Alberto Dines, “um ato de desespero”

Jornal GGN – O jornalista fundador do Observatório da Imprensa, Alberto Dines, conversou com Luis Nassif e falou sobre a cobertura geral da mídia nessas eleições e também sobre o fato final, a última capa da revista Veja, a bala de prata, que pretendia atingir em cheio o governo e garantir a eleição de Aécio Neves.

Para Dines, a primeira fase da cobertura foi como nos últimos anos. “A mídia não sabe cobrir com neutralidade. Não digo isenção, mas alguma neutralidade, alguma objetividade jornalística, não sabe. Procura fazer um raciocínio simplista. Uma maldade com um candidato hoje e outra maldade com outro candidato amanhã”, afirmou.

Ele não vê isso como fato novo, mas destacou a atuação da revista Veja- que publicou uma longa matéria ligando Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva ao doleiro Alberto Youssef – nessa última semana. “A Veja publicou uma informação sem o menor fundamento. Essa acusação poderá vir a ser confirmada ou não, mas você não pode fazer isso”.

Ele lembrou a entrevista publicada pela revista com o irmão do ex-presidente Collor, que deflagrou a crise que levou ao impeachment . “A Veja teve uma sorte danada, porque ela saiu com uma entrevista contra o presidente eleito, com denúncias feitas por um irmão maluco, prejudicado financeiramente, e por sorte ele tinha razão. E se não tivesse? Ia dar uma notinha pedido desculpas? Ou publicar o direito de resposta?”, questionou.

“Esse tipo de jornalismo não existe. Eu acho que a Veja cometeu um erro, uma irresponsabilidade. Não podemos ter certeza, mas acho que não teve grande efeito, e acho isso muito bom porque assim acabamos com esse tipo de jornalismo de derrubar presidentes, derrubar candidatos. O jornalismo é algo muito mais sério, mais organizado, metódico do que um furo que derruba tudo. Isso é uma visão passada de um jornalismo primitivo”, afirmou.

Ainda assim, ele defende a revista no que diz respeito à proibição de publicidade. “O direito de resposta determinado pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] é perfeito, correto. Publicou uma informação não confirmada, prejudicial, tem que dar o direito de resposta, acho ótimo. Agora, o TSE proibir a publicidade da revista tá errado”.

Dines entrevistou Dias Toffoli para o Observatório da Imprensa, na TV Brasil, e entendeu que o órgão “não conseguiu segurar a barra”. “Isso que a Veja fez foi um ato de desespero, dentro de uma campanha marcada pelo desespero. Estávamos já naquele momento preocupadíssimos com a agressividade, com a baixaria, e ele tranquilizou, disse que faz parte do jogo. Não faz parte do jogo. Estava algumas oitavas acima do que é admissível. E aí termina nesse espetáculo horrível, nesse golpe de baixo jornalismo. Não é salutar pra imprensa brasileira isso que a Veja fez”.

Redação

63 Comentários

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  1. No mesmo ritmo da sabotagem,

    No mesmo ritmo da sabotagem, da malandragem jornalística, as pesquisas não se confirmaram no MS. Delcídio perdeu pro factoide. 

    1. Acho meio injusto esse

      Acho meio injusto esse negócio. Eleitores da presidenta deveriam ficar fora disso, considerando que a sabesp e o governo do estado (assim mesmo, caixa baixa) praticaram um estelionato eleitoral.

      O dr. chuchu chegou a declarar que estavam fazendo “uso eleitoral” da falta d´água! Uso eleitoral, dr. chuchu sabemos quem o fez! E espero que o pedido do Gianazzi vá em frente!

    1. Já começou.

      O discurso é do país, dividido, de que ganhou jogando sujo, agredindo, descontruindo, em cima dos mais ignorantes, comprando votos com o bolsa familia…

      Vão reforçar o incentivo ao sectarismo e ao ódio, unica maneira de desviar o racional das pessoas para a realidade dos fatos.

      A judicialização da politica vai se intensificar, e cada vez mais dependeremos do judiciario para arbitrar o grau de conflito crescente.

      Os grupos que instrumentalizam a midia em beneficio próprio e contra as regras da democracia já mostraram que não vão se contentar com menos do que a submissão total de todos os pilares do Estado de Direito. Se apresentam ao jogo democratico como um Poder Imperial, acima do controle dos demais poderes e do controle da sociedade. Detem ampla capacidade de influenciar as expectativas econômicas e a opinião pública, de corromper agentes públicos, de destruir reputações, sem que a sociedade detenha mecanismos de defesa contra o uso abusivo, que se tornou regra, dessa capacidade.

