Governo de Minas gasta R$ 14 mi em aeroporto particular da família de Aécio

Jornal GGN – A Folha de S.Paulo traz hoje, em manchete, a denúncia de que o Estado de Minas gastou R$ 14 milhões para construir um aeroporto em terreno da família do candidato à Presidência, Aécio Neves. No município de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, o aeroporto é administrado por familiares de Aécio. De acordo com o apurado pela Folha, o aeroporto de R$ 14 milhões recebe um voo por semana, mas é utilizado pelo candidato do PSDB em visitas à cidade de seus parentes. O aeroporto é público, mas é privado, pois fica em terras da família e quem tem a chave é o primo. Veja a matéria a seguir.

 

Da Folha de S. Paulo

Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio

Por Lucas Ferraz

No final de seu mandato como governador do Estado, tucano gastou quase R$ 14 milhões no empreendimento

Família do candidato do PSDB à Presidência da República é dona de uma fazenda que fica a 6 km do aeroporto

O governo de Minas Gerais gastou quase R$ 14 milhões para construir um aeroporto dentro de uma fazenda de um parente do senador tucano Aécio Neves, no fim do seu segundo mandato como governador do Estado.

Construído no município de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, o aeroporto ficou pronto em outubro de 2010 e é administrado por familiares de Aécio, candidato do PSDB à Presidência.

A família de Múcio Guimarães Tolentino, 88, tio-avô do senador e ex-prefeito de Cláudio,  guarda as chaves do portão do aeroporto. Para pousar ali, é preciso pedir autorização aos filhos de Múcio.

Segundo um deles, Fernando Tolentino, a pista recebe pelo menos um voo por semana, e seu primo Aécio Neves usa o aeroporto sempre que visita a cidade, onde o senador mantém seu refúgio predileto, a Fazenda da Mata, a 6 km do aeroporto.

Dono do terreno onde o aeroporto foi construído e da fazenda Santa Izabel, ao lado da pista, Múcio é irmão da avó de Aécio, Risoleta Tolentino Neves (1917-2003), que foi casada por 47 anos com Tancredo Neves (1910-1985).

A pista tem 1 km e condições de receber aeronaves de pequeno e médio porte, com até 50 passageiros. O local não tem funcionários e sua operação é considerada irregular pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A agência federal informou à Folha que ainda não recebeu do governo estadual todos os documentos necessários para a homologação do aeroporto, procedimento exigido por lei para que ele seja aberto ao público.

Sem se identificar como jornalista, o repórter da Folha procurou a Prefeitura de Cláudio na última semana como uma pessoa interessada em usar o aeroporto da cidade.

O chefe de gabinete do prefeito, José Vicente de Barros, disse que Múcio Tolentino deveria ser procurado. “O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele”, afirmou. “É Múcio quem tem a chave.”

Indicado por Barros, Fernando Tolentino logo se prontificou a abrir o portão do local. “Ele fica dentro da nossa fazenda”, disse. “O aeroporto está no final do processo, mas, para todos os efeitos, ainda é nosso.”

Indagado se seria necessário pagar pelo uso do espaço, Fernando respondeu: “Não, o trem é público, vai cobrar como?” Segundo ele, Aécio visita a fazenda da família em Cláudio “seis ou sete vezes” por ano e vai sempre de avião.

Procurado posteriormente pela Folha, ele negou administrar o aeroporto: “Não tenho nada a ver com isso”. Indagado sobre a frequência das visitas à cidade e o uso do aeroporto, Aécio não respondeu.

Com 30 mil habitantes, Cláudio é rodeada por fazendas. Economicamente, sua importância é modesta. A vizinha Divinópolis, a 50 km, já tinha aeroporto quando o de Cláudio foi construído.

A obra foi executada pelo Deop (Departamento de Obras Públicas do Estado) e fez parte de um programa lançado por Aécio para aumentar o número de aeroportos de pequeno e médio porte em Minas.

O governo do Estado desapropriou a área de Múcio Tolentino antes da licitação do aeroporto e até hoje eles discutem na Justiça a indenização. O Estado fez um depósito judicial de mais de R$ 1 milhão pelo terreno, mas o tio de Aécio contesta o valor. Seu advogado, Leandro Gonçalves, não quis falar sobre o caso.

Antes de o aeroporto ser construído, havia no local uma pista de pouso mais simples, de terra. Ela foi construída em 1983, quando Tancredo era governador de Minas e Múcio era prefeito de Cláudio, terra natal de Risoleta.

Orçado em R$ 13,5 milhões, o aeroporto foi feito pela construtora Vilasa, responsável por outros aeroportos incluídos no programa mineiro. O custo final da obra, somados aditivos feitos ao contrato original, foi de R$ 13,9 milhões. 

Redação

62 Comentários

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  1. Apropriação de recursos

    Apropriação de recursos públicos para fins particulares. Onde está o diligente Ministério Pùblico? Os cofres de Minas deverão ser ressarcidos e o candidato responder a processo. 

  2. Ah como é bom ser tucano nesse pais: Roubar é permitido
    Por ter feito um empréstimo de 50 mil reais para sua campanha eleitoral, dinheiro pago ao banco que fez o empre´stimo, o petista JPC está cumprindo alguns anos de cadeia, outros que não praticaram qualquer crime estão na mesma situação..,,,se fossem tucanos não estariam passsando por isso, muito pelo contrário!

  3. Aécio ainda vai se arrepender

    Aécio ainda vai se arrepender de ter saído candidato. Essa campanha presidencial vai servir para o Brasil conhecer tudo o que a imprensa de Minas é impedida de publicar…

  4. Sou da cidade de Cláudio

    Sou da cidade de Cláudio e sei o quanto isso tudo é verdade… E o pior é que os a maioria dos mineiros não fica sabendo, já que a imprensa daqui não fala nada…

  5. A Folha já deu a largada. Já

    A Folha já deu a largada. Já diz em quem o povo deve votar, desde que não seja em Dilma e Aécio. Resta saber se a Grobo mencionará o fato, e de que forma. Começa assim.

    1. Sim
      a zelite tupiniquim pode sim descartar Arrocho Neves que não arranca e parece ter atingido seu teto, e em seu lugar pode entrar o Eduardo Camprilles

      1. Faz sentido

        O narizinho não decola, mas se botar as fichas no outro boneco de Olinda junto que com a fadinha, tem 8% + 20% do snooze mais coxinhas com x%  teriam maior chance que hoje.

    2. Verdade

      A FdeSP e a tucanada paulista não engolem esta grife mineira de nome “Aécio Neves”, pois sabem que apenas trata-se do Aecim Cunha, aquele rapaz cheio de aspirações. Já em Minas Gerais, o povo não sabe de nada, pois existe por lá o PIG mineiro, que oculta tudo o que faz o boneco propaganda da grife.

  6. Agora o Brasil

    já tem um aeroporto decente para receber a farinha importada à Colômbia y vecindário. Sem o risco de buracos na pista de pouso.Vejam como são competentes os tucanos, eles já se estão adiantando na construção de obras, todas elas com recursos da iniciativa privada, como convem a um tucano, mas na construção usa-se o erario. A PF deveria dar umas voltas por lá, através de monitores, certamente terá somente certeza do que já sabe.

  7. ATENÇÃO:
    A Folha quer um
    ATENÇÃO:

    A Folha quer um Habeas Corpus para poder detonar Dilma depois. Essa notícia não é pelo apuro jornalístico, é um álibi para poder detonar Dilma.

  8. Obra de 2010 e agora que descobriram ?

    O padrão folha de jornalismo quando faz denuncia de aliado politico,vem logo em seguida com outra contra o governo,isso para supostamente serem vistos como isentos . 

    No aguardo

  9. Humm…Deixa eu fazer um

    Humm…

    Deixa eu fazer um exercício de ficção. Suponhamos que eu viva num país onde recentemente ocorreu uma Copa do Mundo(que caiu num ano eleitoral) e onde durante anos a imprensa martelou a tragédia de sua desorganização e caos atribuindo-a a incapacidade da presidente do país. Suponhamos que durante a Copa tenha caido um viaduto e que os três principais jornais saiam no dia seguinte com a mesma manchete de que o viaduto era obra da Copa (e não era) que àquela altura corria às mil maravilhas em termos organizacionais. Suponhamos que depois disso tenha havido uma reunião dos Brics em que se cria um banco que irá balançar a ordem econômica internacional vigente e os três jornais saiam com a mesma manchete desqualificando a participação do Brasil e por consequência a atuação do atual governo. Suponhamos que em seguida sejam feitas duas pesquisas eleitorais e que apresentam as mesmas discrepâncias onde só um dos candidatos, o da imprensa, herde votos no segundo turno.E suponhamos agora que o partido da presidente tenha descoberto uma maracutaia de 16 milhões de reais na fazenda de um parente do candidato apoiado pela imprensa. Não seria melhor adiantar esta manchete negativa agora, permitindo defesa ampla ao seu candidato quando faltam meses para a eleição?

    E viva o Instituto Millenium!!!!

    1. Reunião

      Toda a grande midia, ou melhor, toda a midia grande do Brasil discute acaloradamente a queda do avião e a culpa/responsabilidade de Putin, isto logo depois que se anuncia a criação do BRICS, que Tio Sam não tem o petróleo que gritou aos quatro ventos que tinha, que a America Latina está crescendo num ritmo que o vizinho do norte não imaginava, que esse mesmo vizinho que fala inglês trôpego se está vendo isolado e percebendo que atacar a Venezuela já não é mais um bom negócio. Mmmmm, desconfio que há algo de podre no reino de Brogodó.

  10. Já que aqui ninguém vai

    Já que aqui ninguém vai publicar o outro lado, então eu vou:

    ESCLARECIMENTOS

    O jornal Folha de S. Paulo publicou, hoje, a matéria “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, que apresenta diversos equívocos, envolvendo o nome de Aécio Neves. A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que:

    Ao contrário do que foi publicado,

    “o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio”. O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.

    De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.

    Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.

    O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

    A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.

    Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

    Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

    Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

    É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

    Entenda mais:

    Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

    Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”.

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

    Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

    Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município.

    O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

    A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público.

    Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

    O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

    O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

    No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais.

    ESCLARECIMENTOS

O jornal Folha de S. Paulo publicou, hoje, a matéria “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, que apresenta diversos equívocos, envolvendo o nome de Aécio Neves. A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que:

Ao contrário do que foi publicado,

"o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio". O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.

De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.

Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.

O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.

Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

Entenda mais:

Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”. 

O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município. 

O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público. 

Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais. CurtirCurtir ·  · 

     

  11. Apenas para não esquecer

    Cadê o helicóptero?

    De quem era e para onde estava destinada essa droga?

    Quem financiou a operação?

    Tem alguém preso? (parece que não, pois não tinha ninguém do PT envolvido)

     

  12. 1) Quem deu o aval para esta mídia?

    1) Quem deu o aval para esta notícia?

    2) Qual a intenção?

    3) Por que uma trégua nas capas contra DILMA e o PT?

    4) E por que o Jornal faz este recuo?

    Respostas:

    1) José Serra.

    2) Mostrar ao candidato AÉCIO que quem vai poder dar votos em quantidade para ele é o Estado de São Paulo. Cuide de nos tratar bem e de preparar espaços “significativos” no seu Governo, caso aconteça de ser eleito é por causa do eleitor paulista (maior colégio eleitoral do Brasil). 

    3) Imagina o que vem por ai. É preciso um recuo, um pequeno disfarce para depois aparecer o “chumbo grosso”.

    Não nos iludamos. AÉCIO não deixou de ser o candidato da FOLHA, mas só o será por concessão do PSDB paulista.

    José Serra não vai vender barato a sua não escolha para ser ele o candidato da velha mídia. 

    4) É a tal da suposta “imparcialidade”. Pra Inglês ver é claro! Finjo-me de “imparcial” para depois ter a suposta “credibilidade” numa notícia estilo: Ficha Falsa da Dilma. 

     

      1. Joel!
        Aécio pode ser “dono”

        Joel!

        Aécio pode ser “dono” da mídia mineira,

        Da paulista, faz tempo, quem manda é o Serra. 

        Abraço,

        Valeu por gostar do comentário. 

        Alexandre!

  13. O Carone do Novojornal, se

    O Carone do Novojornal, se não me engano,  já havia feito essa denúncia. E muitas outras, bem mais graves. Só que Aécio mandou prender. 

    Ontem aqui na Savassi estava cheio de patricinhas e mauricinhos uniformizados distribuindo adesivos do mensaleiro Pimenta da Veiga e do Aécio. Aliás, muito estranho, o nome de Pimenta da Veiga está escrito de vermelho e não azul como sempre vem os nomes dos candidatos tucanos. E o candidato do PT é o Pimentel. Nomes muito parecidos. 

