Os servidores públicos que atuam no Banco Central decidiram suspender temporariamente a greve da categoria, após Assembleia Geral Nacional realizada nesta terça-feira.
Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), a decisão “é um voto de confiança” às tratativas desenvolvidas pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, no âmbito nacional.
O encaminhamento decidido considera o fato de que, segundo Campos Neto, a proposta de reajuste salarial de 5% é oficial, e dois pontos da pauta não salarial (ainda confidenciais) estão garantidos.
Além disso, o sindicato apontou ainda que “haverá reunião com a Casa Civil para continuidade dos debates acerca da pauta reivindicatória da categoria; e seguirá o trabalho contra o aumento das assimetrias com carreiras congêneres”.
Os profissionais do Bacen aguardam a apresentação de uma contraproposta até o dia 02 de maio. Até lá, será mantida uma agenda de paralisações parciais diárias, das 14h às 18h, e operações-padrão.
“Portanto, o que se espera do chefe da Autarquia, no prazo estipulado pelos servidores para retorno à greve, é empenho para que uma proposta melhor seja viabilizada, tanto no aspecto remuneratório quanto nos itens não salariais”, diz o sindicato, em nota.
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