      Vão acenar com uma conciliação à direita para Dilma, pedindo menos “intervenção” na economia, mais poder ao BC e menos aos bancos públicos, revisão da politica externa.

      Vão tentar sufocar o máximo que puderem o novo mandato logo de cara, em busca desse objetivo. Se sentem fortalecidos pois conseguiram a divisão do país que queriam, conseguiram 48 % dos votos com uma candidatura pífia, uma proposta econômica nociva e retrógada.

      A esperança é que as defesas democraticas consigam agora se reorganizar e definir uma linha vermelha, que evidentemente foi ultrapassada pelos responsáveis pela revista Veja.

      Esse o principal objetivo estratégico já em disputa, vamos conseguir fazer respeitar essa linha vermelha ou o avanço anti-democrático vai continuar sem limite?

       

      1. Isso!!!

        Que beleza, Tom!

        Ótima análise. Também penso que o discurso da união – não que eu seja contra – não adiantará. A oposição aposta na divisão e fará de tudo para atrapalhar qualquer movimento que tenha por objetivo unir esforços pelo Brasil.

        O rancor e o despeito estão aí, escancarados, e ficarão.

  2. Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

        Estamos vivinhos se mexendo e pode esperar PIG

    agora o bicho vai pe  gar

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=I3nD9Y-ql9Q%5D

    foi por pouco e é uma vergonha SP, VERGONHA, vindo de vocês, que teriam mesmo a obrigação de estarem informados de verdade , querer botar essas máfia pra comandar o país, vergonha alheia de Goiás, meu deus , que que é isso , depois de cachoeira ?

    Agora é Esquerda volver nas ações do governo e depois disso tudo Dilma já disse que dessa que não vai terminar em samba dessa vez, é esperar pra ver.

    Boa tentativa PIG, quase a lama de vocês cobriu o Brasil inteiro, só que não

  3. DILMA CORAÇÃO VALENTE DILMA

    DILMA CORAÇÃO VALENTE DILMA CORAÇÃO VALENTE DILMA CORAÇÃO VALENTE DILMA CORAÇÃO VALENTE DILMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  4. Parabéns Nassif pelo seu blog

    Parabéns Nassif pelo seu blog desde sempre. É com êle que nós íamos nos consolar de tanta safadeza da mídia e da oposição. Parabéns e obrigada por você existir.

  5. O que esta havendo em São

    O que esta havendo em São Paulo. Salvo terem sido vitimas de catastrófica fraude eleitoral, o eleitor Paulista prefere morrer de sede a ter o PT no poder.

    Se eu tivesse esse poder, satisfaria esse desejo. Contudo, como Dilma eh uma presidenta integra, tenho certeza de que ajudara os Paulistas, mesmo sem merecerem.

  6. O momento é de conciliação

    Dividir o país prejudica todos, a começar pelo próximo presidente. Apesar da agressividade da campanha, tem de haver o convívio civilizado entre forças políticas
    Jornal O Globlo—por EDITORIAL—26/10/2014 0:00

    As eleições de 2014 têm características marcantes. Como no momento histórico da volta dos civis ao poder, em 1985, ainda pelo voto indireto, o país sofreu o baque de uma tragédia. Naquele tempo, foram a agonia e a morte de Tancredo Neves, eleito e não empossado, substituído pelo vice José Sarney. Quase 30 anos depois, enquanto os candidatos iniciavam a disputa, ocorreu o trágico acidente aéreo com Eduardo Campos, candidato pelo PSB, presidente do partido, ex-governador de Pernambuco.

    O destino colocou Marina Silva, sua vice, na corrida presidencial — tudo o que o PT, há quase 12 anos no Planalto, não desejava, depois dos 20 milhões de votos que a ex-petista e ex-ministra de Lula obteve em 2010 sob a legenda do PV. Sem conseguir fundar o próprio partido, a Rede, Marina se aliou a Campos, e uma fatalidade ressuscitaria seu planos políticos para 2014.

    A campanha recebeu uma overdose de emoções enquanto Marina, como temia o PT, era confirmada pelas pesquisas como grande e real ameaça ao projeto petista de manter Dilma Rousseff por mais quatro anos no Planalto e, assim, completar quatro mandatos consecutivos no controle do Executivo.

