Indústria fecha 2022 com queda em oito das 15 regiões pesquisadas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Maiores quedas no ano foram vistas no Pará e Espírito Santo, segundo IBGE; na análise regional, 10 locais ganharam força

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A produção da indústria brasileira avançou em 10 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os meses de novembro e dezembro, fazendo com que 2022 terminasse com taxas negativas em oito dos 15 locais.

No balanço anual, as principais taxas negativas foram apuradas no Pará (-9,1%) e Espírito Santo (-8,4%), que aconteceram, principalmente, devido aos recuos assinalados pelos setores de indústrias extrativas de minério de ferro no Pará, e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), produtos de minerais não metálicos e metalurgia na indústria capixaba.

No Paraná, a queda de 4,2% no ano foi afetada pelo setor de derivados do petróleo e, em Santa Catarina (-4,3%), a queda foi puxada pelo setor de têxteis (roupas de banho e fitas de tecido). Ceará (-4,9%), Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,3%) e Região Nordeste (-1,0%) também registraram queda na produção no índice acumulado em 2022.

Por outro lado, Mato Grosso (19,4%) registrou o avanço mais expressivo no índice acumulado no ano, devido aos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).

Rio de Janeiro (4,6%), Amazonas (3,8%), Bahia (2,4%), Goiás (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e São Paulo (0,2%) mostraram as demais taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-dezembro de 2022.

Na análise mensal, dez dos 15 locais pesquisados avançaram

Na comparação com o mês anterior, a produção da indústria apresentou variação nula (0,0%) em dezembro de 2022, com dez dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos.

Os avanços mais expressivos vieram de Mato Grosso (5,8%) e Amazonas (5,6%), com ambos marcando o segundo mês seguido de crescimento na produção, período em que acumularam ganhos de 8,9% e 5,8%, respectivamente.

Ceará (4,3%), Paraná (3,9%), Pernambuco (2,7%), Rio Grande do Sul (1,0%), Rio de Janeiro (0,8%), Santa Catarina (0,7%), Região Nordeste (0,6%) e Pará (0,5%) completaram a lista de locais com índices positivos em dezembro de 2022.

No sentido oposto, Espírito Santo (-6,8%) e Minas Gerais (-4,9%) foram responsáveis pelas reduções mais intensas nesse mês. Goiás (-3,7%), São Paulo (-1,2%) e Bahia (-0,6%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.

Em relação a dezembro de 2021, 11 locais apresentam queda

No confronto entre os números de dezembro de 2022 e dezembro de 2021, o setor industrial apresentou redução de 1,3%, com 11 dos 15 locais pesquisados obtendo resultados negativos.

Espírito Santo (-21,9%), Pará (-10,3%), Goiás (-10,2%) e Paraná (-10,0%) assinalaram recuos de dois dígitos, sendo os mais intensos.

Bahia (-8,1%), Região Nordeste (-6,9%), Minas Gerais (-6,4%), Santa Catarina (-5,8%), Ceará (-3,1%) e Pernambuco (-1,7%) também mostraram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto Amazonas (-0,4%) completou o conjunto de locais com queda na produção no índice mensal de dezembro de 2022.

Por outro lado, o Rio de Janeiro (5,7%) teve o avanço mais acentuado. São Paulo (2,0%), Mato Grosso (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,7%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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