Vendas no varejo caem 2% nos primeiros cinco meses do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O varejo brasileiro encerrou o mês de maio com uma redução de -0,9% no volume de vendas na comparação com o mês anterior, sendo o quarto mês consecutivo com resultado negativo, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nesta mesma comparação, a variação da receita nominal permaneceu constante (0,0%).

Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas registrou variação de -0,8%, enquanto a receita apresentou taxa de -0,2%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional apresentou, em termos de volume de vendas, decréscimo de 4,5% sobre maio do ano anterior, acumulando variações de -2% no ano e de -0,5% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou variação de 1,9%, 4,1% e de 5,7%, respectivamente.

Em maio, sete das dez atividades investigadas na pesquisa registraram resultados negativos para o volume de vendas, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal: -0,1% em Combustíveis e lubrificantes; -0,4% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; -1,1% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -2,1% em Livros, jornais, revistas e papelaria; -2,1% para Móveis e eletrodomésticos; -3,8% para Material de construção; e -4,6% em Veículos e motos, partes e peças. As atividades com resultados positivos foram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 5,5%; Tecidos, vestuário e calçados, com 2,7%; e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 1,7%.

Na comparação com os dados de maio de 2014 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, cinco das oito atividades registraram variações negativas: -18,5% para Móveis e eletrodomésticos; -2,1% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -7,7% para Tecidos, vestuário e calçados; -4,2% em Combustíveis e lubrificantes; e -11,8% para Livros, jornais, revistas e papelaria. As atividades de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 0,3%; e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 0,2%, praticamente não influenciaram a taxa global. A atividade que exerceu impacto positivo no resultado do varejo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,8%).

Na análise regional, 25 das 27 unidades da federação apresentaram variações negativas no volume de vendas, na comparação de maio de 2015 com igual mês do ano anterior (série sem ajuste), com destaque para Paraíba, com -13,6%; Goiás (-12,6%); e Amazonas (-11,1%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do varejo, as variações foram de -3,5%, em São Paulo; -9,6%, na Bahia; -4,0%, em Minas Gerais; e -3%, no Rio de Janeiro. Para o volume de vendas, na comparação maio de 2015 sobre o mês anterior (com ajuste sazonal), os resultados no Varejo foram negativos para 22 estados, em destaque para Sergipe, com -3,9%; Amazonas (-3,1%); Rondônia (-2,7%); e Paraíba (-1,8%). As maiores taxas positivas ocorreram em Roraima (3,9%); Mato Grosso (1,6%); e Tocantins (1,5%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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