    Neste ponto, a campanha começou a ganhar em agressividade, e passou a se aproximar do que foi o segundo turno das eleições de 1989, as primeiras com voto direto depois do fim da ditadura militar.

    Naquele embate entre Fernando Collor e Lula , o PT foi vítima de golpes abaixo da linha de cintura, desfechados pela equipe do político alagoano, vencedor do pleito para vir a sofrer impeachment três anos depois.

    A vítima de 1989 seria o algoz em 2014. Já na reeleição de Lula, em 2006, o PT dos aloprados aderira ao vale-tudo eleitoral. O modelo de campanha continuou o mesmo, mas se sofisticou nas técnicas de “desconstrução” dos adversários, sob o comando da marquetagem política, com a mobilização de ferramentas digitais à disposição na internet e fora dela.

    A campanha de 2014 resvalou para a infâmia quando, por exemplo, explorou a relação política e pessoal entre Marina e Neca Setúbal, especialista em Educação, mas usada pelos petistas por ser herdeira do Itaú-Unibanco.

    Ou ao transformar a aceitável veemência com que o tucano Aécio Neves debateu com Luciana Genro e Dilma, na TV, numa ameaça dele contra mulheres, assunto que passou a ser explorado, de forma sibilina pelo discurso petista. Há outros exemplos de vilanias.

    Outro aspecto pernicioso das eleições de 2014 foi a exploração do perigoso e conhecido discurso de divisão do país entre “nós” e “eles”, entre Norte/Nordeste e o resto do país, entre ricos e pobres.

    Trata-se de um viés que prejudica todos. O país e, em particular, o presidente que sai hoje das urnas, herdeiro de um extenso inventário de ressentimentos e que precisa governar no efetivo sentido da palavra.

    A agressividade desmedida da campanha coloca a sociedade e, em especial, os políticos diante da imprescindível necessidade de desarmar espíritos e construir bases para um convívio civilizado.

    Nada deve interessar a qualquer força política, vitoriosa ou derrotada, a não ser a conciliação, com o devido respeito às leis, às instituições. Independentemente do número de votos que tenha esta ou aquela corrente político-ideológica.

    O Brasil completa 26 anos, um quarto de século, sob a vigência do estado democrático de direito. A sétima eleição geral consecutiva depois do fim da ditadura, com voto direto, solidifica esta marcha. Mas ela precisa ser sancionada no exercício cotidiano dos mandatos concedidos pelo voto popular, sem conflitos que não sejam aqueles normais em qualquer democracia, mediados pelas regras constitucionais aplicadas pelos poderes republicanos.

    URL:

    Read more: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-momento-de-conciliacao-14353084#ixzz3HIOgGKnf
     

    1. Não resta dúvida de que o

      Não resta dúvida de que o momento é reconciliação, para o próprio bem do país. A questão, Roberto, é de quem deve partir essa iniciativa de reconciliação! Pelo que vimos em São Paulo, me parecer que isso não cabe à militância do PT. Concorda? Mas, aqui do meu canto, duvido que os tucanháticos estejam pensando nisso. Muito pelo contrário, infelizmente.

  7. Diante de uma armadilha

    A Globo em editorial pede uma reconciliação com PT, e indica que pode abandonar o barco da oposição do PSDB para se juntar aos vencedores.

    É preciso muito cuidado por parte do PT, pode ser mais uma armadilha dos derrotados, com Globo se unindo ao Governo da Presidente Dilma neste início de governo, para abandonar as vésperas das eleições de 2018, para se juntar novamente ao PSDB.

    1. Infelizmente, não tem acordo com essa gente

      Dilma e o PT devem tratar a mídia como oposição.  Não tem nada de bom que possa sair de lá.

      Não pode mais fritar bolinho na Ana Maria Braga pro jantar na FSP.

      A Globo vai ter que provar sua lealdade à verdade nos próximos 20 anos para voltar a ter credibilidade.

      Não é o caso de ser chapa branca, mas divulgar coisas com o mínimo critério.  A parceria com a Veja foi o fim do mundo!

      Vai levar tempo pra eu confiar na Globo novamente.  Duvido que isso aconteça na minha vida.

       

  8. Eu acho que meu texto deveria

    Eu acho que meu texto deveria ir a post, embora eu esteja repicando ele há uma semanaaqui e no meu face.

