Na Colômbia, Dilma diz que economia brasileira ainda é muito fechada

Da Agência Brasil

“Brasil ainda é economia muito fechada”, diz Dilma na Colômbia

Por Paulo Victor Chagas

A presidenta Dilma Rousseff defendeu a abertura da economia brasileira para outros países e disse que é importante que o Brasil não desperdice momentos de dificuldades econômicas e construa formas de crescimento mais robustas. Ao falar a uma plateia de empresários colombianos e brasileiros, ela disse que ambas as economias convivem com desafios semelhantes, que passam pela retomada da perseguição do controle fiscal.

Dilma cumpriu visita de Estado nesta sexta-feira (9) no país vizinho. Antes de divulgar os programas de concessões à iniciativa privada nas áreas de infraestrutura e de energia, ela disse que o encontro significava o “início de um novo caminho”, dada a importância da abertura de relações comerciais.

“O Brasil ainda é economia muito fechada. Nós hoje estamos olhando uma forma de abrir a economia brasileira para o resto do mundo”, disse. Segundo a presidenta, as crises pelas quais o mundo passa, como a redução do crescimento da China e o fim do superciclo dascommodities, são “muito dolorosas” para que o país não desperdice a oportunidade de “construir condições não só para a retomada do crescimento, como para conseguir um crescimento mais robusto, mais resiliente, mais ancorado no longo prazo”, disse.

A presidenta discursou no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-Colômbia. Mais cedo, durante assinatura de atos entre os dois países, ela havia reconhecido que o potencial das relações entre os dois países está aquém do seu potencial. De acordo com a presidenta, o principal ponto da relação de investimento de ambas as nações, é a “consciência para que conquistemos padrão de desenvolvimento que desejamos para nossa sociedade”.

“O Brasil estimulará, terá muito interesse em que empresas brasileiras venham para a Colômbia. Tudo que pudermos fazer para dar suporte a isso é muito importante. Inclusive olhamos com muito interesse a complementaridade industrial”, declarou.

Ao se referir à fala do presidente Juan Manuel Santos, Dilma classificou como “estimulante” a consideração do colombiano sobre a “necessidade da estabilidade fiscal, da inflação baixa e da busca pela inclusão social com redução das desigualdades e aumento das oportunidades para a população de nossos países”.

Edição: Fábio Massalli

Redação

7 Comentários

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  1. Zonas francas internas

    Começa com elas, se não der certo, fecha.

    Mas não deixe de fazer.

    O medo de perder mata a chance de ganhar.

  2. “O Brasil ainda é uma

    “O Brasil ainda é uma economia muito fechada. Nós hoje estamos olhando uma forma de abrir a econômia do brasileira para o resto do mundo”.

    Poxa, isso foi sempre o que o liberais pregamos e sempre nos acusavam de entreguistas, “lesas pátria” e vendilhões…

    Estou sonhando ou Dilma Rousseff está se tornando uma liberal clássica? Acho que ela anda lendo muito Friedman, Smith, Mises e Rodrigo Constantino,  hehe

     

    1. Pois é, a razão sempre esteve

      Pois é, a razão sempre esteve com as oposições de esquerda que denunciaram o caráter neoliberal do governo de direita do PT. Agora tudo começa a ficar mais claro: vocês e o PT estão do mesmo lado, não são alternativas. A alternativa ao neoliberalismo é a esquerda, a verdadeira esquerda.

  3. Dilma na Colômbia.

    Nesse momento de transe, acho que o Blog Nassífico teve o pudor de não divulgar tudo que Dilma disse na Colômbia.

    Vão aqui algumas pérolas.

    “Brasil ainda é economia muito fechada”

    Será que baixou o caboclo Eurico Gaspar Dutra na ialorixá Dilma?

    “Mantemos todos os programas sociais fundamentais. E isso significa que oportunidades de negócios existem no Brasil.”

    Alguém pode me explicar essa relação aí em cima?

    Vendo daqui entendi assim: os programas sociais são uma oportunidade de negócios para o capital estrangeiro.

    Faz sentido?

    https://www.youtube.com/watch?v=I0T2HorHV7k

    “E, certamente, nada melhor que uma Olimpíada…Que o senhor tem toda razão…Ela tem um marco histórico baseado na paz entre as cidades gregas. E uma Olimpíada é justamente isso: é um momento em que o esporte, como relação entres os povos, ultrapassa qualquer barreira e cria essa que é a comunhão pacífica entre as diferentes nações.”

    Haja abobrinha!

    Só faltou falar em folhas de louro…

    Olimpíadas, dona Dilma, é oportunidade de negócios e negociatas.

    “Nós somos países que representam não o poder da guerra e do conflito, mas o soft power . Aquele baseado no entendimento. Aquele baseado operação pra mudança. Éééé, de patamares de desenvolvimento para nossos países.”

    Será que Dilma entende o conceito e as implicações da tática do soft power?

    https://www.youtube.com/watch?v=xgScmqrYSE8

    Dilma falando das vantagens das hidrelétricas em relação a outras fontes…

    “pelo fato da água ser gratuita”

    A água de uma usina hidrelétrica é gratuita?

    Será que essa senhora faz ideia do ônus ambiental acarretado pela construção de uma hidrelétrica?

    Dilma é mesmo uma piada.

    Essa aí embaixo logo logo vai viralizar:

    https://www.youtube.com/watch?v=6xv-5td8_NA

     

     

     

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