Investigados na Lava Jato tentam liberdade durante recesso do Supremo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pelo menos sete pedidos de liberdade de investigados na Operação Lava jato que foram presos por determinação do juiz federal Sergio Moro. Até o momento, tramitam na Corte pedidos de habeas corpus de ex-executivos da empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, além das solicitações dos advogados dos ex-deputados André Vargas (PT-PR) e Luiz Argolo (SD-BA).

Pediram liberdade ao Supremo Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, ex-executivos da empresa. Pela Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão. Todos tiveram habeas corpus rejeitados em todas as instâncias da Justiça. Eles estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, desde junho.

Os pedidos de liberdade chegaram ao Supremo na semana passada, dois dias antes do início do recesso, que começou sexta-feira (18). Ao receber o habeas corpus, o ministro relator, Teori Zavascki, pediu que Sergio Moro envie informações sobre a decretação das prisões.

Em função do recesso, o pedido poderá ser analisado pela presidência do tribunal, por decisão individual do presidente Ricardo Lewandowski ou da vice-presidenta, Cármen Lúcia.

Os advogados dos investigados sustentam que as prisões são ilegais por serem fundamentadas de forma genérica e com  base em conjecturas. A defesa dos presos também alega que não há motivo para manutenção das prisões, já que os acusados foram denunciados e a fase de investigação terminou.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. concessão de habeas corpus seletivos na corrupção do Brasil.

    Sócio do banco BTG Pactual, André Esteves foi preso por ordem de Supremo Tribunal Federal (STF) por atrapalhar investigações da Operação Lava Jato. O alvará de soltura de Esteves foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-12/banqueiro-andre-esteves-e-liberado-de-penitenciaria-no-rio 

    Janio de Freitas

    Apesar de menos escandalosa, a prisão do banqueiro André Esteves é tão ou mais importante, em vários aspectos, do que a prisão do senador Delcídio do Amaral. Até agora, as empreiteiras e um ou outro fornecedor da Petrobras compunham a imagem dos grandes patrocinadores da corrupção. A entrada em cena de um poderoso banqueiro necessitado de silenciar um delator não é a “ponta de um iceberg”: é um grão no terreno arenoso da corrupção brasileira em sua verdadeira extensão.

    https://jornalggn.com.br/noticia/prisao-de-esteves-e-tao-ou-mais-importante-que-a-de-delcidio-por-janio-de-freitas 

  2. todo facínora de escol e de

    todo facínora de escol e de carácter encarcerado tem – desde o primeiro átimo de segundo que é trancafiado nas barras da justiça – a ideia fixa 24h da liberdade e da fuga… é batata!

    1. Mas é exatamente o que a

      Mas é exatamente o que a corja está fazendo, a prática de condenar os menos culpados.

      Se for para INDULTAR e CORRIGIR deveria ser para todos.

      Aliás, CORRIGIR é a única coisa que ESTRUTURAS CORRUPTAS DO PAÌS NÃO FAZ

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