Atividade do comércio recua 0,5% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores nas lojas recuou 0,5% durante o mês de fevereiro, descontadas as influências sazonais, de acordo com pesquisa elaborada pela consultoria Serasa Experian. O resultado reverte a elevação de 1,7% contabilizada em janeiro. 

Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve elevação de 6,1% na atividade varejista. No primeiro bimestre de 2014, o movimento nas lojas foi 6% superior ao registrado no acumulado dos dois primeiros meses de 2013. 

De acordo com os economistas da consultoria, a queda pode ser interpretada como “um ajuste natural” após o avanço registrado em janeiro. Na ocasião, por conta do forte calor e clima seco em grande parte do território nacional, registrou-se um movimento mais intenso dos consumidores no segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, demandando itens tais como ventiladores e condicionadores de ar (alta de 7,7% no segmento em janeiro). Em fevereiro, este segmento registrou expansão mensal de 1%. 

Outros segmentos que impulsionaram a atividade varejista no mês passado foram o de combustíveis e lubrificantes (alta de 2%) e veículos, motos e peças (alta de 1,1%). Contudo, tais crescimentos foram neutralizados pelas quedas de 1,5% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas; de 0,5% em materiais de construção e de 4,6% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios. 

Quanto ao avanço de 6% registrado durante o primeiro bimestre, o desempenho acabou sendo liderado pelo setor de material de construção (crescimento de 7,3%), seguido pelo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 6,1%) e combustíveis e lubrificantes (avanço de 5,6%). Em seguida, aparecem os segmentos de veículos, motos e peças (alta de 2,7%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (crescimento de 2,1%). Apenas o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registra recuo em seu movimento no acumulado dos dois primeiros meses de 2014 (variação de -0,2% em relação ao primeiro bimestre de 2013).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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