente expansiva, de corte keynesiano. É verdade que eles saíram de um déficit de 1,7 trilhão de dólares para menos de 1 trilhão; contudo, este último ainda é um déficit gigantesco. Quanto à expansão monetária, o que fizeram é sem precedentes na história: afogaram o mundo em 3,4 trilhões de dólares para “irrigar” o mercado. Não há surpresa que a economia norte-americana, diferentemente da europeia, esteja se recuperando razoavelmente nesse último ano.
A boa notícia trazida por Krugman infelizmente ainda não chegou ao Brasil. Nossos ortodoxos, isto é, nossos fiscalistas ainda não se deram conta de que a parte que eles consideram equivocada da nossa política econômica, por exemplo, a redução do superávit primário, é indiscutivelmente a parte certa num contexto de economia recessiva. Também foi certa a política de redução de juros, infelizmente abortada de forma precipitada por pressão do mercado. Mas foi equivocado o expediente de querer reduzir a inflação com aumento dos juros, aplaudido pelos falcões, quando não havia pressão real de aquecimento econômico sobre os preços.
O fato é que o neoliberalismo não reconhece a existência do ciclo econômico. Acha que a economia evolui numa linha reta ascendente, em qualquer circunstância, bafejada pela “confiança” infinita do empresariado nos seus fundamentos neoliberais. Essa crença contamina as instituições internacionais dominadas pela ortodoxia, e impregna profundamente a mídia dita especializada. Entretanto, seis anos de fracassos econômicos, sobretudo na Europa, é tempo demais. Vai chegar o momento em que até o FMI se dará conta de que não há saída fora de uma dose certa de keynesianismo e de expansão fiscal deficitária. Infelizmente, até lá, continuará o sofrimento de milhões.
J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
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Estes dois gráficos, abaixo,
Estes dois gráficos, abaixo, endossam muito bem o excelente texto de J.Carlos de Assis, sobre a crise mundial, e a diferença de como que foi tratada com mais inteligência e bom senso no Brasil e nos USA, do que na Europa, através de um sinalizador importante:
-o índice de desemprego nas duas regiões em comparação com a brasileira, e no período entre 2004 e 2014, com o pico da grande crise global no meio deste período, mas ainda em processo de ‘digestão’ pelo mundo todo, mas bem mais pesada e lenta na Europa.
Comprovem aí, abaixo:
Mais comparações com desempregos específicos de grandes países, como: Inglaterra, Itália, Espanha, França, neste mesmo período estão aqui neste link:
– https://brasilfatosedados.wordpress.com/2014/10/14/indice-de-desemprego-medio-indice-wb-banco-mundial-brasil-x-espanha-franca-italia-inglaterra-evolucao-2004-2014/
Abcs,
“O fato é que o
“O fato é que o neoliberalismo não reconhece a existência do ciclo econômico.”
E os keynesianos, reconhecem a existência dos ciclos, ou meramente pensam que as recessões periódicas são o resultado da (inexplicável) existência de economistas neoliberais?
Assim é fácil!
Elogiar um articulista (Krugman) porque é da mesma corrente que a sua até eu!
O post erra ao não perceber que quem quebrou na Europa em 2008 (exceto Irlanda, que já se recuperou) foram países com gabinetes (portanto políticas) socialistas – Portugal, Grécia e Espanha – que já cairam. Mais Keynesiano que socialista não existe.
A Alemanha, acusada como culpada, é a âncora da região!
Concordo com o Assis sobre as
Concordo com o Assis sobre as políticas indicadas para EUA e UE. Pois são países onde o capital é muito abundante e barato, em que a produtividade do trabalho é enorme, em vários países umas cinco vezes a do Brasil. O Brasil ainda está esgastalhado na barreira da escassez do capital. Não se aumenta capital nacional sem poupança interna, e a nossa caiu para cerca de 16-17% do PIB, bem abaixo da poupança dos países sulamericanos que estão crescendo.
Acho que os países ocidentais desenvolvidos têm também de enfrentar o desafio da China, país com 1,3 bilhões de habitantes que trabalham à exaustão por salários muito baixos, o que desequilibra inteiramente o comércio internacional. Sou favorável a direito de taxação pesada, regulamentada pela OMC, de importações de países que exploram excessivamente seus trabalhadores. Creio que a carga semanal de trabalho nos países que atingiram tão prodigiosa produtividade do trabalho é a melhor medida para a sua recuperação econômica. Há mais de meio século, Bertrand Russell escreveu o ensaio Elogio do Lazer, que me parece ter inspirado um post recente do Francis Lisboa. O desenvolvimento tecnológico vai dispensando cada vez mais a necessidade de trabalho humano intenso. A solução não é induzir ainda mais o consumismo e aumentar a produção de bens de consumo, e sim, o culto coletivo do lazer saudável, que inclui atividades culturais. Isto é muito mais sábio em vários sentidos, inclusive a de poupar o meio ambiente.
Reduzondo a carga de trabalho de 35 para 30 horas de trabalho (com a menor redução possível nos salários, fator que depende de como se enfrenta o desafio chinês), a UE acabaria com o desemprego. Nos EUA, onde a carga de trabalho ainda é de 40 horas, é difícil reduzi-la por causa da farta oferta de mão de obra de imigrantes e de outros ingredientes culturais.
No Brasil, por algum tempo ainda temos de trabalhar 44 horas. Antes que se aumente a produtividade, o que depende de melhor infraestrutura, de reforma tributária que simplifique os tributos, os aumentos sustentáveis de salários só me parecem possíveis se o governo desonerar muito significativamente o trabalho. No Brasil, o trabalhador recebe pouco e o empregador paga muito, pois o governo fica com metade do dinheiro. Um simpósio sobre inovação realizado pela Fapesp mostrou que manter um pesquisador em SP custa mais do que no Vale do Silício! E como já trabalhei como pesquisador tanto nos EUA como no Brasil, sei que lá a produtividade do trabalho de pesquisa é muito maior. O Estado brasileiro custa muito caro por vários fatores, dentre eles a enorme ineficiência da sua máquina. Os vícios são muito diversificados. Por exemplo, não há qualquer recompensa por desempenho do servidor público, supersalários se acumulam escandalosamente por meio de ações trabalhistas, a autonomia do Judiciário e do Legislativo para definir seus próprios salários fazem com que paguemos os maiores salários do mundo para esses servidores.
Temos ainda um longos caminhos a percorrer. O mais longo e importante deles é educação universal de qualidade.
Por aqui, ganha espaço no
Por aqui, ganha espaço no governo quem acredita que alta dos juros e corte de investimento possa ser saída para tudo de ruim que enfrentamos. Não deu certo nos EUA, na Europa e aqui não será diferente.
Me permita o caro Assis
Me permita o caro Assis colocar azeite no doce na questão de conceitos. O contraponto ao keyneisianismo é o monetarismo, ambos operam no campo da politica monetaria, um expansionista porque usa a moeda como instrumento para o emprego e a prosperidade, o outro porque ve a moeda como sacrosanta.
O contraponto ao neoliberalismo é o estatismo. O neoliberalismo não é um conceito de politica monetaria e sim de natureza de regime economico. O neoliberal quer o Estado minimo. O monetarista quer a moeda estavel. Hayek e Friedman.
Hayek era cientista politico e Friedman economista. O neoliberalismo trata de politica, o monetarismo de economia.
O Consenso de Washington misturou os dois conceitos para vulgarizar mas eles são ideias bem distintas e versam sobre fenomenos diferentes.
Keynes está lentamente vencendo
27/11/2014 – 00:40
Blog do Paul Krugman
26/11/2014
http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/11/26/keynes-is-slowly-winning/?module=BlogPost-Title&version=Blog%20Main&contentCollection=Opinion&action=Click&pgtype=Blogs®ion=Body
De volta a 2010, eu tive uma revelação sobre o quão ruim a política econômica estava prestes a chegar; Havia lido o Outlook Econômico da OCDE, que solicitava não apenas a austeridade fiscal, mas também elevações das taxas de juro – 350 pontos base na taxa dos Fed funds até o final de 2011! – Porque, bem, porque sim.
Agora, a OCDE está pedindo estímulo fiscal e monetário na Europa. Não são as mesmas pessoas; a OCDE tem uma nova economista-chefe, Catherine L. Mann, cuja excelente pesquisa sempre foi pragmática em sua orientação (e que escreveu sua dissertação sob orientação de Rudi Dornbusch e de quem aqui escreve.) Mas, a escolha de Mann pela OCDE foi uma declaração, e minha impressão é que as coisas estão mudando em todo o mundo.
Levou um tempo. No início de 2013, com o colapso do infame penhasco no crescimento a 90 por cento da dívida e o colapso da austeridade expansionista, muitos de nós pensávamos que tínhamos os austerianos em rota fuga. Mas nós subestimamos a extensão das apostas em que as autoridades e, em certa medida, a mídia se associaram ao longo dos três últimos anos, e sua disposição de se agarrar em qualquer coisa – uma ligeira recuperação no sul da Europa, um aumento no PIB do Reino Unido quando o governo parou de apertar um pouco, a Letônia – como suposta confirmação de pontos de vista que estavam, na realidade, esmagadoramente em desacordo com as evidências.