     

  14. pegar um avião para percorrer 150 km?

    “Construído no município de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, o aeroporto ficou pronto em outubro de 2010 e é administrado por familiares de Aécio, candidato do PSDB à Presidência.”

     

    Aqui pra nós: pegar um avião para percorrer 150 km?

  15. Tudo que foi dito será contornado, e vire-se a página .

    Neste campo de pouso foram encontradas algumas ossadas de mulheres ? . Se há ossadas, consta junto aos corpos algum documento do nosso Aecim Neves ?

    Foi o Aecim Neves que assinou a papelada para a utilização deste bem público pela família dele e de seus amiguinhos da mídia ? 

    Já foi feito alguma perícia para constatar que o Aecim Neves realmente assnou algum documento agregando este bem público para usufruto pela família Neves ?

    Cadê o períto Bolina para ser entrevistado pelo JN, e confirmar que geograficamente este aeroporto pertence aos imóveis que a família Neves possue lá em São João Del Rey ?

    Cuidado Nassif, a sustiça no Brazil não perdoa, e você possivelmente responderá algum processo advindo do supreminho de Gilmar Dantas .

  16. Mário Alexandre Texeira, sua

    Mário Alexandre Texeira, sua pergunta foi respondida pelo Alexandre Tambelli:

    1) Quem deu o aval para esta notícia?

    2) Qual a intenção?

    3) Por que uma trégua nas capas contra DILMA e o PT?

    4) E por que o Jornal faz este recuo?

    Respostas:

    1) José Serra.

    2) Mostrar ao candidato AÉCIO que quem vai poder dar votos em quantidade para ele é o Estado de São Paulo. Cuide de nos tratar bem e de preparar espaços “significativos” no seu Governo, caso aconteça de ser eleito é por causa do eleitor paulista (maior colégio eleitoral do Brasil). 

    3) Imagina o que vem por ai. É preciso um recuo, um pequeno disfarce para depois aparecer o “chumbo grosso”.

    Não nos iludamos. AÉCIO não deixou de ser o candidato da FOLHA, mas só o será por concessão do PSDB paulista.

    José Serra não vai vender barato a sua não escolha para ser ele o candidato da velha mídia. 

    4) É a tal da suposta “imparcialidade”. Pra Inglês ver é claro! Finjo-me de “imparcial” para depois ter a suposta “credibilidade” numa notícia estilo: Ficha Falsa da Dilma. 

    Está satisfeito com a resposta do seu meio chará?

  17. O pior é…

    A gente não saber quanto o pig vai receber para abafar essa denúncia.

    E se for para colocar a culpa na ANAC?

    E se for para colocar a culpa no governo federal?

    E se for para inventar um “escândalo” petista?

    Agora, difícil é imaginar quanto receberão para denunciar uma escandalosa corrupção petista que a presidente Dilma Roussef está diretamente envolvida. Aí camarada…só o pré sal paga!

    http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2014/07/o-geito-tucano-de-governar.html

  18. “O repórter da Folha é mau caráter do início ao fim da matéria.”

    Do blog Coturno Noturno:

    Dilma, em Paris, em dezembro de 2012, prometendo 800 aeroportos iguaizinhos aos que Aécio construiu. Não fez nenhum! Por acaso isso virou manchete de domingo na Folha?

     

    A manchete de capa da Folha, neste domingo em que Aécio assume a liderança nas pesquisas em São Paulo é: ” Minas fez aeroporto em fazenda de tio de Aécio”.

     

    Quem lê, parece que Aécio fez um aeroporto particular para a sua família, quando o mesmo foi construído dentro de um projeto de ampliação e construção de 29 aeroportos de interior promovido pelo governo mineiro, que ainda está em andamento. O processo da licitação do aeroporto de Cláudio, citado na reportagem, está aqui, totalmente transparente. Cáudio é uma cidade onde a família de Aécio Neves tem uma fazenda.

     

    Quem lê a manchete de capa parece que Aécio favoreceu a família com uma grande indenização ou doou um aeroporto aos parentes, quando na verdade o valor pago foi tão correto que o tio do tucano não aceitou Até hoje move ação contra o governo estadual exigindo um pagamento maior do que o estipulado, de R$ 1 milhão, que está depositado em juízo.

     

    Mas por que o aeroporto não está funcionando a pleno? Porque falta homologação da ANAC, um órgão do governo federal. Sim, do governo federal. Aquele eficiente órgão do governo federal.

