Os caminhos da política macroeconômica brasileira

Teoricamente, os objetivos da chamada macroeconomia, uma das divisões da ciência econômica, é o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controle inflacionário. Desta forma, pode-se considerar que a receita exata para a evolução e equilíbrio de todos esses pontos é a pedra filosofal perseguida pelos modelos econômicos em muitos países, incluindo o Brasil.
 
Os desafios colocados serão o centro do debate na edição desata segunda-feira (03) do programa Brasilianas.org. O apresentador Luis Nassif convidará, para discutir o modelo econômico do governo Dilma, Luiz Gonzaga Belluzzo, considerado o melhor economista heterodoxo do país do século XX, José Luis Oreiro, presidente da Associação Keynesiana Brasileira e Paulo Tenani, especialista em mercado financeiro e premiado diversas vezes como melhor analista de câmbio do Brasil.
 
Não perca, hoje (03), às 20h, na TV Brasil. Clique aqui e participe encaminhando suas perguntas aos entrevistados, através do portal Brasilianas.org. 
 
Imagem: Luiz Belluzzo / Foto: Pedro França – Agência Senado
 
Onde sintonizar a TV Brasil:
 
UHF Analógico Canal 62 (SP)
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Ou assista pela internet: www.tvbrasil.ebc.com.br

 

Redação

15 Comentários

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  1. Concordo

    Que Belluzzo seja o melhor. Recente explanação dele sobre o dilema câmbio e reforma tributária foi cabal a meu ver.

    E olha só o Tenani… Como desenvolveu o conhecimento, parabéns! (Ele não vai lembrar de mim, mas foi meu colega de classe em 1984 ou 1985.)

    1. Que bancada !

      Desta vez, o Nassif e o Brasilianas.org, conseguiram reunir numa mesma bancada, analistas e conhecedores de economia, e não apenas pensadores ditos modernos, porem distantes da realidade e do novo momento da economia brasileira.

  2. Dinheiro em si mesmo

    O problema de se usar um dinheiro não capturado pela banca e favorável à Nação é macroeconômico, microeconômico ou esta fora destas duas categorias?

    O imposto para-legal de captação instituido em favor e benefício das operadoras de pagamentos eletrônicos é um assunto macroeconômico ou microeconômico?

    O controle do volume do dinheiro em poder da população é uma variável macroeconômica ou uma categoria aparte?

    O squezze dado na Petrobrás (maior empresa brasileira) é um problema macro econômico ? Já que todo o Brasil ficou mais pobre.

    Posso estar enganado, mas soluções não-ortodoxas nas macropolíticas brasileiras exigiriam uma ousadia do governo inexistente no PT e na Dilma, certo ou errado?

    1. Posso responder ?

      Alexandre, quase todas as suas perguntas(quase respostas) é não, senão vejamos: A “banca” vive de captar, administrar, remunerar(ou ser remunerada)nas suas operações, então ela não tem tanta importancia macroeconomica assim;

      Não existe impôsto “para-legal”nas operações entre as adms. de pagamentos eletronicos. Existe o pagamento(acôrdado)entre as partes;

      O contrôle do meio circulante, é necessário e tem que ser feito, pelas autoridades economicas, senão podemos acabar como quase acabou a economia norte-americana, com a avalancagem financeira, feita no subprime, que quase quebrou o país;

      Quem da micro-economia(eu, você e os outros simples mortais)tivemos algum prejuízo, com o citado “squezze” que o Tesouro blindou a Petrobras ?

      Finalizando: Defina soluções não-ortodoxas, e se conseguir,  defina tambem, o que vc considera ouzadia no governo.

      1. Reformar o sistema financeiro

        Na minha opinião, o bom funcionamento dos bancos, a “banca”, tem grande importância macroeconômica. O crédito tem função importante no crescimento econômico.

        O problema do sistema bancário brasileiro é que não consegue oferecer crédito às empresas e às famílias a custo razoável, isso limita o investimento produtivo e o consumo.  Esse é o problema do alto spread bancário.

        Isso também obriga o BNDES a tomar dinheiro emprestado, aumentando a dívida pública bruta, para emprestar para as empresas a juros subsidiados.