     

     A direita em seu melhor momento

     

    Desde que se tornou oposição em 2002, depois de séculos, a direita brasileira vive o seu melhor momento nessas eleições de 2014. Mas esse seu momento de glória que hoje festejam não foram construídos apenas esse ano, esse cenário vem sendo montado paulatinamente desde que perderam a eleição lá atrás, faz doze anos, sem que nós, os governistas fizéssemos movimentos significativos para estancar na oposição essa sede de sangue.

    Acreditamos que apenas fazendo um governo que reduzisse as desigualdades seriam suficientes para conquistar a empatia da população de todas as classes e isolar uma minoria enfurecida com a perda, não de privilégios, que continuaram a manter, mas enfurecidas com a perda do mando, do governo central, do poder.

    Essa minoria, capitaneada por uma canalha midiática, conseguiu arrebanhar grande parte da população com seu discurso de ódio contra o governo liderado pelo PT e por todos que fazem a sua defesa, enquanto cooptavam setores do judiciário, ministério público e PF para sua sanha persecutória seletiva. O auge dessa estratégia se deu com a prisão de Zé Dirceu, o cabra marcado para morrer politicamente. Ali a canalha viu que a cidadela governista estava desguarnecida, não tinha uma estratégia de enfrentamento e ela pôde então consolidar a sua vingança sobre aquele a quem se atribui a principal responsabilidade pela chegada do PT ao governo. É sintomático que a disputa em que estamos enfrentando mais dificuldades seja justamente esta em que o Zé está ausente. 

    Faltou-nos a percepção de que a reforma dos meios de comunicação é a mãe de todas as reformas, que fazer qualquer reforma sem a transparência proporcionada por uma imprensa livre, liberta,mas não libertina, é o mesmo que fazer tais reformas no escuro ou em que as lanternas estejam nas mãos do adversário, que só lançarão luzes sobre o campo que lhes interessa.

    Agora vivemos essa situação angustiante, enquanto eles se refestelam, pois para eles é tudo ou nada dessa vez. Jogarão todos os seus cartuchos nessa disputa, não importando os meios empregados para chegarem ao fim almejado, pois sabem que daqui a quatro anos com a volta de Lula a situação se tornará muito mais difícil, quase impossível. Por outro lado, se conseguirem vencer agora, moverão céus e terra contra Lula para que não volte em 2018 e estando com o controle da máquina nas mãos essa tarefa se tornará muito mais fácil. 

    Caso a vitória venha a nos sorrir novamente, a indicação de pessoas para a SECOM  e o Ministério das Comunicações e da Justiça, nos dirá com clareza se esse novo governo será um governo de bombeiros ou de guerreiros. Para a direita é muito fácil falar que a sociedade está conflagrada e clamar por um governo de Conciliação Nacional, enquanto nos convida a arriar as calças, de novo.

     

     

     

    1. Realmente já tinha lido e não

      Realmente já tinha lido e não comentei, seu texto é perfeito. O problema é que as pessoas que realmente mandam não o lerão, a não ser que o Nassif faça alguma menção especial a ele para chamar a atenção de alguma autoridade. Deves recolocá-lo sempre, não só aqui mas em outros blogs também.

      Obrigada!

  9. O nome da coisa é: golpe midiático

    Por que o Dines tem dificuldade de usar os adjetivos próprios dos golpistas? Por que não fala com todas as letras os objetivos dos barões da mídia?

  10. Dines

    Dines, Dines

    Tenho profundo respeito pelo jornalista Alberto Dines, mas, será que é tão difícil assim para ele distinguir uma propaganda negativa de uma determinada canditatura travestida de uma propaganda de uma pseudo revista jornalística?

     

  11. O que aconteceu com o Dines?

    O que aconteceu com o Dines? Que linguagem é essa? Seu passado de lutador, ferrenho defensor da verdadeira liberdade, guerreiro corajoso para arrostar tudo que seja golpe, vide JB/1968, vem, agora, com essa linguagem cheia de reservas e eufemismos incabíveis. Espero correção.

    1. Dines não é o que parece. Tucano roxo, finge que não é.

      Marco Aurélio, Dines é um gentleman. Na época das cartas de papel, escrevi-lhe uma, indignado, com determinadas posições tucanas extremadas que ele defendera na Folha de São Paulo. Ele, elegantemente, respondeu, também por carta selada nos Correios, mas não me convenceu. Lamento que Dines, sub-repticiamente esteja defendendo posições como as da Veja. Aliás, nem são posições extremadas, foi uma tentativa de golpe que quase deu certo. Eu simplesmente achei risíveis os argumentos da Veja. Mas na minha cabeça não passava que o circo estava armado, são profissionais competentes para criar um ambiente de golpe. E por 4%, quase funcionou.