     

    O repórter da Folha é mau caráter do início ao fim da matéria.

    Afirma, por exemplo, que o aeroporto é administrado por parentes do senador Aécio Neves. Ora, se não está homologado, ainda não é um aeroporto com administração oficial. A tal administração é abrir a porta da fazenda e deixar quem pousa e decola circular livremente. Ou o repórter quer que a fazenda seja abandonada?

    Além disso, o aeroporto estava sob jurisdição da Secretaria Nacional da Aviação Civil até maio de 2014, quando foi transferida para o governo do Estado de Minas. Seu custo, diferentemente das obras federais do PT, teve uma variação de 3% e um orçamento modesto para uma pista que comporta aeronaves de até 50 passageiros.

     

    O repórter se contradiz dentro da matéria, no intuito de responsabilizar e atacar Aécio Neves, imputando-lhe alguma irregularidade para que ele tenha prejuízos eleitorais.

    Informa que o presidenciável preferiu não responder algumas das perguntas enviadas pela Folha, como o número de vezes que usou o aeroporto desde que a obra ficou pronta, em 2010, e o motivo pelo qual o local, “construído com dinheiro público, tem uso privado”. Se o mesmo repórter constatou que no mínimo uma vez por semana o aeroporto recebe voos e que nada é cobrado pelos pousos, como é que pode afirmar que o aeroporto tem uso privado? É muita má fé. 

     

    A verdade é que a Folha, mesmo recebendo todas as respostas esclarecedoras , preferiu estampar na capa apenas a versão fantasiosa e espetaculosa do repórter. A versão sensacionalista. O factóide. O jornalismo marrom. 

     

    Procurado pelo jornal, Aécio Neves informou que o terreno onde foi construído o aeroporto foi escolhido por apresentar as “condições topográficas” ideais e permitir que a obra fosse feita com o “menor custo para o Estado”. Nada disso está na capa. Aécio lembrou que “houve, inclusive, aproveitamento da antiga pista de pouso”. Tal pista, com mais 25 anos, foi construída pelo governo de Minas quando o governador era Tancredo Neves, avô de Aécio. Houve, portanto, economia na construção da nova pista. Esta informação não está na matéria de capa.

     

    Aécio foi inquirido sobre o número de vezes que usou o aeroporto desde que a obra ficou pronta, em 2010, porque esta era a grande armadilha para que o repórter explorasse números na sua manchete sensacionalista, imputando benefícios diretos ao tucano.

     

    Irritado, o repórter escreveu que o ex-governador não explicou “o motivo pelo qual o local, construído com dinheiro público, tem uso privado”. Ora, se lá pousam outros voos e nada deles é cobrado, desde quando o aeroporto tem uso privado? Se a ANAC informa que o processo de regularização está em andamento, desde quando o aeroporto tem uso privado? Se o aeroporto está sob  jurisdição do governo do Estado, desde quando tem uso privado? 

     

    Dos 29 aeroportos que receberam investimentos do Estado entre 2003 e 2014, seis ainda não foram homologados pela agência, segundo a assessoria do governo. A Anac informou à Folha que o processo de homologação do aeroporto de Cláudio ainda não pode ser feito porque o governo estadual não completou seu cadastro no órgão. Se o governo de Minas está em processo de homologação junto à Anac, como o repórter pode informar que o aeroporto tem uso privado?

    É muita má fé, é puro jornalismo marrom. Como Aécio está subindo nas pesquisas, começaram os dossiês. É a cara da Folha. Vamos ver se o jornal abordará os 800 aeroportos prometidos por Dilma, dos quais ela não fez nenhum. Isto sim é manchete de capa para um jornal do porte da Folha de São Paulo

     

     

    1. Favorecimento sim

      “Quem lê a manchete de capa parece que Aécio favoreceu a família com uma grande indenização”

      Nada disso Rebolla. Não importa a indenização.

      O Aécio favoreceu à família com o Aeroporto mesmo, valorizando em muito as terras adjacentes, ou seja, as terras da família, além da comodidade do transporte “familiar” por esses lugares.

      1. Sou da cidade de Cláudio

        Sou da cidade de Cláudio e bem sei o quanto isso tudo é verdade… Pena que a maioria dos brasileiros que são eleitores de Aécio preferem ignorar tudo isso e muito, muito mais…

    2. Explique de novo, por favor!

      Você está querendo dizer que a Folha de S. Paulo é contra o Aécio? É isso mesmo? Que ela manipulou informações para prejudicar o candidato do PSDB? É isso mesmo ou fui eu que fiquei doidão?

  19. ABANDONO DO COMPANHEIRO/ VIL

    Caro Nassif, entendo pouco ou quase nada de política, porem acho que deve ter o dedo de alguem (PSDB) nessa reportagem da Folha. A Velha Imprensa Leviana (V.I.L.), está abandonando um companheiro (com orientação de alguem) à beira da estrada, como fizeram em 2010. Isso me parece mais uma tentativa de alavancar uma terceira candidatura (Eduardo Campos) do que qualquer outra coisa. Quem viver verá!. Em tempo, o termo VIL copiei de um acessor do PT/Marcelo Zero, que pode ser torcado por PIG (Partido da Imprensa Golpista).

  20. A vingança do vampiro da

    A vingança do vampiro da Mooca, para quem pensou que Serra era pagina virada eis aí uma pequena amostra do seu poder, sujeiras de Aécio existem as pencas, a carteirada na Blit’s no RJ, a doce vida de playboy que sempre desfrutou, as falcatruas de quando foi governador, o que relamente surpreende é a FSP romper a blindagem e divulgar algo contra o candidato do partido, aí entra o dedo do coisa ruim, o mineirinho tem que ser lembrado de que sem apoio do lado negro da força não vai a lugar algum.

  21. Seria esse um dos exemplos

    Seria esse um dos exemplos geniais do tal “choque de gestão”?

    Por outra ótica… parece com aquelas coisas que a PF por vezes chama de “pista clandestina”.

    Tô vendo nessa aparente “imparcialidade” da fôia uma reedição daquele inocente artigo que teve o singelo título de “PÓ PARÁ GOVERNADOR” divulgado a algum tempo na nossa intrépida mídia.

  22. “A agência federal informou à

    “A agência federal informou à Folha que ainda não recebeu do governo estadual todos os documentos necessários para a homologação do aeroporto, procedimento exigido por lei para que ele seja aberto ao público.”

    Uai! Se não foi homologado não poderia receber aeronaves. É, legalmente, uma pista clandestina. O pior é que foi usada por um senador da república ciente da situação. A sorte dele é ser tucano, porque se fosse petista…

    Pensei que o refúgio preferido do senador fosse a zona sul carioca. Agora fiquei sabendo dessa fazenda na terra de seus ancestrais. Enquanto Anastasia governava, o ex-governador se divida entre o balneário e o campo. Isso é que é vida boa.

    Semana passada, o candidato da velha mídia fez publicar por seus pares uma denúncia de que estariam espalhando um boato que envolvia sua ex e filha. Nos desmentidos, o amor eterno da ex, fotos no Maracanã com a filha… Hoje mais uma notícia que já corria é apresentada como uma denúncia nova por um jornal aliado. Das duas, uma. Ou estão limpando as gavetas para que as denúncias não explodam próximo das eleições, ou, usando tática de amortecimento.

    Quando a mídia partidária faz uma denúncia contra o PT, quase que imediatamente, todos os outros replicam, geralmente, na primeira página. A notícia é requentada diuturnamente. Já na dos tucanos, a replicagem por outros orgãos não acontece, ou são minimizadas. Tudo bem combinado.

    Outra hipótese é simular imparcialidade, nesse caso, aguardem, vem factóides contra Dilma por aí.

  23. Lembro de uma entrevista de

    Lembro de uma entrevista de Ciro Gomes na Caros Amigos, onde ele falava sobre esse tipo de noticiário. Segundo ele, era uma estratégia do candidato junto á imprensa lançar à público fatos e notícias desfavoráveis para um candidato, de forma limpar a barra dele no futuro, tipo um limpando a barra de forma antecipada para não estourar quando a campanha estiver á pleno vapor. Vamos aguardar.

