Com 250 mil vidas perdidas, Bolsonaro questiona uso de máscara e isolamento social

Na corriqueira live de quinta-feira, mandatário voltou a minimizar a pandemia da Covid-19 e prometeu voltar com o auxílio emergencial em busca de apelo popular

Jornal GGN – No dia em que o Brasil registrou a perda de mais 250 mil vidas para Covid-19 e bateu o recorde de óbitos diários (1.582 ), Jair Bolsonaro (sem partido) não hesitou em continuar minimizando a doença, questionando o uso de máscaras faciais e o isolamento social, medidas indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a transmissão do vírus.

Durante sua live semanal nesta quinta-feira, 26, o mandatário citou um suposto estudo feito na Alemanha, sem dizer qual, e afirmou que as máscaras faciais são “prejudiciais” às crianças, já que o uso pode causar irritabilidade, dor de cabeça e dificuldade de concentração, por exemplo. Ele, no entanto, se limitou a falar sobre o tema já que “tudo deságua em crítica”, mas afirmou ter sua própria “opinião” sobre o equipamento de proteção.

Ele também criticou o isolamento social. “Quem quer auxílio emergencial e a cidade está fechada… Vão cobrar do prefeito, vão cobrar do governador, já que ele quer que você fique em casa eternamente e quer mandar a conta para nós [governo federal] pagarmos. Eu teria o maior prazer de pagar eternamente um salário para todo mundo viver numa boa, sem trabalhar, mas isso não existe”, declarou.

Auxílio emergencial

A fim de conquistar apoio popular, Bolsonaro também afirmou que o auxílio emergencial, benefício pago às famílias de baixa renda em meio a pandemia, deverá voltar a partir de março, com quatro parcelas de R$ 250.

“A partir de março por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Está sendo conversado ainda, em especial com os presidente da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertamos que vai ser em conjunto, não vai ser só eu ou a equipe econômica, vai ser junto com o Legislativo também, que na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós”,  disse.

Com informações do Uol e Correio Braziliense

Redação

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador