Inadimplência das empresas inicia o ano com alta de 13,5%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de inadimplência das empresas apontou crescimento de 13,5% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. O resultado atingiu seu maior percentual de alta mensal, para um mês de janeiro, desde 2009, quando o índice registrou aumento de 14,6%. Na relação interanual – janeiro de 2015 x janeiro de 2014 – o indicador cresceu 5,1%.

Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador, com variações de 8,2% e 37,6% e contribuições de 3,1 pontos percentuais (p.p.) e 9,5 p.p., respectivamente. Os cheques sem fundos também fizeram o indicador subir, com variação de 5,7% e contribuição de 0,9 p.p. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve aumento de 0,2% e teve contribuição nula no índice de janeiro.

O valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,9% em janeiro de 2015, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de R$ 1.963,25 para R$ 2.2275,70. Os valores médios dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias também tiveram crescimentos de 8,5% (de R$ 2.180,97 para R$ 2.366,14) e 5% (de R$ 880,66 para R$ 924,61), respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 3,2%, de R$ 4.998,10 para R$ 4.839,88.

Segundo os economistas da consultoria, “a queda do ritmo da atividade econômica neste início de ano, as elevações de custos para as empresas (aumento nos preços dos combustíveis, energia, etc.) e a continuidade dos aumentos nas taxas de juros afetaram negativamente o caixa das empresas, impactando seus índices de inadimplência”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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