Folha altera resposta de Cardozo a Aécio

Jornal GGN – Em resposta às críticas do pré-candidato à presidência Aécio Neves à política de segurança do governo Dilma, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo encaminhou resposta ao jornal.

Sua resposta acabou sendo publicada com alterações introduzidas pelo jornal.

O jornal atribuiu a Cardozo a afirmação de que “em segurança pública existe hierarquia”. O que ele disse foi exatamente o contrário: não existe hierarquia, portanto as responsabilidades precisam ser compartilhadas.

Em outro trecho – sobre os gastos com segurança nos governos Dilma e FHC – o jornal comparou o último ano do governo FHC com o penúltimo do governo Dilma. Levantou dados do SIAFI (o sistema de controle dos gastos públicos) somando despesas obrigatórias com investimentos espontâneos. Segundo Cardozo, em carta ao jornal, além dessa comparação indevida, “a Folha sugeriu um critério de correção monetária que busca reduzir as diferenças de valores investidos por FHC e Dilma, procedimento indevido por se tratar de resposta de um Ministro a críticas feitas por um senador em entrevista dada por este, à qual não foi acrescentada nenhuma informação adicional por parte deste jornal”. Na reportagem, o jornal corrigiu os valores de FHC pela “fatia do PIB aplicada”.

De uma maneira geral, o tom da entrevista de Cardozo à Folha não foi desfavorável ao Ministro (http://is.gd/U4UDP8).

Na edição de hoje, a Folha publicou carta de Cardozo. No quadro Erramos, em 12 linhas no pé da página, admitiu o erro (http://is.gd/7obdLU).

Luis Nassif

28 Comentários

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  1. Mas é incrivel. Manipular uma

    Mas é incrivel. Manipular uma resposta escrita de um Ministro de Estado. Não há comentarios possiveis sobre isto.

  2. A MÍDIA ENDOIDECEU

    A mídia endoideceu. Vestiu totalmente a camisa da oposição e entrou em campo, inclusive com dados por ela levantados, ao seu arbítrio, da forma com que quis, para debater o caso com Ministro.

    Se fosse o partido oposicionista,haveria compreensão. Mas se trata de jornal, que deve informar e não se partidirizar, merecendo mesmo o apelido de PIG.

    Hoje a eleição é governo x oposição + mídia + judiciário. .

  3. Se essa resposta tivesse sido

    Se essa resposta tivesse sido por decisão judicial com base na regulamentação do direito de resposta que não avança na câmara pela inércia do governo, a Folha faria isso?

    Não é surpresa: o projeto tem a ver, por exemplo, com justiça e comunicação, e vemos como são os respectivos ministérios.

  4. Cadê o Legislativo

    Cadê o Legislativo que não se movimenta no sentido de garantir ao povo brasileiro um jornalismo que se digne de ser chamado desse nome, pelo menos nas TVs abertas e rádios, que usam nossas frequências de rádio, patrimônio nosso, sabemos que isso que sai na Folha é para ser reproduzido no JN, precisamos atualizar a regulamentação dos meios de comunicação, que é de 1962, quando praticamente nem existia TV, nos paises avançado como os EUA não há propriedade cruzada no setor, noutros o contraditório é obrigatório, aqui é a casa de mãe joana, esse criminoso aparato midiático-penal acabou de instalar um tribunal de exceção e mandou para a Papuda seus desafetos politicos, cuja execução das penas está ocorrendo, também, de forma discricionário e sob o signo do abuso de poder praticado por um ministro da Suprema Corte que arvorou para si a condição de carcereiro com o intuito de molestar e torturar os “seus presos” (não presos do Estado brasileiro)

  5. É por isso que tem que ter canal direto do governo

    com a população. Rede Nacional toda vez que isso acontecer. Pronunciamento d eMinistro não pode ser obstado nem deturpado. ley dos Médios já.

  6. Ou o Ministro  está

    Ou o Ministro  está  desacreditado  ou   é parte  da campanha de desmoralização as  autoridades constituídas.

    Mostra a audácia do PIG  exibindo sua  intocabilidade conquistada pela postura  pusilânime do governo acuado constantemente pela reação,situada,na PF,no TCU,na PGU ,STF,FIESP e  no estado de São Paulo.

    Tudo leva  a crer  que se  trata de uma tática adotada por quem com conta com  fortes aliados postados estrategicamente  no estamento federal. Basta lembrar  que tentaram e quase conseguiram, destruir a ABIN,durante o episódio Daniel Dantas .

    O resultado foi o enfraquecimento da autoridade policial,a reabilitação  de  Dantas e o fortalecimento da facção oposicionista  no STF,representado por Gilmar Mendes,que em seguida avançou ,chamando o presidente “às falas”.

  7. Não sei da onde vem todo esse

    Não sei da onde vem todo esse espanto, eles viviam, e vivem alterando, as falas dos presidentes da República nos Governos do PT. Isso é mais do mesmo para a folha.

