A incerteza veio para ficar, diz Vitor Belanciano

Em artigo, jornalista diz que coronavírus trouxe um aumento na sensação de impotência justamente por lidar com o arquétipo de todos os medos: a morte

Foto: Reprodução

Jornal GGN – A pandemia do coronavírus trouxe uma série de incertezas para a sociedade em termos de convivência, saúde, economia e ciência. E o mercado das convicções mostra-se mais revelador como nunca.

Em artigo publicado no jornal português Público, o jornalista Vitor Belanciano relaciona o quadro de certezas definitivas que tem sido atualmente com o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, que passou a vida a tentar compreender os aspectos sociais que nos conduziram para um tempo de incertezas.

E o avanço do coronavírus aumentou o nível de impotência social, justamente por lidar com o arquétipo de todos os medos: a morte.

“A ansiedade e a impotência são continuadamente alimentadas. Não surpreendem comportamentos de negação, pedindo sofregamente o regresso à normalidade, e até outros que desejem ser contaminados, como se só isso pudesse pôr fim à sua angústia”, diz o articulista, ressaltando que não é fácil aceitar a incompletude e a vulnerabilidade, mas dentro desses limites, existe muito a ser feito para que a sociedade se torne mais juste e igualitária.

 

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