  12. O direto de resposta não foi

    O direto de resposta não foi perfeito. Zoaram com a decisão judicial e o pior é que vai ficar por isso mesmo. Em democracias sólidas – tipo USA e Alemanha – respeita-se até mesmo um policial. Aqui se acham no direito de não respeitar juiz ou mesmo ministro. A sorte é que esses caras vão para Miami e lá se estrepam porque acham que estão no Brasil. Tem muito brasileiro preso por lá porque muitos acham que podem fazer tudo impunemente. Só não ficamos sabendo porque a notícia nem sai por aqui.

    1. VEncemos terroristas

      A Dilma não ganhou uma elição, mas também derrotou o que de pior pode uma imprensa nazista, bandida e poderosa ( enfrenta  e confronta um tse sem receio nenhum). Foi uma vitória sensacional. Foi uma vitória espetacular contra o pior do jornalismo nazista. Vencemosde 70 x 0 o banditismo da imprensa e outros poderes associados.

      1. Veja comete esses delitos

        Veja comete esses delitos porque tem certeza de sua impunidade no STF. Em outra ocasião, o TSE por unanimidade 7×0 concedeu o direito de resposta ao PT por ofensas da revista Veja. Apelou para o STF e por decisão monocrática o ministro Gilmar Mendes cassou o direito de resposta concedido pelo TSE. 

  13. Veja, por quem entende.

    A Veja, por quem entende.

    Dos jornalistas americanos, um da Bloomberg e outro da The New Yorker conversam sobre a revista Veja:

    “Acabei de ler a história da Veja que alega que Lula+Dilma sabiam do esquema da Petrobras. Eles não citam nenhuma evidência e a testemunha de acusação não diz como é que ele sabia disso”.

    O outro comenta:

    “Isso é Veja clássica, que evoca calúnia e opinião como fatos deduzidos. Um jornaleco tóxico com intenções que vão muito além do jornalismo”.

    https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t1.0-9/10514496_563798850388028_4637455576976326917_n.jpg?oh=20b0414360e488b32f7212a849ac556a&oe=54B23368&__gda__=1421197776_78d820660c726f5c3dabd35c27c7b186

    fonte: https://www.facebook.com/pages/Isso-é-culpa-do-PT/182253441875906

    1. Ué, a mãezinha da coxinha

      Ué, a mãezinha da coxinha alienada Priscila Azevedo não era “indecisa”?

      Pelo post parece que a família coxinha já estava fechada com o Aético Never.

      1. Ter uma “presidenta” assim

        Ter uma presidenta dessa… olha… 

        E o cara que escreveu esse texto, Sr. Alberto Dines, Tem que sair do seu mundinho e ver o que está acontecendo!!! Ou é afiliado desse partido corrupto! O PT

  14. Uma conspiração que não envolve apenas a Veja…

    Sinceramente, com todo respeito ao Mestre Dines, o teor de sua fala vai apenas no caminho do mau jornalismo… Como se o que Veja fez tenha sido apenas mau jornalismo; não foi. O timing das delações premiadas, cuja cereja do bolo foi esta edição extraordinária da Veja, sugere algo muito mais tenebroso, algo que envolveu diretamente a Campanha do PSDB, o Judiciário e a grande Imprensa familiar (comandada pela Globo); a Veja, um pau de galinheiro super manjado, foi apenas o mensageiro de um complô que deixa um rastro de merda enorme e mal cheiroso. Que não terminou com a publicação da Veja. Para dar a porretada final, o doleiro foi internado com arritmia (natural ou provocada?) gerando no dia de hoje, o dia da própria eleição, toda sorte de especulação – via Facebook, whatsapp e messanger. Minha sogra, que mora no Interior e votou em Marina no 1o Turno, ligou desesperada por volta de 10 da manhã, angustiada, para saber se era verdade ou não que o PT havia matado o doleiro. Tudo muito bem concatenado e coordenado, que começou com a delação premiada do bandido ex-Petrobrás e que teria no doleiro e seu depoimento o capítulo final de mais uma novela inteiramente roteirizada no PROJAC. O que vimos foi um atentado à jovem democracia brasileira. Que não pode ser visto apenas como mau jornalismo da Veja. É algo muito mais sério e que gente experiente como Mestre Dines tem a obrigação de no mínimo suspeitar. 

