Há algo de podre no reino da Dinamarca, por Fábio de Oliveira Ribeiro
Um filho de Bolsonaro manifestou apoio a Trump pelo Twitter. Uma autoridade parlamentar norte-americana atropelou ele dizendo:
“We’ve seen this playbook before. It’s disgraceful and unacceptable.
“The Bolsonaro family needs to stay OUT of the U.S. election.”
-Chairman @RepEliotEngel”
https://twitter.com/HouseForeign/status/1287880583918415872?s=19
Não sou eleitor de Bolsonaro, muito pelo contrário. Não sinto qualquer simpatia por Trump e já deixei isso bem claro. Mas eu realmente não consigo entender a posição do Rep. Eliot Engel.
O Twitter não é uma maquina de votar. A influencia de Bolsonaro nos EUA é praticamente nenhuma. Tanto que Trump não fez absolutamente nada para possibilitar o aumento das exportações brasileiras para os EUA. E ele está barrando a entrada de brasileiros no país dele.
O medo de suposta influência brasileira no resultado da eleição americana é irracional e irreal. Uma clara demonstração de complexo de “vira lata” como nós dizemos no Brasil.
Há algo de podre num país cuja democracia está em perigo por causa de um Twitter. E essa podridão não foi causada pelo Twitter e sim pelo próprio medo em si mesmo (como diria Franklin Delano Roosevelt).
A paranóia dos anos 1950 manifestada por Rep. Eliot Engel ficaria bem num republicano. Num democrata ela parece ridicula, uma verdadeira coisa sem sentido.
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