A guerra que os gringos desejam, será a terceira e ultima

 

Antes do fim, o riso.

 

 

Ontem os norte-americanos mandaram seus B-52 carregados de bombas, inclusive nucleares,  ameaçar a China. Hoje usaram seus propostos na Síria (“terroristas” que a imprensa sustentada com o “ouro de Washington” chama de “insurgentes”) para atacar com morteiros a embaixada da Rússia em Damasco.

 

Os chineses, sempre muito pacientes, observaram os aviões dos EUA pela alça de mira dos seus canhões antiaéreos e pelas telas dos radares dos seus sistemas de defesa com mísseis. Os russos, não são tão pacientes.

 

“Consideramos eles (os bombardeios) atos de terrorismo, cujos executores e aqueles que os incitam e supervisionam devem receber uma punição merecida”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

 

A está altura dos acontecimentos não há duvida de que os norte-americanos querem uma nova guerra planetária. A audácia da espionagem massiva realizada de maneira sistemática inclusive contra países aliados, as provocações militares evidentes aos chineses e russos, o apoio ao terrorismo na Síria e as ameaças e sanções contra diversos países indicam que a elite dos EUA já se considera senhora do mundo, cabendo aos demais países se resignarem à condição de inquilinos em propriedade alheia.

 

Está nova guerra global vai começar de maneira tradicional e rapidamente evoluirá para um conflito nuclear. Cá nada faremos, pois nada poderemos fazer. Sofreremos as consequencias sem duvida, mas dificilmente faremos mais que protestar e dar alguns peidos. Antes do fim, porém, teremos uma oportunidade única para encurralar todos os pilantras que ainda defendem o império do mau gringo que precipitará o mundo em guerra, caos e destruição sem precedentes.

 

Hoje começou a Black Friday, a suposta onda de liquidações realizadas no Brasil para promover as virtudes do capitalismo de consumo. A suposta tradição foi inventada nos EUA e importada pelos macaquitos brasileños que adoram copiar qualquer costume gringo.  Até a revista de esquerda Carta Capital entrou na promoção dando descontos de 60% nas suas assinaturas, fato que me deixou profundamente irritado, pois eu era leitor da revista (depois de hoje não serei mais).

 

O governo dos EUA fomentou, financiou e apoio o golpe de estado de 1964, aquele que instalou a ditadura que entrou na minha casa a chutes em 1967 quando eu tinha 3 anos de idade. Até hoje nenhum gringo me pediu desculpas. Portanto, nada que seja importado dos EUA me interessa. Nunca sujarei as solas dos meus sapatos naquele país.

 

A Black Friday não me faz esquecer o passado, nem tampouco escamoteia a presente guerra que os gringos pretendem começar. Portanto, registro aqui meu protesto contra este modismo gringo e aviso que não comprarei nada hoje. E o primeiro cretino que me disser “30% off” vai levar porrada na cara. 

Fábio de Oliveira Ribeiro

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