    1. Caro Menon, sua colocação é

      Caro Menon, sua colocação é perfeita. Não resta a menor dúvida que os marginais que se submeteram a essa delação premiada, assim o fizeram porque contavam com a eleição de Aécio e uma “contra-partida” proporcional à mão que deram ao candidato. Se a arritmia que causou a internação do doleito este final de semana foi mesmo natural e não induzida (é só deixar de tomar a losartana por dois dias que a arritmia acontece) ela com certeza foi causada pelo medo de que Aécio não vencesse. Quem deve ter feito todo trabalho sujo, desde o início, ainda durante a Copa, foram os conhecidos personagens da Veja – Cachoeira, Demóstenes, Policarpo, todos contando com a tradicional blindagem de Gilmar Mendes no Supremo. Só mesmo o Alberto Dines para acreditar que o timing perfeito das delações aconteceu por coincidência e que os vazamentos seletivos foram sinais apenas de mau jornalismo. Uma lástima que este senhor, outrora tão respeitado, insista em tentar preservar a “imagem” de uma profissão que hoje está inteiramente prostituida. Grande abraço, meu caro Menon. 

      1. Caro Pedro:
        Menos, menos.
        Não

        Caro Pedro:

        Menos, menos.

        Não caia nessa de que “a profissão de jornalista esta inteiramente prostituida”.

        Trata-se de um erro de analise grave.

        Pela mesma logica poderiamos associar os medicos, os professores universitarios, os arquitetos, enfim, todas as profissões dentro de um sistema capitalista.

        O erro, não seu mas de muitos, é não entender que o governo, a esquerda precisam da atuação dos jornalistas de verdade, que se encontram atualmente amordaçados, amarrados, desempregados..

        O governo deveria copiar Getulio Vargas que instrumentalizou os melhoes jornalistas da epoca  para a fundação do melhor e mais moderno veiculo de informação da historia, a Ultima Hora.

        O governo atual precisa da atuação de um Amaury para novas revelações como foi a “Privataria Tucana”.

        Assim como o jornalismo cooptado, corrompido tem sido usado pela direita, a esquerda necessita alimentar o jornalismo autentico, profissional.

        Aquilo que voce critica, Pedro, não tem nada a ver com o jornalismo, trata-se de uma caricatura.

        Jornalismo não é o que faz o porta voz do ditador Figueiredo, Alexandre Garcia, ainda em ação na Globo ou aquele Waak com cara de serio, mas que de serio não tem nada..

        Jornalismo é o que faz o Janio de Freitas, o Santayana, o Leandro Fortes, o Azenha e muitos outros, com grandes dificuldades.

        A esquerda deveria ser mais esperta e entender que apenas regular a midia não basta, tera que tambem alimentar e ressuscitar o verdadeiro jornalismo.

         

  15. apesar de dizerem que o dines

    apesar de dizerem que o dines se omitiu em

    relação ao golpe de 64, esse pronunicamento

    dele é importante por ser muito considerado

    junto aos mais conservadores.

     

  16. O caso clássico, neste capítulo, é o de Paulo Francis
    Postado em 25 out 2014por :    Protesto contra a Veja

    Protesto contra a Veja

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    Vou falar estritamente sobre a técnica jornalística utilizada pela Veja na última edição.

    Percebi que é necessário, uma vez que mesmo jornalistas experientes como Ricardo Noblat não compreendem exatamente onde está o problema.

    Citei Noblat porque, em sua conta no Twitter, além de em determinada altura do debate de ontem ele informar seus seguidores de que a bateria do celular acabara, ele fez a seguinte indagação.

    “Que prova Dilma quer da reportagem da Veja?  Uma gravação? Diria que é falsa. Uma entrevista do doleiro preso?”

    Uma das missões do jornalismo é jogar luzes sobre sombras. Noblat jogou ainda mais sombras sobre as sombras já existentes.

    Prova é prova. Prova são evidências consideradas irrefutáveis pela Justiça depois de um processo em que as partes defendem sua posição.

    Prova não é a palavra de ninguém – gravada, escrita ou dita em público. Porque o ser humano pode dizer qualquer coisa que imagine que vá beneficiá-lo ou prejudicar um opositor.

