Alckmin tenta corrigir maior erro de Serra

Lendo a matéria do Estadão, o leitor não irá entender a abrangência do decreto de Geraldo Alckmin, destinando mais recursos para o desassoreamento do rio Tietê – o jornal fala em R$ 24 milhões; o Diário do Grande ABC sustenta que são R$ 64 milhões.

Na nota pequena do Diário, é possível entender as motivações. O governo José Serra cortou as verbas para o desassoreamento do rio. Com isso, perdeu-se todo o dinheiro investido no rebaixamento da calha do Tietê. Mais que isso: provocou a maior enchente da história de São Paulo.

Essa informação foi sonegada dos leitores da velha mídia. Deixaram a bom com o prefeito Gilberto Kassab – que assumiu a linhda de frente da batalha da informação -, enquanto Serra se escondia e sua enorme responsabilidade era varrida para baixo do tapete.

Mesmo depois das enchentes, não houve um só movimento dele para voltar com os investimentos no desassoreamento do rio.

Alckmin libera R$ 24 milhões para desassorear calha do Rio Tietê – saopaulo – Estadao.com.br

Alckmin libera R$ 24 milhões para desassorear calha do Rio Tietê

Expectativa é que sejam removidos um milhão de m³ de resíduos, que poderão ser usados na construção civil

Gustavo Uribe e Anne Warth – Agência Estado

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira, 3, a destinação de R$ 24 milhões ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), através da assinatura de um decreto, para o desassoreamento do Rio Tietê, logo após a primeira reunião de todo o seu secretariado.

Os recursos serão usados para a retirada de até um milhão de metros cúbicos de resíduos da calha do rio. O governador explicou que a meta do governo é retirar, em dois anos, todo o material assoreado do Rio Tietê.

No ano passado, o rio tinha 2,7 milhões de metros cúbicos de resíduos e foram retirados um milhão. Alckmin detalhou que, a cada ano, os afluentes trazem para o Tietê uma média de 400 mil metros cúbicos de resíduos.

O governo estadual calcula que o rio tenha hoje 2,1 milhões de metros cúbicos de resíduos. Segundo Alckmin, a previsão é que sejam investidos R$ 64 milhões para o processo de retirada desse material assoreado do rio – R$ 40 milhões já previstos no Orçamento do DAEE para este ano. O restante foi suplementado pelo decreto assinado hoje.

Reaproveitamento. Segundo Alckmin, parte dos recursos assoreados, em torno de 60%, serão reaproveitados pelo governo estadual na construção civil. “Uma grande parte do material assoreado é de areia que poderá ser utilizada na construção, reduzindo os custos da gestão pública”, disse. Alckmin anunciou ainda que o decreto autorizou a DAEE a fazer licitação do projeto de desassoreamento.

Ao todo, o governador assinou, durante a primeira reunião de seu secretariado, quatro decretos. Um deles cria uma Agenda Paulista de Gestão que o governador explicou serem metas e propostas para melhoria da gestão pública. “É um esforço para melhor a eficiência do gasto público, onde a gente pode fazer um ajuste fino no avanço da aplicação de recursos do Estado”, disse.

Outro decreto define um prazo de 60 dias para definir qual secretaria ficará responsável pela gestão do Detran, que deixará de ser vinculado á Secretaria de Segurança Pública. Um outro decreto é o de contingenciamento de R$ 1,5 bilhão dos recursos do governo estadual paulista.

SP destina R$ 64 milhões para desassoreamento do Rio Tietê – Diário do Grande ABC

SP destina R$ 64 milhões para desassoreamento do Rio Tietê
Do Diário OnLine

O governador Geraldo Alckmin anunciou na manhã desta segunda-feira o aumento de R$ 24 milhões nos recursos destinados ao desassoreamento do Rio Tietê. O montante será somado aos recursos já previstos no orçamento do DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), totalizando R$ 64 milhões.

“Autorizamos hoje o DAEE a fazer a licitação e liberamos os recursos para retirar mais 1 milhão de metros cúbicos. Acho que até o ano que vem vamos voltar ao nível do rebaixamento da calha, o que ajuda toda a macrodrenagem da cidade de São Paulo”, disse o governador. Parte do material assoreado é areia, e Alckmin disse que a expectativa é poder aproveitá-la, como no setor de construção civil, reduzindo custos para o Estado.

Projeto Tietê – Em novembro de 2010, foi autorizado o início da terceira fase do Projeto Tietê, que está ampliando a coleta e o tratamento do esgoto que é lançado no rio. Os investimentos totais desta terceira fase, que deve terminar em 2015, somam US$ 1,05 bilhão. Até hoje, a Sabesp já investiu US$ 1,6 bilhão no Projeto Tietê.

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Luis Nassif

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