Diretor-geral da PF quer proibição partidária de policiais federais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, Andrei Rodrigues diz policial interessado em candidatura terá de ser exonerado e cumprir período de quarentena

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pretende apresentar ao ministro da Justiça, Flávio Dino, uma proposta de lei que proíba a filiação partidária de policiais federais.

Em entrevista ao jornal O Globo, Rodrigues afirma que a proposta será feita neste próximo semestre – caso o policial queira se candidatar, ele obrigatoriamente terá de pedir exoneração do cargo e cumprir um período de pelo menos dois anos de quarentena.

Segundo Rodrigues, a instituição foi usada várias vezes, e quem quiser fazer política partidária “está no lugar errado”, lembrando que a PF foi usada para que o policial/candidato se projete e use a instituição em proveito próprio.

Além disso, o diretor-geral apontou também a regulação do uso do símbolo da PF nas redes sociais para fins pessoais e atividades que não sejam ligadas à instituição, como forma de evitar o uso indevido da imagem da instituição.

Sobre eventuais interferências na PF, Rodrigues afirmou que nem o presidente Lula e nem o ministro da Justiça, Flávio Dino, interferem em sua atuação atualmente, mas que ele não pode falar sobre a gestão passada.

“Hoje, a polícia vive um novo momento. Tive autonomia para escolher os diretores e os superintendentes. Tenho passado a mensagem clara de que agora vivemos um momento de estabilidade, com autonomia para trabalhar. Vamos fazer operações com independência e responsabilidade, focados na qualidade da prova”, afirmou o diretor-geral da PF.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Ninguém com foro privilegiado deve ter licença para se candidatar a cargo público eletivo: padre, pastor, juiz, promotor, policial e militar de qualquer patente ou comunicador EM GERAL: youtuber, radialista, jornalista, influencer, DJ e apresentador e dirigente institucional… NINGUÉM. Todos que isso quiser, é necessário uma quarentena de 12 meses. A palavra é um dos tripés do poder. Que ela desempate o jogo político, sim; mas por capacidade individual do indivíduo. Sem metros ou quilômetros de vantagem na corrida. Já é complicado se competir financeiramente, porque os tubarões sempre pagam para que alguém engula os bagrinhos (e ter dinheiro nunca foi sinônimo de sabedoria; e sim, quase sempre de esperteza, a beirar a desonestidade). Se também há a vantagem no domínio da palavra… aí se sepulta qualquer traço de democracia.

    1. Mas aí, só teremos políticos profissionais como candidatos, os parasitas de sempre pelo que, as possibilidades de renovação diminuem ainda mais.

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