    Imagine que alguém queira destruir moralmente você. Ele afirma que você é pedófilo, por exemplo. Grava um vídeo e coloca no YouTube.

    O fato de ele haver falado que você é pedófilo não prova nada, evidentemente. Você o processa. A Justiça vai pedir provas. Se o difamador não as tiver, estará diante de uma encrenca considerável.

    O raciocínio acima não vale, infelizmente, para o jornalismo, dada a influência que as empresas de mídia exercem sobre a Justiça no Brasil.

    Mas vale em sociedades mais avançadas. O caso clássico, neste capítulo, é o de Paulo Francis.

    Acusou diretores da Petrobras de terem contas no exterior. Como as acusações foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, os acusados puderam processá-lo nos Estados Unidos.

    A Justiça americana pediu provas a Francis. Ele nada tinha. Na iminência de uma indenização à altura das calúnias, Francis se atormentou e morreu do coração.

    Na Justiça brasileira, ele certamente se sairia facilmente de um processo. E ainda seria glorificado como mártir da liberdade da expressão.

    Ainda que, para voltar à frase de Noblat, uma fita fosse apresentada, isto não valeria rigorosamente nada. De novo: nada.

    Imagine, apenas a título de exercício mental, que alguém tivesse prometido ao doleiro preso vantagens no caso de uma vitória de Aécio: dinheiro, pena branda, cobertura discreta em jornais, revistas, telejornais.

    Imagine, além disso, que o doleiro de fato acreditasse que uma simples declaração sua daria a presidência a Aécio.

    Ele falaria o que quisessem que ele falasse, naturalmente.

    No Brasil, situações como a que descrevi podem acontecer.

    Nos Estados Unidos, e volto a Paulo Francis, não. Sem provas, não apenas o acusador estaria frito. Também jornais e revistas que reproduzissem suas acusações enfrentariam problemas colossais.

    A sociedade tem que ser protegida.

    Em meus dias de Abril, meus amigos se lembram, sempre disse que seria simplesmente inimaginável um jornal publicar – sem provas – uma entrevista em que um irmão do presidente fizesse acusações destruidoras.

    Esse irmão poderia estar mentindo, por ódio ou motivações pecuniárias. Inventando coisas. Aumentando outras.

    Onde muitas pessoas viram um triunfo da Veja, enxerguei desde o princípio uma demonstração da miséria do jornalismo nacional. E da Justiça, porque se ela agisse como deveria ninguém destruiria a reputação de ninguém sem provas.

    Tantos anos depois deste caso a que me refiro, nem o jornalismo brasileiro e nem a Justiça evoluíram.

    As trapaças estão até nos detalhes. O jornalismo digno manda que você tome cuidados básicos ao publicar acusações. O acusador disse isso ou aquilo. Afirmou. Para manipular leitores, a Veja utiliza outro verbo: revelou. É, jornalisticamente, uma canalhice e um crime.

    A Veja sabe que pode publicar o que bem entender porque a Justiça não vai cobrar provas. Como opera em solo brasileiro, e não americano, ainda poderá se declarar mártir da liberdade da expressão, caso seja mesmo processada por Dilma.

    Era o que aconteceria com Paulo Francis se não tivesse sido julgado pelas leis americanas.

    Nos Estados Unidos, de onde emigrou há 60 anos a então modesta família Civita para fazer fama e fortuna no Brasil, a Veja estaria morta há muito tempo com o tipo de jornalismo que faz.

     

    1. Detalhes

      “As trapaças estão até nos detalhes. O jornalismo digno manda que você tome cuidados básicos ao publicar acusações. O acusador disse isso ou aquilo. Afirmou. Para manipular leitores, a Veja utiliza outro verbo: revelou. É, jornalisticamente, uma canalhice e um crime.” Pois é, o diabo esconde-se nos detalhes e isso é válido tanto para cobertura escrita, como televisiva.

  17. A VEJA NÃO PODERÁ SER ESQUECIDA

    Passada a eleição, o assunto morre.

    Não e não!

    O preço do vil veneno destilado poderia ter virado a eleição e não retratar a verdadeira vontade do povo.

    Eles quase conseguiram.

    Não pode ficar barato.

    Não critico a Veja em não noticiar.

    Mas a forma de fazer a notícia.,

    A capa da revista diz tudo.

    E não é de hoje.

    Foi por isto que, pedindo desculpas, uma vez mandei uma jovem ( pobre jovem) embora de meu escritório, pois estava vendendo assinaturas desta revista de propaganda política.

