Ministro do TSE sinaliza que não concorda com Lula candidato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Indicado por Michel Temer para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga deu sinais de que não concorda com uma eventual candidatura sub judice de Lula, segundo informações da GloboNews. O ministro perguntou à reportagem da emissora, mas sem citar o nome do petista: “Convém à democracia que uma pessoa sabidamente inelegível prossiga a sua propaganda eleitoral e fique na urna?”

A declaração de Admar Gonzaga foi usada por Gerson Camarotti, do G1, num artigo que diz que “ministros do TSE” estão estudando maneiras de impedir que o nome de Lula apareça na urna eletrônica enquanto o registro da candidatura seja objeto de processo na Justiça Eleitoral.

O texto diz que os ministros temem que recursos que venham a ser movidos pela defesa de Lula podem fazer com que a Corte fique sem tempo hábil para impedir que o nome dele apareça para os eleitores.

“Para evitar essa situação, alguns ministros do TSE cogitam até mesmo tomar uma decisão ‘de ofício’, isto é, sem esperar a contestação da candidatura por um partido ou pelo Ministério Público”, escreveu o jornalista.

Em março, o TSE divulgou resoluções para a eleição deste ano que deixam claro que cabe aos partidos, candidatos, Ministério Público ou cidadão acionarem a Justiça Eleitoral contra algum registro de candidatura.

Sobre impugnação, o site diz que “cabe a qualquer candidato, partido político, coligação ou ao Ministério Público Eleitoral, no prazo de cinco dias, contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, impugná-lo em petição fundamentada.” 

“(…) qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos pode, no prazo de cinco dias contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro, dar notícia de inelegibilidade ao Tribunal Eleitoral competente, mediante petição fundamentada.”
 
“Ainda que não tenha havido impugnação, o pedido de registro deve ser indeferido quando o candidato for inelegível ou não atender a qualquer das condições de elegibilidade.”
 
“O candidato cujo registro esteja sub judicepode efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição.”
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Não vão deixar Lula sair candidato!

    Precisa desenhar? Impedir que o nome de Lula apareça na urna eletrônica é, para estes juízes, como tirar pirulito da boca de criancinha. É a parte mais fácil do golpe. Estão cagando e andando se pode ou não. Simplesmente não vão deixar e pronto! E aqui nos blogs a discussão Ciro-Lula… Discussão maravilhosa pro maluquinho, aquele que diz que a filha “nasceu de uma fraquejada” … Vai duvidando!

  2. Esse, por acaso, não é aquele

    Esse, por acaso, não é aquele juiz acusado de violência doméstica pela mulher ou ex-mulher??? Estamos “bem” de juízes, pelo amor de Deus.

  3. Definitivamente
    Vale tudo fascista para barrar a candidatura do preferido pelo eleitorado.

    Pobre no Brasil é um condenado nato.

    Até quando?

    Esse pessoal da direita desavergonhada está merecendo mesmo aquele tapinha na bunda definido pelo Bolsonaro, como escreveu o outro comentarista.

    A rede Globo e seus comissários iriam chorar de dar dó. Não ia ter chupeta que desse jeito nesses bebês corruptos.

  4. O PT tinha tudo para
    O PT tinha tudo para moralizar a mídia,e colocar um freio no meio jurídico através da força que tinha no Congresso nacional.
    Não fez , agora toma na cabeça.

    Sinceramente, não sei se vai se recuperar de tanta porrada que toma.

  5. Já tem ministro fazendo

    Já tem ministro fazendo política. Quando eles vão entender que é essa pretensão de fazer a função que não lhes pertence que está destruindo nossas frágeis instituições.

  6. Impropriedade

    E não se vê nenhum desses “juizes” ou mimistros falantes, irregularmente, fora dos autos se preocupar minimamente com a condenação ilegal de Lula, sem provas porque não houve crime. 

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