Prognóstico para safra 2014 aumenta 2,8%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou a 193,5 milhões de toneladas, montante 2,8% superior à obtida em 2013, quando o total apurado foi de 188,2 milhões de toneladas), e maior 16.050 toneladas na comparação com o levantamento de setembro de 2014, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estimativa da área a ser colhida é de 56,2 milhões de hectares, alta de 6,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares) e de 0,4% em relação ao mês anterior.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 660 hectares na área de arroz e de 8,3% na área da soja. O milho teve sua área a ser colhida reduzida em 0,7%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,4% para o arroz, 5,6% para a soja e diminuição de 2,7% para o milho, quando comparado a 2013.

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra que o Centro-Oeste continuou puxando o total produzido, ao registrar 82,1 milhões de toneladas; Região Sul, 72,3 milhões de toneladas; Sudeste, 17,8 milhões de toneladas; Nordeste, 15,8 milhões de toneladas e Norte, 5,5 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foi constatado incremento de 10% na Região Norte, de 32,2% na Região Nordeste e de 4,7% na Região Centro-Oeste.

As Regiões Sul e Sudeste apresentaram, respectivamente, diminuição de 1,1% e 9,8% em relação à produção do ano anterior. Na avaliação para 2014, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,4%, seguido pelo Paraná (18,5%) e Rio Grande do Sul (15,6%), que somados representaram 58,5% do total nacional previsto.

Na estimativa de outubro em relação a setembro destacaram-se as variações nas estimativas de produção do café canephora (4%), sorgo (3,2%), algodão herbáceo (1,8%), café arábica (-0,5%), feijão 3ª safra (-2,4%), feijão 1ª safra (-2,6%), feijão 2ª safra (-4,5%), trigo (-5,2%) e cana-de-açúcar (-7,1%).

Dentre os 26 principais produtos, 16 apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (24,8%), amendoim em casca segunda safra (39,6%), arroz em casca (3,4%), batata-inglesa terceira safra (31,4%), cacau em amêndoa (9,7%), café em grão – canephora (23,7%), cebola (6,9%), cevada em grão (3,8%), feijão em grão primeira safra (31%), feijão em grão segunda safra (4%), laranja (3,2%), mamona em baga (217,2%), mandioca (10,1%), milho em grão segunda safra (2,8%), soja em grão (5,6%) e trigo em grão (30,6%).

Os dez produtos com variação negativa foram amendoim em casca primeira safra (14,3%), aveia em grão (1,9%), batata-inglesa 1ª safra (0,8%), batata-inglesa 2ª safra (6,3%), café em grão – arábica (15,2%), cana-de-açúcar (5,9%), feijão em grão 3ª safra (13,5%), milho em grão 1ª safra (10,0%), sorgo em grão (7,8%) e triticale em grão (2,3%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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