        Recentemente o economista e Prêmio Nobel Joseph Stiglitz afirmou:

        “O Brasil vai ter de eventualmente pensar em reformar seu sistema financeiro. Porque você tem esse sistema com taxas de juros reais muito altas para o sistema bancário, e taxas de juros mais razoáveis no BNDES, portanto vocês têm um mercado financeiro muito segmentado. Isso normalmente não é uma boa forma de operar um sistema financeiro. As taxas de juros do sistema bancário privado são das maiores do mundo.”

         

      2. Retórica rastaquera Raí

        Um imposto é um pagamento obrigatório, legalmente instituido, onde um fato gerador cria a obrigação de um cidadão fornecer dinheiro. O imposto das taxas dos cartões de crédito, quando estes passam a representar mais de 75% do volume de pagamentos é significativo para o volume de dinheiro em circulação, como não foi instituido em lei é para-legal. 

        Não reconhecer que a população do Brasil recolhe este tributo não votado e sem contrapartida é enfiar a cabeça na areia como as avestruses.

        No mais, o que coloco na discussão não é seignoriage, é a imposição do uso de uma moeda nefasta que destruiu, destroi e continuará destruindo os sonhos dos brasileiros e do Brasil.

        Até quando?

  3. Reformar o sistema financeiro

    Na minha opinião, o bom funcionamento dos bancos, a “banca”, tem grande importância macroeconômica. O crédito tem função importante no crescimento econômico.

    O problema do sistema bancário brasileiro é que não consegue oferecer crédito às empresas e às famílias a custo razoável, isso limita o investimento produtivo e o consumo.  Esse é o problema do alto spread bancário.

    Isso também obriga o BNDES a tomar dinheiro emprestado, aumentando a dívida pública bruta, para emprestar para as empresas a juros subsidiados.

    Recentemente o economista e Prêmio Nobel Joseph Stiglitz afirmou:

    “O Brasil vai ter de eventualmente pensar em reformar seu sistema financeiro. Porque você tem esse sistema com taxas de juros reais muito altas para o sistema bancário, e taxas de juros mais razoáveis no BNDES, portanto vocês têm um mercado financeiro muito segmentado. Isso normalmente não é uma boa forma de operar um sistema financeiro. As taxas de juros do sistema bancário privado são das maiores do mundo.”

     

    1. O Palmeiras já estava

      O Palmeiras já estava quebrado quando ele chegou lá. Não conseguiu “desquebrar” porque não é do meio futebolistico, em que as finanças vão muito alem de numeros. Quem está ajeitando a casa é o Brunoro que conhece vários atalhos.

    2. Contribuiu para o exito da própria causa da economia

      Diz a lenda que um economista muito narigudo chamado Belluzo não gostava de cortar cabelo por economia. Ele tentava explicar a produção como se fosse atos do capital. Daí a origem central da palavra Grega: cabelludo.

  4. AH SE EU TIVESSE O PODER DA CLASSE TRABALHADORA …

    Tem quase cinquenta anos que esses apostadores da economia discutem o resultado do governo, bebendo o sangue da população.

    Marx pag. 330 e 331: “Um desenvolvimento histórico só pode permanecer “pacífico”, enquanto os que detem, na altura, o poder na sociedade, se não lhe opuserem pela violência. Se na Inglaterra ou nos Estados Unidos, POR EXEMPLO, A CLASSE TRABALHADORA conquistasse a maioria no Parlamento ou no Congresso, então ela podia, por meios legais, banir as leis e estruturas que lhe barrassem o caminho.”

    “… devemos deixar bem claro aos governos: sabemos que sois o poder armado dirigido contra o proletariado; que procederemos contra vós por meios pacificos sempre que possível e com armas quando necessário”(21).

  5. macrorabanetes na feira livre da internacional comunista

    Os caminhos da política macroeconômica brasileira“…

    passam, todos, pelas plantações de hortaliças com raízes bulbosas, notadamente, os rabanetes, e o país do eterno futuro devir a ser no futuro… não deve entrar pelos descaminhos macroeconômicos dos notáveis comunistas internacionais que fora [de foro íntimo autocrítico do partidão]:

    no poder absolut, o de querer colher os rabanetes pelas folhas…

    [e, deu no que deu: o meu macroparmera na segundona falido humilhado: nação palmeiras, a terra desolada…no pós-belluzzo]

    sem chance!

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