Ex-deputado do PCdoB, Nivaldo Santana é vice de Alexandre Padilha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Após perder o apoio e os minutos preciosos de propaganda eleitoral televisiva garantidos pelo PP de Paulo Maluf para o candidato Paulo Skaf (PMDB), o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, postulante do PT em São Paulo, definiu, nas últimas horas do prazo estabelecido pelo TSE para registro de candidaturas, o nome do sindicalista Nivaldo Santana (PCdoB) para compor a chapa majoritária petista que tentará desbancar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição deste ano.

Por volta das 22h da segunda-feira (30), a executiva estadual do PT emitiu uma nota confirmando a escolha de Nivaldo. O sindicalista foi deputado estadual entre 1995-2007 e presidiu por nove anos o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema). “É funcionário de carreira da Sabesp (Companhia de Sanemanento Básico do Estado) e militante do movimento negro”, diz o informe.

O PT também aprovou os nomes do primeiro e segundo suplentes a candidatura ao Senado, respectivamente o presidente estadual do PR, José Tadeu Candelária, e a vice-presidente estadual do PT e líder popular Rozane Maria de Sena.

Reviravolta

Durante algumas semanas, o PT tentou negociar com o PR a indicação do vice, mas nos últimos dias a legenda inverteu o pleito por espaço na chapa petista e passou a exigir a suplência da vaga do senador Eduardo Suplicy (PT), que tentará a reeleição este ano.

Nos bastidores, ventila-se que o PP, preterido na escolha do vice de Padilha, decidiu somar forças com Skaf, que é o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto. No plano nacional, tanto o PP quanto o PR apoiam a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na semana passada, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, também ratificou apoio a Dilma. No plano estadual, contudo, o pessedista optou, assim como Maluf, por nadar na mesma raia que Paulo Skaf. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. O Padilha sofre um bloqueio

    O Padilha sofre um bloqueio total na grande mídia e um sentimento que não terá forças pra deslanchar apenas com o horário politico. O PT paulista vive em guerra, com fogo amigo, desde sempre; mas mesmo assim, históricamente tem acima de 20% dos voltos paulistas. Se conseguir confirmar isto, com Skaf também crescendo, pode ser um indicativo de segundo turno em sampaulo. Só isto já seria importante, para iniciar o desalojamento dos tucanos desta praia. Espero que esteja certo.

    ahh. quem vai pro segundo turno? Hoje seria facil apostar no governador e no Skaf, mas….

    1.   O problema que o seu

        O problema que o seu partido, o PSDB, criou para São Paulo após 20 anos de desgoverno??

        Esperamos que ele seja sim.

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