    1. Não podemos descartar o

      Não podemos descartar o famigerado “fogo amigo” que todos sabem de onde pode partir, o ex-quase-tudo-na-política-brasileira…

       

  24. arquivo LN 2011

    Nassif em 2011:”Apesar dos crimes de sua parentada em Cláudio-MG, com quem o ex-governador mantém “estreitos relacionamentos” (além de Tancredo Tolentino,preso nesta semana acusado de participar de uma quadrilha de venda de sentenças judiciais, outro primo do senador, Rogério Lanza Tolentino, já foicondenado por lavagem de dinheiro no esquema do mensalão mineiro ) nenhum jornalista se deu ao trabalho de investigar as suspeitas relações de Aécio Neves com a família no interior de Minas. Se o fizessem, poderiam apurar denúncias como a do leitor Leandro que deixou um instigante comentário aqui no blog: Engano de vocês pensar que esse “Novo Tolentino” é cara nova na polícia. Ele já foi preso inúmeras veses, roubo de cargas, veículos, tráfico e mais uma pá de coisa. Além do mais, a família Tolentino em Cláudio, não se sabe porque tem uma facilidade imensa em conseguir conseções de rádios. Ganharam uma comercial e venderam, depois ganharam uma comunitária, ARRENDARAM, o que é crime e agora ta lah, fazendo o que quer com ela e ninguém faz nada. Um absurdo… O pior de tudo é esse BURRO, quer dizer, cavalo, mas que é um burro, nem ter dado um tombo direito no homem. Ahhhhhhh, isso sem contar num tal aeroporto na cidade. A historia é a seguinte, o aeroporto tava num terreno do Tio avô do Aécio que foi vendido para o Estado (Tancredo Neves na época) e não foi feito documentação. Anos mais tarde o Aécio (Governador) comprou DE NOVO o terreno por um valor absurdo e construiu de vez o aeroporto. O interessante é que uma cidade de 20.000 habitantes, acho que nem avião de brinquedo deve ter lá, mas o TAL governador e agora Senador tem Helicóptero e avião pra descer e subir a ora que quizer. Ou seja, gastaram não sei quantos milhões numa porcaria que fica trancada o dia todo e só serve pro Aécio. Obra pública com fins particulares. ê Brasil baroniuuuuuu….. Quem é de Cláudio está bastante insatisfeito com as obras do aeroporto , pois consideram que a cidade deveria investir em outras prioridades. O município não conta com corpo de bombeiros, nem guarda municipal, nem com o serviço de atendimento móvel de urgência. Portanto, não atende às necessidades básicas de saúde e segurança da maioria da população. No entanto, o Governo de Minas satisfaz as comodidades de uma minoria daquela cidade que possui jatos, aviões e helicópteros. O leitor Marcos também deixou aqui sua sugestão para os jornalistas que querem fazer jornalismo de verdade em Minas Gerais: amigos , investigem o senai de Cláudio virou cabide emprego dos parentes de Aécio , incluse uma prima de Aécio , irmã de tancredo Aladim foi demitida por durmir no expediente… Só não vê quem não quer…

    http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/147340/Pelo-Face-A%C3%A9cio-contesta-den%C3%BAncia-da-Folha.htm

  25. ESCLARECIMENTOSO jornal Folha

    ESCLARECIMENTOS

    O jornal Folha de S. Paulo publicou, hoje, a matéria “Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”, que apresenta diversos equívocos, envolvendo o nome de Aécio Neves. A Coligação Muda Brasil lamenta e esclarece que:

    Ao contrário do que foi publicado,

    “o Governo do Estado não construiu aeroporto em terra de tio de Aécio”. O aeroporto foi construído em área pertencente ao Estado, não havendo portanto o investimento publico em área privada afirmado no título da reportagem.

    De forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado na reportagem como dono do terreno.

    Não se trata também de construção de um novo aeroporto, mas de melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado.

    O senador Aécio Neves não é proprietário da fazenda da Mata, no município de Cláudio, em Minas Gerais. O imóvel é de propriedade do espólio da avó da Aécio, Risoleta Neves —portanto, pertence aos três filhos dela. A fazenda está há cinco gerações na família. A bisavó do senador nasceu no local.

    A documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac em 22 de julho de 2011. Assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo.

    Todos os aeroportos do país pertencem à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria assinou convênio com o governo de Minas transferindo a jurisdição do aeroporto para o Estado.

    Não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem. O ex-proprietário não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na Justiça contra elas. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo.

    Todas as atitudes do governo de Minas Gerais referentes ao aeroporto de Cláudio se deram dentro da mais absoluta transparência e lisura.

