Indústria tem produção 2,8% menor no ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A produção industrial acumulada nos primeiros sete meses do ano aponta uma redução de 2,8% frente ao apurado no mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O indicador apresentou queda generalizada, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas, 18 das 26 atividades, 55 dos 79 grupos e 63,1% dos 805 produtos investigados. O principal impacto negativo foi observado no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,7%). Outras contribuições negativas relevantes vieram dos setores de produtos de metal (-10,8%), de metalurgia (-5,6%), de máquinas e equipamentos (-5,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e de outros produtos químicos (-3,7%).

Entre as oito atividades que ampliaram a produção, destaque para o desempenho de indústrias extrativas (4,4%), produtos alimentícios (1,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%) e produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,8%).

Segundo a pesquisa, o perfil dos resultados para o índice acumulado nos sete primeiros meses de 2014 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-9%) e bens de capital (-7,8%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-17,6%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (-16%), na segunda.

O segmento de bens intermediários (-2,5%) também assinalou resultado negativo no índice acumulado no ano, mas com queda ligeiramente menos intensa do que a observada na média nacional (-2,8%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, com variação positiva de 0,4%, apontou a única taxa positiva.

Na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria recuou (-0,5%) no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior, após também registrar resultados negativos em abril (-0,4%), maio (-0,7%) e junho (-0,9%). Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-4,4%) assinalou a redução mais acentuada em julho e manteve a trajetória descendente iniciada em março último.

Os segmentos de bens intermediários (-0,5%) e de bens de capital (-0,3%) também mostraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro prosseguindo com o comportamento negativo iniciado em maio; e o segundo apontando o quarto mês seguido de queda. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) foi o único que registrou avanço na produção nesse mês, mantendo o comportamento predominantemente positivo ao longo do ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador