28% aprovam atuação de Alckmin frente crise de abastecimento de água

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Folha de S. Paulo divulgou os resultados da pesquisa Datafolha que sondou junto ao eleitorado paulista a crise de abastecimento de água enfrentada há meses, em função do colapso do Sistema Cantareira. Segundo o estudo, 99% estão ciente do problema e 28% apoiam a maneira como o governador Geraldo Alckmin tem gerido a crise. 

Na semana passada, o GGN apontou que o questionário do Datafolha sobre o assunto apresentou uma pergunta enviesada ao entrevistado. O Instituto afirmou que apenas a estiagem é responsável pela falta de água nos reservatórios, e depois pediu uma avaliação da atuação de Alckmin. O governador tem evitado decretar racionamento em ano eleitoral. Leia mais clicando aqui.

Enviado por Assis Ribeiro

Datafolha: 46% dos paulistanos tiveram interrupção de água em casa no último mês

Da Rede Brasil Atual

Dado relevante indica que a crise de escassez é conhecida por 99% da população do estado

Pesquisa divulgada neste sábado (16) pelo instituto Datafolha mostra que 46% dos paulistanos sofreram em casa com a interrupção no fornecimento de água nos últimos 30 dias (28 % afirmaram interrupção por cinco dias ou mais). O percentual aponta crescimento em relação ao levantamento anterior, de maio, quando o número foi de 35%. Os 11 pontos a mais estão fora da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Outro dado relevante indica que a crise de escassez é conhecida por 99% da população do estado, sendo que 57% se dizem bem informados sobre o tema e 34% mais ou menos informados.

Em todo o estado de São Paulo, 28% dos entrevistados disseram que enfrentaram problemas com a falta de água. Em junho, foram 32%, variação dentro da margem de erro. Desde o início de 2014, quando a crise de escassez de água começou, os relatos de corte no fornecimento aumentam a cada mês. As interrupções ocorrem principalmente à noite.

No entanto, de acordo com o Datafolha, é semelhante o percentual de entrevistados que aprova e desaprova a atuação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na atuação diante da crise. Os que consideram positiva a postura do tucano são 28%, enquanto os que a veem como negativa somam 27%. Alckmin lidera as pesquisas de intenção de voto ao governo estadual, com 55%, o que é suficiente para garantir a reeleição em primeiro turno.

A pesquisa fez 2.045 entrevistas, em 56 municípios do estado, entre 12 e 13 de agosto.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. São Paulo.

    Aparentimente o povo de São Paulo acreditou no discurso do alckmin, de que a falta de água é principalmente por falta de chuvas. A imprensa aliada faz bem o papel da desinformação. A falta de investimentos no setor parece complexo demais para o eleitor.

  2. Cegos

    Essa porcentagem deve ser o supra-sumo da inteligência do estado. Ja que é  a que voto no PSDB chova sapos ou canivestes ou passe sede  ! 

  3. Papai Noel

    Então fiquemos assim: com todo empenho da Folha e seu instituto de “pesquisas”, Alckmin não passa dos 30% de votos em SP. Que, aliás, é o piso tanto do PT quanto do PSDB…

    E ainda assim há até petistas achando que ele leva no primeiro turno…

    Quem acredita nisso acredita até em Papai Noel!

  4. Será que esses números têm algum valor?

    Com toda operação midiática de minimizar os danos, o que podemos inferir desses dados?

    De forma objetiva creio que há dois erros fundamentais de Alkmin nessa crise hídrica:

    O primeiro erro, que tem de ser dividido com todo o tucanato e neoliberais, é o de priorizar a remuneração dos acionistas em detrimento de uma política de investimentos e segurança no abastecimento. Nem chega a ser um “erro” ideológico, é um erro gerencial mesmo. falta de competência e desleixo.

    O segundo erro, esse sim com influência direta no atual quadro e de responsabilidade exclusiva dele, foi o atraso em decretar medidas drásticas de redução de consumo. Não faltaram avisos. Óbvio que se não houvesse seca, não haveria essa crise.. o PSDB ainda não privatizou a chuva.. Não podemos culpa-los pela seca.. Mas a inércia e a inexplicável apatia frente a uma tragédia anunciada e de grandes proporções poem Alckimin em situação muito delicada,  responsável pela crise. pelos danos, pelas vítimas e prejuízos que já estão ocorrendo e que ainda poderão ocorrer.

     

     

  5. Essa pesquisa deve ter sido

    Essa pesquisa deve ter sido feita em bairros que não são “atendidos” pelo Sistema Cantareira. Simples assim.

  6. A partir de agora está

    A partir de agora está cintificamente comprovado que beber água sabor merda  oferece um risco de 28% de se tornar passível de manipulação mental.

  7. Quem não aprende com seus erros, come alfafa e capim.

    Moro em área atendida pelo Sistema Cantereira. Na minha rua jamais faltará água, pois se faltar, alguns moradores, com alguns telefonemas, darão um chute no traseiro do Alckmin. Ele se finge de morto e a Natureza ajuda a levar em fogo brando a crise da água até 4 de outubro. Quem vota no Alckmin nos últimos 20 anos, que elege Serra prefeito, que elege Collor e o sumiço dos cruzados novos, que elege FHC e o sumiço dos empregos, quem gosta de lixo é porco e não vai fazer questão de água limpa para se banhar, lavar roupas ou cozinhar. È nesse povo podre e francamente imbecil que residem as chances de re-re-re-re-reeleição do Homem do Volume Morto.

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