    É também lamentável que a reportagem não tenha registrado que aeroportos locais (que não possuem voos comerciais) ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários. Ao ignorar esse fato, a reportagem deu a entender que o acesso à pista feito de forma controlada no município de Cláudio constitui algum tipo de exceção.

    Entenda mais:

    Em 2003, o governo do Estado lançou o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero-MG), com objetivo de fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do Estado.

    Nos últimos anos, o Governo do Estado de Minas Gerais tem investido na construção e em melhoramentos de aeroportos em todo o território mineiro. Esses aeroportos são classificados nas categorias “regional” e “local”. 

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) pertence à última categoria, de forma similar a cerca de 85% dos aeroportos públicos do Estado.

    Os aeroportos regionais recebem investimentos de apoio à aviação comercial. Os aeroportos locais têm como objetivo apoiar a aviação de pequeno porte, com a finalidade principal de atendimento a ações nas áreas de segurança e saúde e de apoio a atividades econômicas locais.

    Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município. 

    O programa ProAero previu um aeroporto local de pequeno porte no município.

    A escolha da área se deu por critérios técnicos, não tendo interferido na decisão o fato do proprietário à época ser ou não ser parente do então governador. Já havia no terreno em questão uma pista de pouso construída há 20 anos, o que tornaria a obra muito mais barata. Prevaleceu exclusivamente o interesse público. 

    Em outra hipótese, o Estado teria buscado uma outra solução mais cara para os cofres públicos apenas para evitar que a obra fosse feita em terreno cujo proprietário tivesse laços de parentesco com o então governador. Nessa hipótese, os agentes públicos poderiam, inclusive, ser acusados de improbidade administrativa, pois teriam deixado de pensar na melhor solução para o erário público apenas para não contrariar os interesses particulares de um parente do governador que não queria ter sua área desapropriada.

    O ex-proprietário do terreno não concordou com as bases da desapropriação definidas pelo Estado e luta até hoje na justiça contra elas.

    O governo estadual agiu com rigor e seguiu todos os trâmites legais para garantir a melhor solução para o Estado. Prova disso é que os interesses de um parente do governador na época foram contrariados para que prevalecesse o interesse público.

    O aeroporto do município de Cláudio (MG) é de uso público e, assim como outros, aguarda a conclusão do processo de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cujo início se deu em 22 de julho de 2011.

    No país, todos os aeroportos estão subordinados à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Em maio de 2014, a Secretaria transferiu a jurisidição do aeroporto ao Estado de Minas Gerais.

  26. Aécio tem o maior interesse

    Aécio tem o maior interesse no bom funcionamento do transporte aéreo no Brasil e em alguns países vizinhos, principalmente no transporte de cargas.

  27. Não há a menor possibilidade

    Não há a menor possibilidade da Folha ser contra o Aécio. Sabendo que isso iria fatalmente aparecer, a Folha fez a reportagem para o Aécio responder pelo Face, o que já foi feito e a resposta já devia estar pronta há horas. É levantar a bola para o Aécio cortar e produzir uma vacina e de carona o jornal ainda posa de “imparcial”. A Folha ainda aposta na nossa burrice.

  28. Aparelhamento!

    Esse é o aparelhamento do Estado de que eles tanto falam. Falam com conhecimento de causa, porque para eles o Estado só existe para garantir a manutenção de seus privilégios, seja pelo desvio direto de dinheiro público para fins particulares, como no caso do aeroporto, seja pela triangulação formada com empresários mafiosos, especilamente com os donos da grande mírdia.

  29.  
    Evidentemente, a súcia é

     

    Evidentemente, a súcia é espertinha e trambiqueira demais, para bater “prego sem estopa.” Tudo que vem dessa turma, é necessário encarar com muita cautela. E, como diz o gaijin, quem é de fora, “não sabe de nada, inocente.”

    A folha de embrulhar peixe podre mente e trapaceia, que nem a globo, em tudo que faz. Portanto, não que o play boyzinho do Rio seja algo que preste, mas, pelo histórico desse jornalismo de aluguel pode se tratar, apenas, de mais uma arapuca.

    Orlando

     

     

  30. reportagem sobre o aeroporto da familia do aecio neves

    Sr. Diretor.

     

    Muito boa a materia, mas faltou a informação sobre o total da area desapropriada para a construção do aeroporto, bem como qual é o valor o valor venal do imovel, e o preço de mercado da area desapropiada.

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