    A minha maior raíva quando vou aos consultórios médicos é tentar ler alguma revista, na sala de espera, e ver que há montanhas da revista Veja por lá, envenando nossos espíritos.

    Liberdade de expressão!?

    Ora, há limites. E o limite é a responsabilidade.

    Quem informa deve ter uma fortaleza de provas e razões, pena de causar graves injustiças.

    1. Isso mesmo.
       
      Que a alegria

      Isso mesmo.

       

      Que a alegria da vitória não deixe o PT esquecer do crime que esse panfleto de quinta categoria cometeu,não contra o PT,mas contra a democracia.

       

      Como revistas e jornais não são concessões públicas a postura com esse pessoal deve ser cortar toda e qualquer publicidade federal na veja,época,istoé,o globo,folha e estadão.Chega de financiar esses bandidos.

       

       

  18. Ficará tudo do mesmo jeito

    Vi, acho que neste blog do Nassif mesmo, uma nota com a qual concordo: há uma associação entre Veja e JN. A Veja sai com certas capas, o JN faz sua publicidade às 20h. Não foi diferente agora. Mas a capacidade de Veja interferir no processo eleitoral, há 12 anos, vem minguando. Poucas pessoas se dispõe a conferir à Veja, hoje, o caráter de revista séria. Certamente pessoas bem formadas não levam tal revista a sério. Mas ainda havemos de levar em conta que, por ora, trata-se da revista com maior tiragem – o que é vitaminado pela casadinha que faz com o JN da sexta. Consideremos: o voto do doutor – falo de quem tem título chancelado por universidade, daquele que lê mil e um artigos científicos, que conhece o meio universitário, que vive para estudar etc. -, vale tanto quanto o do bacharel de meia tigela formado em uma Unipadaria da vida, que pensa ser a Veja o que há de mais profundo em termos de informação. E Veja e JN, de modo claro, tem lado: antipetismo.

    Mas observemos que ontem mesmo, vitória de Dilma posta à mesa, a Globo já lhe concedeu espaço para falar. William Bonner demonstrava certo desamparo, é bem verdade, mas o espaço foi dado à presidenta que ganhou mais quatro anos pela frente. Na Globo News, no entanto, o tom era de reflexão: “o que deu errado para que Dilma novamente se sagrasse vencedora?” Serão mais quatro anos de pancadaria antipetista na imprensa empresarial consolidada. Quer dizer: os quatro anos de pancadaria serão camuflados por concessões aqui e acolá, como o espaço que Dilma recebeu na Globo, ontem, ou uma entrevista mamão com açúcar como a que concedeu à Veja em março de 2012. Esses morde e assopra dão a muita gente uma impressão de neutralidade da imprensa. A muitos parece que se pratica um jornalismo de qualidade. Assopra, assopra, até que se sapeca um Yossef da vida a morder o pescoço do governo.

    Parece que assistiremos a mais quatro anos desse jogo. Fico a me perguntar o porquê de não fomentar-se, no Brasil, algo ambicioso, de qualidade, grande como uma BBC. Pergunto-me, antes de mesmo de falar em algo extremamente complicado como uma “ley de medios”: qual os planos da presidenta para a nossa EBC – Empresa Brasileira de Comunicação?

  19. Discordo. Ao dizer que a Veja

    Discordo. Ao dizer que a Veja agiu de maneira desesperada, Alberto Dines minimiza o comportamento da revista. Ação da Veja foi criminossa e terrorista e tanto a revista quanto sua editora tem que pagar caro pelo que fizeram. 

  20. Alberto Dines, “um ato de desespero”

    Acho q ta na hora do governo federal parar de fazer propaganda paga e comprar revistas da Veja. Como publiucar propaganda ou comprar revistas de quem q te ataca o tempo todo? Acho q comprar revistas e publicar propagandas pagas de quem faz campanha contra voce é anti-publicidade e financiar quem te ataca e difama. Voce paga pra revista uma pagina d publicidade mpostrando o q ta sendo feito d epositivo e a mesma revista coloca varias paginas te atacando e descontruindo o q vc pagou pra ela fazer publicidade.

  21. SENTA E CHORA ……………….

    Não adianta reclamar, chorar ou gemer !!!!!!!!!

     

     

    P E R D E U !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

     

    “TÚ ÉS PÓ E AO PÓ RETORNARÁS

     

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