  8. E o ministro va continuar com

    E o ministro va continuar com cara de bundão

    porque não tem coragem e nem “cujones” para

    repor os fatos aos devidos lugares, apesar do

    “erramos” da foia.

  9. Papel higiênico utilizado

    O papel-jornal chega à gráfica da Folha ainda com suas caracterísitcas originais, ou seja, mistura tradicional de madeiras e fibras recicladas.

    Quando sai da gráfica é que a  gente percebe no que se tranformou: papel higiênico utilizado. 

    Não serve mais nem para reciclar. Está contaminado com massas fedorentas.

  10. O FOLHÃO

    O FOLHÃO

    Repito pela última vez: não é a Folha de São Paulo, não é a Folha.

    É o Folhão.

    Assim como o Estadão.

    E os mano do Curintia já adotaram o nome certo. Quem manda chamar o estádio deles de Itaquerão.

  11. E nenhum “bundão” faz nada.

    E nenhum “bundão” faz nada. Bem faz o PSDB/DEM, que já conseguiram inutilizar 3 “falas do PT. Palmas para eles.

  12. normal de série

    Enquanto o governo do PT reconhecer o PIG Partido da Imprensa Golpista (principal partido de oposição) como interlocutor válido, vai ser dessa forma.

    A insistência do PT beira a burrice. Assumiu o papel do sapo que, ao ajudar atravessar o rio, acredita nas boas intenções do escorpião.

    Melhor fariam se ouvissem a blogosfera progressista, fizessem a Lei de Mídia e transformassem a NBR numa rede de alcance nacional.

    O que sobra é omelete da Maria Braga.

  13. Eu não fico surpreso.Aliás,

    Eu não fico surpreso.

    Aliás, fico até impressionado com a surpresa desse pessoal do governo. Eles realmente acreditam que estão falando com cavalheiros razoáveis.

    Estão falando com pessoas surtadas! Estão vivendo uma guerra total de informação e não se dão conta; são xingados e não reagem; são acusados injustamente e não respondem…

    Ouvem todo tipo de boçalidade e acham que é da “democracia” deixar falar sem dar resposta.

    Não estou falando dos desqualificados que, por exemplo, aparecem nos blogs, nos butecos, churrascos e jantares; esses são, de fato, meros provocadores.

    Refiro-me ao debate público e publicado: falta disposição, “energia”.

    A frase famosa é a seguinte: quem não se defende não convence ninguém.

  14. Repórteres da Folha são

    Repórteres da Folha são sociopatas, diz ombudsman

     

      A última segunda-feira (19) trouxe mais dois exemplos emblemáticos. A manchete de “Esporte” era “Chuvas, falhas e derrotas marcam a estreia do Corinthians em casa”. A editoria enviou seis jornalistas para avaliar os problemas do novo estádio. Todos os títulos internos abordavam um aspecto relevante e, é claro, eram todos negativos. “Os seis conseguiram passar uma tarde inteira cercados por milhares de torcedores com o coração na boca de tanta emoção e não conseguiram ver. Nada de seres humanos por aqui, devem ter pensado”, escreveu o leitor Antonio Delfino Araújo, 70. Na “Ilustrada”, outra “vítima”: “Segurança fracassa e violência volta a marcar a Virada em SP”. A reportagem, acertadamente, deu o título para o que era mais notícia, os arrastões e as brigas com feridos, mas todo o balanço se resumiu ao passivo. O lado cultural foi eclipsado. Num evento que reuniu cerca de 3 milhões de pessoas, parte expressiva do público certamente não endossou essa avaliação. “Como pode um jornal dessa envergadura ignorar centenas de shows, como se nada tivesse acontecido além de um grande arrastão?”, perguntou o engenheiro de produção João Luiz Manguino, 30. O azedume é parte da alma da Folha. Costumo brincar dizendo que, se fosse noticiar a ressurreição, o título do jornal seria “Nazareno leva três dias para ressuscitar”. Correto, mas parcial. Sobretudo se a cena tiver sido vista por outros fiéis. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ombudsman/167600-o-fator-humano.shtml

     

  15. Aí o Ministro viu que falou

    Aí o Ministro viu que falou besteira, e resolveu dizer que a Folha distorceu. Esse ministro é muito ruim.

  16. Estranhíssimo

    O mais estranho nessa história é o Cardozo ter dado uma declaração que não era, em sua origem, tão ruim que pudesse dispensar a tradução/distorção habitual da Folha…

  17. a Folha quiz dizer…

    aqui, o nosso jornal não vai ser usado para petistas nenhum rebater qualquer que seja a crítica, ou acusação, muito menos atacar um dos nossos, se assim tentarem fazer, nos modificamos.

  18. O ministro acredita em qualquer coisa


    O Ministro concedeu entrevista à Folha? Ele acreditava que a Folha daria tratamento honesto a manifestações do governo federal, se não o fez até agora? Se concedeu a entrevista e esperava tratamento honesto, ele acreditava, acredita e acreditará em qualquer coisa!

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