Líder da oposição russa Alexey Navalny morre aos 47 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Crítico declarado do Kremlin foi envenenado em 2020 e teve “morte súbita”, segundo serviço penitenciário russo

Alexey Navalny, advogado e um dos principais opositores de Vladimir Putin. Foto: Wikipedia

A morte do advogado russo Alexey Navalny em uma penitenciária russa nesta sexta-feira (16/02) causou choque entre as principais autoridades do Ocidente, que não tem hesitado em tecer críticas a Vladimir Putin.

Segundo o jornal norte-americano The Washington Post, o advogado “expôs a corrupção, a negociação egoística e o abuso de poder do presidente Vladimir Putin e dos seus comparsas, sustentando uma oposição popular a Putin durante mais de uma década, apesar da pressão constante das autoridades e de um envenenamento quase fatal”.

“Ele era bonito, articulado e carismático – um político natural em um país onde virtualmente não existem políticos competitivos”, ressalta a publicação norte-americana.

O advogado ganhou popularidade como blogueiro, ativista e opositor ao governo de Putin por mais de uma década, e chegou ao grande público por meio de vídeos onde detalhava a corrupção da classe dominante e seu estilo de vida luxuoso.

Navalny chegou a ser envenenado por Novichok, uma arma química muito usada durante a era da União Soviética, e passou mais de um ano em tratamento na Alemanha.

Ao regressar à Rússia em 2021, ele foi imediatamente preso por diversas acusações que ele apontou serem de motivação política. Desde então, as preocupações em torno de seu bem-estar não pararam de crescer, principalmente após sua transferência para uma colônia penal localizada ao norte do Círculo Polar Ártico.

Sua morte ocorre pouco antes das eleições presidenciais russas, programadas para 17 de março – e que, segundo a CNN norte-americana, têm sido vistas como “pouco mais do que uma formalidade que garantirá a Putin um quinto mandato no poder”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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