IBGE prevê safra 4,4% maior que a de 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A primeira estimativa de 2015 traçada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) totalizou 201,3 milhões de toneladas, total 4,4% acima do apurado em 2014 (192,8 milhões de toneladas). 
 
A estimativa da área a ser colhida chegou a 57,2 milhões de hectares, um acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2014 (56,3 milhões de hectares). Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste grupo, somados representaram 91,6% da estimativa da produção e responderam por 85,4% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 3,5% na área da soja e redução 1,3% na área de arroz e de 0,3 na área do milho. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,3% para o arroz, 10,5% para a soja e diminuição de 2,9% para o milho.
 
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas continuou sendo puxado pela produção do Centro-Oeste, com 81,7 milhões de toneladas; Sul, 75,2 milhões de toneladas; Sudeste, 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, 19,2 milhões de toneladas; e Norte, 5,5 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 0,2% na região Norte, de 23,0% na região Nordeste, de 9,7% na região Sudeste e de 6,3% na região Sul. A região Centro-Oeste apresentou diminuição de 1,5% em relação à produção do ano anterior. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,1%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (15,9%).
 
Segundo os dados divulgados, 12 dos 26 principais produtos apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca primeira safra (18,8%), arroz em casca (3,3%), aveia em grão (23,6%), batata-inglesa primeira safra (1,2%), café em grão – arábica (0,8%), cevada em grão (23,1%), feijão em grão primeira safra (15,2%), mamona em baga (141%), mandioca (3,9%), milho em grão 1ª safra (3,8%), soja em grão (10,5%) e trigo em grão (20,4%). Os 14 produtos com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (7,3%), amendoim em casca segunda safra (11,2%), batata-inglesa segunda safra (7,6%), batata-inglesa terceira safra (19,4%), cacau em amêndoa (16,7%), café em grão – canephora (11,3%), cana-de-açúcar (1,4%), cebola (8,2%), feijão em grão 2ª safra (0,9%), feijão em grão 3ª safra (3,6%), laranja (1,1%), milho em grão 2ª safra (7,1%), sorgo em grão (7,4%) e triticale em grão (10,5%).
 
O incremento de produção mais significativo, em números absolutos, superando a 1,0 milhão de toneladas na comparação com a safra 2014, ocorreu para a soja (9,074 milhões de toneladas). Nesta comparação anual, as maiores variações negativas, em números absolutos, foram observadas para a cana-de-açúcar (-9,543 milhões de toneladas), e o milho (-2,267 milhões de toneladas).
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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