IGP-M atinge 0,84% no segundo decêndio mensal

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,84% durante o segundo decêndio de março, ficando bem acima da variação de 0,16% no mês anterior, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Um dos responsáveis pelo avanço apurado ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que reverteu a deflação de -0,22% vista em fevereiro e subiu 0,75%. Na avaliação dos componentes, a taxa de variação dos Bens Finais caiu de 1,03% para 0,75%, puxado pelo subgrupo bens de consumo duráveis, cuja taxa passou de 0,80% para -0,27%. O grupo Bens Intermediários passou de -0,33%, em fevereiro, para 0,20% em março, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,84% para 0,18%.

Por outro lado, o índice referente a matérias-primas brutas subiu de -1,64% em fevereiro para 1,44% em março. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -7,71% para 5,74%), minério de ferro (de -4,05% para 0,54%) e milho em grão (de -2% para 3,53%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de 10,74% para -0,23%), café em grão (de 0,28% para -4,71%) e bovinos (de 0,58% para -0,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,36%, ante 1,02% no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (de 1,13% para 2,43%), puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 3,37% para 12,89%.

Outros grupos que avançaram durante o período de análise foram Alimentação (de 0,72% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,72%) e Vestuário (de -0,12% para -0,08%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens hortaliças e legumes (de 2,93% para 7,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,61% para 1,46%) e acessórios do vestuário (de 0,58% para 1,26%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Transportes (de 2,22% para 1,93%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,07% para 0,93%), Comunicação (de 0,33% para -0,10%) e Despesas Diversas (de 1,37% para 0,81%). Os destaques partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (de 4,64% para 0,54%), cursos formais (de 2,96% para 0,05%), tarifa de telefone móvel (de 0,40% para -0,11%) e cigarros (de 2,23% para 0,58%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,22% no segundo decêndio de março. No mês anterior, a taxa foi de 0,61%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,28%, abaixo do total de 0,87% apurado no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,16%. No mês anterior, este índice variou 0,37%

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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