O que se sabe até o momento sobre o massacre nos EUA

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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“Acharam que era uma pegadinha de Halloween”, diz prefeito de cidade vizinha em que assassino matou 22 pessoas

Imagem: Reprodução/Facebook Lewiston Maine Police Department.

Ao menos 22 pessoas foram mortas e 80 ficaram feridas após um homem armado abrir fogo em uma pista de boliche e em um bar em Lewiston, segunda maior cidade do Maine, na noite de quarta-feira (25). 

O suspeito foi identificado pela polícia e está foragido. Unidades das polícias de Nova York e de Boston se uniram à polícia de Lewiston para auxiliar na busca por Robert Card, considerado “perigoso”.

As autoridades locais orientaram que estabelecimentos comerciais e empresas ficassem fechados e que a população permanecesse em casa, com as portas trancadas e fora das estradas para permitir que as equipes de emergência chegassem aos hospitais. As aulas foram suspensas na rede pública da cidade.

Socorro 

As autoridades ainda não divulgaram um balanço oficial sobre o número de vítimas. A rede de TV norte-americana NBC disse, inicialmente, que 22 pessoas haviam morrido.  Já a agência de notícias norte-americana Associated Press afirmou que o número de fatais é de 16. 

O Central Maine Medical Center afirmou que a equipe está empenhada em socorrer as “vítimas do tiroteio em massa” e coordenando com outros hospitais da área o atendimento dos pacientes. 

“Acharam que era uma pegadinha de Halloween”

O prefeito da cidade de Auburn, vizinha de Lewiston, afirmou que as testemunhas do massacre acreditaram, inicialmente, que a ação se tratava de uma pegadinha de Halloween.

Eles pensaram que era algum tipo de pegadinha de Halloween ou algo assim, os estalos iniciais, por assim dizer, até que tudo começou a aumentar muito rapidamente”, disse Jason Levesque ao programa “TODAY”, da NBC.

Levesque disse também que há muitas testemunhas do massacre na cidade de Auburn, a grande maioria relataram um cenário de confusão e caos, em meio aos ataques na Sparetime Recreation, uma pista de boliche, e depois no Schemengees Bar and Grille, a cerca de 6,4 km de distância um do outro.

Segundo a polícia, os tiros foram ouvidos inicialmente por volta das 19h, horário local, e o primeiro alerta para Lewiston foi feito depois das 20h, quando o gabinete do xerife informou que estavam investigando “dois eventos de atiradores ativos”. 

Se confirmado o número de 22 mortes, o massacre pode se tornar o sexto mais mortal da história dos EUA, segundo levantamento do instituto Gun Violence Archive. O ataque mais violento aconteceu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas.

O suspeito 

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin divulgou duas fotos do suspeito em seu perfil no Facebook que mostravam um atirador entrando em um estabelecimento com uma arma apontada.

O suspeito foi identificado como Robert Card, de 40 anos, um instrutor de tiro que fazia parte do corpo de reserva do exército americano. 

Ele foi afastado recentemente do cargo por problemas de saúde mental, após relatar ouvir vozes, e chegou a ser internado em um Centro de Saúde Mental ainda este ano, onde permaneceu por duas semanas.

Segundo informações preliminares, o atirador teria dirigido seu carro, um Subaru Outback branco, até a cidade de Lisbon, onde abandonou o veículo, e teria prosseguido com a fuga em um barco.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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