PF aponta transações suspeitas em gabinete de Bolsonaro e Planalto se manifesta

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Segundo a Presidência, as operações não têm origem em dinheiro público

jair Bolsonaro com a bandeira do Brasil de fundo
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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A Polícia Federal encontrou transações financeiras suspeitas no gabinete do presidente da República. A assessoria do Planalto, por sua vez, afirmou que as operações não têm origem em dinheiro público. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com a investigação, mensagens trocadas pelo braço direito de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro, que eram destinados a pagar contas pessoais da família presidencial e de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Segundo a assessoria da Presidência da República os saques foram feitos, em vez de transferências bancárias, por questão de segurança.

“Todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos [cartão corporativo]. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal. O mesmo está zerado desde janeiro de 2019”, afirmou a assessoria a reportagem. “Os saques foram feitos na conta do presidente”, acrescentou.

As movimentações estão sendo analisadas no âmbito de um inquérito policial, mas ainda não há acusação ou a confirmação das suspeitas levantadas pela PF.

Com base nessas apurações, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nas últimas semanas a quebra de sigilo bancário de Cid, em resposta a um pedido da PF, que busca descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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