Isso ainda continua. Simon Wren-Lewis reclama, e com razão, sobre a “macromidia” – e que seu governo não aprendeu nada. O Bundesbank ainda é o que sempre foi.
Mas os falcões parecem em retirada no Fed; Mario Draghi (outro Ph.D. MIT) soa impressionantemente parecido como Janet Yellen; toda nossa discussão atual sobre o Japão ocorre muito dentro da seara keynesiana. Três anos e meio atrás Businessweek anunciava que austeriano expansionista Alberto Alesina era o novo Keynes; Agora ela nos diz que Keynes é o novo Keynes. E temos pessoas como Paul Singer reclamando da “Krugmanização” do debate.
Por que a maré finalmente parecem estar se transformando? Em parte, penso eu, que é apenas uma questão de tempo; depois de seis anos está se tornando difícil não notar que os anti-keynesianos vem errando sistematicamente sobre tudo. O deslizamento da Europa para a deflação torna ainda mais difícil negar a realidade da economia sob a armadilha da liquidez. E a recusa de quase todo mundo do lado anti-keynesiano em admitir qualquer tipo de erro tem gradualmente os feito cair no ridículo.
Tudo isso pode estar vindo numa dosagem insuficiente e muito tarde para evitar o desastre político, especialmente na Europa. Mas é algo para festejar, levemente.
A DURA REALIDADE!
Aumentar juros numa economia como a nossa, que não consome nem 1/5 da europeia e americana, chega a ser uma aberração! Em toda essa complexidade, o que não podemos perder de vista, é que vivemos uma crise por falta de recursos materias, de insumos, de matérias primas. Os países em desenvolvimento, especialmente os BRICS, estão consumindo muito mais, e falta produtos no mercado, para mandar para a Europa e EUA. Ou seja, eles só têm três opções:
1) Reduzir a renda para adequar o consumo à nova realidade, que é o que tem sido feito.
2) Manter a renda no mesmo patamar, e enfrentar uma hiperinflação.
3) Investir em propaganda, tecnocratas e políticos corruptos ou incompetentes. A mídia paga prepara o caminho, os tecnocratas apresentam o engodo, e os políticos aplicam medidas para reduzir o consumo, numa sociedade que já consome absurdamente menos que a europeia e americana; e será estuda daqui a 100 anos, como uma colônia da idade contemporânea.
O Brasil não está em crise, apenas passamos por dificuldades, que são completamente diferentes da americana e europeia. O brasileiro vive uma crise de falta de consumo, o contrário deles! Nosso trabalhador está ganhando muito pouco, insuficiente para manter a economia do país funcionando de forma satisfatória. Nos últimos anos a renda foi elevada, mas ainda está muito baixa. O povo comprou automóveis, casas, e apartamentos, e está endividado. Ou seja, devido à precariedade de sua renda, extremamente inferior à americana e europeia, não consegue mais consumir, e movimentar a economia, como deveria.
O governo tem um papel fundamental, e basicamente duas opções:
1) Pode reduzir ainda mais nossa renda e consumo interno, ajudando aos governos europeus e americanos acalmarem sua população, que encontra-se inquieta, vendo sua renda diminuir. Pois com os brasileiros consumindo menos, sobra mercadorias no Brasil, para serem mandadas pra lá a preço de banana. Aliás, é algo muito interessante essa transação! Mandamos nossas melhores riquezas para o exterior, e ficamos em troca com um punhado de papel, que eles chamam de dólar. Num país que tem reservas em dólar, pra pagar todas as dívidas contraídas nessa moeda, isso chega a ser uma aberração. Aliás, países como os EUA, que tem praticamente tudo o que precisam dentro do país, exportam menos de 5% de sua produção, normalmente coisas obsoletas, que já não vendem mais lá dentro. Por que será que os EUA fazem isso? Por que será que na Rússia, multinacional é proibida de exportar?
2) Pode elevar nossa renda e consumo interno, para que aos poucos nosso consumo se equilibre com os a Europa e EUA!
AH, MAS AÍ TEM INFLAÇÃO!
