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A Polícia Federal encontrou transações financeiras suspeitas no gabinete do presidente da República. A assessoria do Planalto, por sua vez, afirmou que as operações não têm origem em dinheiro público. As informações são da Folha de S. Paulo.
De acordo com a investigação, mensagens trocadas pelo braço direito de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro, que eram destinados a pagar contas pessoais da família presidencial e de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo a assessoria da Presidência da República os saques foram feitos, em vez de transferências bancárias, por questão de segurança.
“Todos os recursos não têm origem no suprimento de fundos [cartão corporativo]. O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal. O mesmo está zerado desde janeiro de 2019”, afirmou a assessoria a reportagem. “Os saques foram feitos na conta do presidente”, acrescentou.
As movimentações estão sendo analisadas no âmbito de um inquérito policial, mas ainda não há acusação ou a confirmação das suspeitas levantadas pela PF.
Com base nessas apurações, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nas últimas semanas a quebra de sigilo bancário de Cid, em resposta a um pedido da PF, que busca descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
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