Inadimplência com cheques sobe para 2,24% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos chegou a 2,24% no mês de julho, segundo levantamento divulgado pela consultoria Serasa Experian. Este é o maior percentual de endividamento pra o mês desde o início da série histórica, em 1991. O indicador também avançou em relação ao visto em junho, quando a inadimplência com cheques atingiu 1,92%.
 
No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o percentual de devoluções foi de 2,11%. No mesmo período do ano passado, esse percentual foi de 2,07%. 
 
A avaliação regional mostra que Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros sete meses de 2014, com um total de 12,13% de devoluções. O Amazonas, por sua vez, foi o estado com o menor percentual (1,15%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,31% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,62%).
 
Segundo os economistas da Serasa Experian, “a alta da inadimplência com cheques revela a maior dificuldade que o brasileiro está tendo para honrar com seus compromissos financeiros no início deste segundo semestre do ano. Estagnação da economia, juros elevados, inflação ainda em patamar desconfortável e enfraquecimento do mercado de trabalho são alguns dos elementos que contribuem para esta elevação”.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Assim, o uso de cheques na

    Assim, o uso de cheques na economia, de 1991 para cá, deve ter diminuído em cerca de 98,5% (por baixo); portanto, aumentar a inadimplência nesses casos ou nada, é a mesma coisa.

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