Depende do que for feito. A maior parte do capital industrial do Brasil é multinacional, eles estão muito preocupados com o descontentamento do povo em seus países, e coniventes com seus governos em utilizar suas colônias, como o Brasil, para garantir a prosperidade pátria. Qualquer empresa deve ser bem vinda ao Brasil, mas desde que não queira nos usar como colônia. Ou seja, aproveitar-se da míséria do povo, pra ter como desviar nossas riquezas pro exterior. Isso é feito reduzindo a renda dentro do país, e se o governo não promove essa política da miséria, eles mesmos podem dar um jeito, simplesmente elevando seus preços, sem ter necessidade alguma disso. Por isso querem arrocho salarial e aumento de juros, para poder reduzir o consumo interno e exportar mais. Esse é o preço de não termos investido em educação durante a ditadura, hoje sofremos pressões violentas para reduzir nosso consumo, por conta de quem prefere vender no exterior e receber em dólar. De qualquer forma, é preciso desmistificar esse trambique, e deixar muito claro que
NÃO EXISTE PRESSÃO INFLACIONÁRIA NO BRASIL POR EXCESSO DE CONSUMO
SE HOUVER INFLAÇÃO, PRECISAMOS ESTAR ATENTOS A VERDADEIRAS SABOTAGENS
Como esse negócio de tabelar, congelar, proibir, etc, é algo radical, a solução da Rússia de proibir exportações de multinacionais não vem a ser a melhor. O ideal seria instituir o
IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO DE MULTINACIONAIS
Porque devemos levar em conta, que o Brasil pode ter recursos estratégicos, que realmente justifiquem uma empresa se instalar aqui, e ainda poder exportar de volta para seu país e outros lugares. Só que devemos analisar a diferença salarial existente entre seus funcionários aqui no país, e os funcionários de seus concorrentes onde os produtos serão vendidos, cobrando um imposto que compense essa diferença. O que fazemos é o contrário, assim como isentamos a especulação financeira e imobiliária,
EXPORTAÇÃO DE MULTINACIONAL É ISENTA DE IMPOSTOS NO BRASIL!
Na época da ditadura, que de forma proposital e irresponsável endividou o Brasil, isso era “justificável”, porque precisávamos dos dólares, pra pagar a dívida externa. Como atualmente temos reservas internacionais para pagar todos os compromissos contraídos em dólar, essa prática chega a ser criminosa. Uma demonstração de que temos uma equipe econômica muito incompetente, ou extremamente corrupta. Vale lembrar, que esses grupos econômicos financiam e influem na política brasileira, pagando campanha de deputados e senadores, que quando chegam lá, votam apenas no que seus patrões mandam. A própria Presidenta fica à mercê da nomeação de gente indicada por eles, porque seu partido não tem nem 1/3 dos integrantes do Congresso, e ficaria impossível governar o país.
Devemos agradecer esse buraco em que nos metemos, principalmente aos grupos de extrema direita, e à propaganda maciça da mídia paga, que norteia suas ações e discursos. Revistas como a Veja, são traidores do país, submissos aos grupos estrangeiros, que manipulam gente ignorante, a agir contra seus próprios interesses. Pois se essas mercadorias, que não precisam ser exportadas, ficassem no país, ou seu preço despencaria (automóveis, eletroeletrônicos, etc), ou a renda do brasileiro deveria ser elevada, para poder consumi-los. Multinacional não pode ter espaço na legislação, para nos transformar numa colônia. Elas devem se contentar em explorar um mercado saudável, onde a renda não seja artificialmente reduzida, através de verdadeiras falcatruas.
AH, MAS SE NÃO EXPORTAR, NÃO ENTRA DÓLARES, COMO ´É QUE ELAS ENVIARÃO SEUS LUCROS AO EXTERIOR?
Coitadinhas! Não é mesmo?
Por que será que na Rússia não existe limite para remessa de lucro de multinacional? Eles podem enviar o que que puderem pro exterior, desde que na moeda nacional. Quando um país colônia permite remessa de lucros em dólar, ao fazer esse trambique contra os interesses nacionais, permite que os EUA emitam moeda sem gerar inflação, e os babacas daqui engulam uma inflação mesmo sem emitir moeda. Não é exatamente o que está ocorrendo nesse momento?
O mais incrível é que as multinacionais se instalaram na Rússia, e estão muito satisfeitas. Assim como se instalam com maior frequência em outros países desenvolvidos, onde a mão de obra não é subvalorizada. O que nos leva a crer, que o maior problema não está nessas empresas, mas sim em nós mesmos, em gente que quer esse colonialismo, para EXIGIR propinas no exterior, onde destacam-se
MÍDIA
TECNOCRATAS ECONÔMICOS
EMPRESAS NACIONAIS PARCEIRAS
POLÍTICOS
ETC
Se não ficarmos atentos a essas diferenças, que existem entre o Brasil e os países desenvolvidos, Todas as análises feitas sobre o assunto, serão apenas manipulações, de quem quer distorcer a realidade, e levar vantagens através desses trambiques.
depois de tanto tempo
depois de tanto tempo convivendo com a desgraça, talvez
estes economistas ortodoxos tenha tido conhecimento de alguma
coisa referente ao brasil destes últimos doze anos…
crescimento razoável com pleno emprego, com inusão social…