Jornal GGN – A produção industrial acumulada nos primeiros sete meses do ano aponta uma redução de 2,8% frente ao apurado no mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O indicador apresentou queda generalizada, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas, 18 das 26 atividades, 55 dos 79 grupos e 63,1% dos 805 produtos investigados. O principal impacto negativo foi observado no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,7%). Outras contribuições negativas relevantes vieram dos setores de produtos de metal (-10,8%), de metalurgia (-5,6%), de máquinas e equipamentos (-5,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e de outros produtos químicos (-3,7%).
Entre as oito atividades que ampliaram a produção, destaque para o desempenho de indústrias extrativas (4,4%), produtos alimentícios (1,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%) e produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,8%).
Segundo a pesquisa, o perfil dos resultados para o índice acumulado nos sete primeiros meses de 2014 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-9%) e bens de capital (-7,8%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-17,6%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (-16%), na segunda.
O segmento de bens intermediários (-2,5%) também assinalou resultado negativo no índice acumulado no ano, mas com queda ligeiramente menos intensa do que a observada na média nacional (-2,8%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, com variação positiva de 0,4%, apontou a única taxa positiva.
Na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria recuou (-0,5%) no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior, após também registrar resultados negativos em abril (-0,4%), maio (-0,7%) e junho (-0,9%). Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-4,4%) assinalou a redução mais acentuada em julho e manteve a trajetória descendente iniciada em março último.
Os segmentos de bens intermediários (-0,5%) e de bens de capital (-0,3%) também mostraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro prosseguindo com o comportamento negativo iniciado em maio; e o segundo apontando o quarto mês seguido de queda. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) foi o único que registrou avanço na produção nesse mês, mantendo o comportamento predominantemente positivo ao longo do ano.
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