Chanceler alemão quer acerto rápido de livre comércio UE-Mercosul

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Em viagem pela América Latina, Olaf Scholz busca reduzir dependência da China sobre minérios usados para transição energética

Olaf Scholz, chanceler da Alemanha. Foto: Wikipedia

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, está em viagem pela América Latina e declarou que busca uma conclusão rápida das conversas em torno do fechamento de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Em entrevista coletiva realizada na Argentina, Scholz afirmou que as possibilidades que poderiam vir via acordo de livre comércio entre os blocos são “particularmente significativas”.

O acordo com o Mercosul também seria uma forma de a Alemanha reduzir sua dependência da China de fornecimento de minérios necessários para  o processo de transição energética.

A comitiva de Scholz conta com aproximadamente uma dúzia de executivos, incluindo chefes de empresas ligadas à produção de energia e de cobre.

Visita ao Brasil

O chanceler chega ao Brasil nesta segunda-feira, quando será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em pauta, o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, além da liberação de recursos para o Fundo Amazônia, interrompidos durante a gestão Bolsonaro.

Ao mesmo tempo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se reunirá com empresários brasileiros e alemães e com a ministra da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze.

Com Sputnik News Brasil e Agência Brasil

Saiba Mais

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não dá pra cair nesse canto de sereia, seja ele da Alemanha ou de quem quer que seja. O que acontece na Ucrânia mostra até que ponto vão as disputas geopolíticas e geoeconômicas por parte dos principais atores internacionais. Estão corretamente preocupados com seus futuros e não estão nem aí para os interesses dos países sul-americanos. Só eles querem sair ganhando nessa “disputa” com a China e outros países. O que desejam é continuar explorando o subdesenvolvimento dos membros do MERCOSUL. Seu interesse é minérios a preço de banana, sem nenhuma contrapartida justa e adequada aos interesses dos países associados ao bloco. Espera-se que nem o Brasil nem os demais se deixem seduzir, afinal há quanto tempo esse acordo está sendo negociado. Qual foi o esforço por parte da Europa em oferecer alguma generosidade, sabendo que tem sempre a vantagem. É preciso haver vantagens para os dois lados, ou no caso de soluções bilaterais com a Alemanha ganhos para as duas partes de acordo com os objetivos de cada um. Existem muitas coisas em jogo em relação ao futuro de cada povo e não se pode ceder, atendendo o interesse dos outros abrindo mão dos próprios interesses.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador