Assessoria do Estádio de Brasília responde reportagem da Folha sobre superfaturamento

Da Folha

Assessoria do estádio de Brasília contesta reportagem sobre superfaturamento
 
LEITORA SAMANTA SALLUM, coordenadora-chefe de comunicação para a Copa do DF
DE BRASÍLIA (DF)

Em relação à reportagem “Custo do estádio dobrou em quatro anos”, a Coordenadoria de Comunicação para a Copa do GDF esclarece que é incorreto afirmar que o custo do estádio dobrou. A obra foi contratada em licitações distintas. A primeira, de R$ 696 milhões, em 2010 se refere apenas à obra civil. Não incluiu itens como cobertura, gramado e assentos, licitados ao longo da construção.

Tampouco é verdade que o investimento no estádio tenha aumentado para R$ 1,9 bilhão. O valor total é de R$ 1,4 bilhão. Foram computados equivocadamente, entre outros, recursos de projetos de revitalização da área central de Brasília, de R$ 300 milhões. Esses recursos não podem ser considerados custo da arena. Em dezembro de 2013, o GDF alcançou o maior índice de transparência entre as 12 sedes da Copa, segundo o Instituto Ethos.

Não houve atraso na entrega da obra. Houve antecipação em 8 meses, após a escolha de Brasília para receber a abertura da Copa das Confederações. O relatório do TCDF é preliminar, procedimento usual, que lista itens pontuais para esclarecimentos. O GDF reitera que inexistem irregularidades ou superfaturamento na obra.

Por fim, é equivocado dizer que o Mané Garrincha é o mais caro da Copa. Diferentemente de estádios como o Maracanã, que passou por reforma, a arena do DF foi totalmente reconstruída.

*

RESPOSTA DO JORNALISTA FILIPE COUTINHO – As informações sobre o orçamento inicial do estádio foram registradas na reportagem. As afirmações sobre o orçamento final de R$ 1,9 bilhão, indícios de superfaturamento e multas por atraso na obra são dos auditores do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que também apontam que o Mané Garrincha é o estádio da Copa que tem o valor mais alto. 

 

Redação

14 Comentários

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  1. Pô! Ô pessoal do contra,

    Pô! Ô pessoal do contra, sô!

    Pensem no campeonato de futebol com o estádio lotado todo final de semana. Pensem nos shows de duplas sertanejas todo final de semana. Pensem nos shows de astros internacionais todo final de semana. Pensem no campeonato interministerial todo final de semana. Pensem nas exposições agropastoris todo final de semana. Pensem nas missas campais todo final de semana. Pensem nos cultos evangélicos todo final de semana. Pensem nas convenções e reuniões plenárias de cada partido a cada final de semana. Pensem nos shows de axé-parangolé-hightechpopuniversitário todo final de semana. Pensem nos shows de samba-pagode-hightechpopuniversitário todo final de semana. Pensem nos shows godspel todo final de semana. Pensem nas exposições de carros antigos todo final de semana. Esses R$2bilhões se pagam em um mês. O problema é fazer o país virar um canteiro de shows nos demais estádios todo final de semana.

    1. Pense também

      Nas escolas públicas sem carteiras, livros, professores… pense também nos hospitais sucateados com pessoas sem atendimento, mesmo nas doenças mais graves, falta de medicamentos…pense na insegurança geral que passamos até mesmo em nossas casas.. Enfim, quem está lucrando, e muito, são as empreiteiras e diversos outros empresários.

      Pense finalmente no povão e no seu dia-a-dia. Fala-se em 1,4 bilhões gastos num único estádio como se fossem trocados…

      1. Sei não.

        Sei não camarada, mas será que uma coisa exclui as demais? Será que esse R$ 1,4 bilhão (muito dinheiro realmente) seria revertido nas falhas que apontastes?

    1. O termo “elefante branco”

      O termo “elefante branco” refere-se a uma coisa sem utilidade. Penso ser esse um termo inadequado para o estádio de Brasília pelos motivos que se seguem:

      1) O estádio vai dar lucro. A Copa do mundo vai dar lucro como um todo e esse lucro virá mais para as cidades-sede do que para as demais, embora alguns pontos como o aumento do turismo beneficiarão também outras cidades. O estádio também dará lucro não apenas como palco de jogos de futebol como outros eventos esportivos e artísticos.

      2) O estádio já existia e era muito criticado por ser obsoleto, desconfortável e inseguro. As reclamações quanto às condições do estádio de Brasília eram usadas como argumento para explicar a fuga de torcedores dos estádios. Os mesmos comentaristas esportivos que hoje criticam os estádios reformados para a Copa para agradar aos seus patrões, poucos anos atrás estavam tecendo loas aos estádios americanos e europeus e dizendo que era isso que estava faltando para incrementar o futebol (e com ele o esporte em geral) no Brasil. A mudança abrupta de discurso dos jornalistas esportivos e de alguns torcedores tem clara orientação política pois foi uma mudança diametral de posição sem uima justificativa lógica para tal guinada.

       

  2. Sou a favor

    Acho que sou o único a favor dos estádios. Já gostei do Mineirão em 1965 do qual ninguem arguiu o custo e que foi feito com dinheiro público e muito maior esforço monetário do que os atuais. O futebol de Minas antes do  Mineirão era ridículo.

    Tempos modernos: cronista social, desculpem, esportivo é contra estádios. É como se pallhaços, bem mais justificados e sérios que os cronistas, fossem contra a instalação do circo. Incrível!

    1. Solidão

      Não estás só: também sou a favor dos estádios. E sobre a Copa, desde que fomos Tri em 1970, em um País assim pobrinho como o nosso, sonho com uma Copa no Brasil.

  3. Mané Garrincha

    Lembrando que a intenção da obra não se restringe a ser apenas um Estádio de Futebol, mas uma Arena Multiuso no coração da Capital Federal.

    A Arena Mané Garrincha possui anfiteatro, tem amplo espaço para lanchonetes, restaurantes e lojas (no coração da capital federal, ressalta-se).

    Será um grande estimulo para o capital privado na Capital Federal, uma vez que ainda é muito restrito. 

    Torço que tanto a Arena quanto Aeroporto JK, o qual vai mais que dobrar sua capacidade, ampliem o empreendedorismo e o emprego na inicitiva privada, tão necessários na capital federal, a qual depende excessivamente  do setor público.

    Contudo, sabemos que isso depende de muita vontade política, debate e informação, que no Brasil é muito dificil de se realizar. 

     

     

     

  4. Estadio Mane Garrincha

    Também é incorreto comparar o custo dos estádios. Brasilia é o mais caro por que é o maior, o que é totalmente novo, não se aproveitou nada do antigo Mané Garrincha. Não adianta discutir agora se a decisão de tomada de  construir o estádio era a prioridade certa, ao invés de construir escolas, hospitais etc. O estádio está levantado, é bonito, enriquece o acervo arquitetonico de Brasília, é um equipamento urbano importante, pode estimular o esporte e o lazer na capital da republica, tem se mostrado com potencial economico pelo que já foi explorado até agora. Enfim, vamos é tirar proveito do investimento e trabalhar. 

  5. “A primeira, de R$ 696

    “A primeira, de R$ 696 milhões, em 2010 se refere apenas à obra civil. Não incluiu itens como cobertura, gramado e assentos, licitados ao longo da construção.”

    Uai, cobertura assento gramados não são “obra civil”? engenheiros de plantão, me esclareçam.

    E aproveitando, como vai o transporte das cidades satélites até Brasilia?

  6. Essas discussões sobre os

    Essas discussões sobre os estádios da Copa, na minha opinião, estão muito sem foco. Parece mais o sou contra porque sou! Se é para falar de desvios de dinheiro público, devíamos começar pesquisando as verbas dos Estados e Municípios que foram colocadas nesses estádios. Nas  Dotações do Orçamento Federal ou dos empréstimos do BNDES  já tem muita gente de olho e a corrupção no Brasil é muito maior nos Estados e Municípios.

    Outra discussão absurda é sobre a utilização futura desses estádios. Estamos falando de qual futuro? Dois anos, dez ou trinta? O velho Maracanã foi , por mais de quarenta anos, o maior estádio de futebol do mundo. Portanto , as contas sobre taxa de retorno do investimento não podem ser feitas para o fim da Copa. Eles não vão ser implodidos em julho deste ano.Rsrsrs

    O exemplo citado do Mané Garrincha chega a ser absurdo. Brasília é a terceira maior cidade do Brasil, com a maior renda per capita, com gente vinda de todos os cantos desse país. Quase todos os grandes times de futebol do Brasil, do Nordeste ao Sul, têm lojas franqueadas em Brasília. Tem ruas de torcidas organizadas de vários times. O flamengo, por exemplo, já fez alguns jogos no Mané Garrincha com rendas espetaculares. 

    Acredito que como a cidade é muito nova, não ter time grande é absolutamente normal. E a população de Brasília, como qualquer torcedor de futebol,  só porque mudou de cidade, não muda de time.E os que nasceram na cidade, como a maioria dos torcedores, é influenciada pelas escolhas dos seus pais…ou pelos times que estão ganhando títulos, quando eles começam a se despertar para o futebol. É uma cidade que precisa ser avaliada com outros parâmetros.

    Honestamente, chegou a hora de recolher essas bandeiras de não vai ter copa e começar a hastear a bandeira brasileira. O Brasil vai sediar a Copa e o mundo inteiro estará olhando para o Brasil. Depois da visita sair da nossa casa, poderemos retomar qualquer arrumação.É mais educado, é mais sensato e dá mais lucro.

  7. Não consigo entender onde


    Não consigo entender onde estavam os que são contra, AGORA, que já está quase tudo pronto, na época que o Brasil foi incluido no sorteio. Preocupados, AGORA, quando os investimentos já estão na reta final, em derrubar tudo que até AGORA foi gasto? A hora de protestos para não à Copa do Mundo no Brasil, veio num momento muito estranho para quem se diz preocupado com os gastos AGORA. O time desses, AGORA contrários à copa, deve ser revisto para que as perdas com as construções dos estádios não aconteçam e  se evite, então, realmente os investimentos antes de começarem. No fundo, bem no fundinho, eles sabem que a realização da copa, sem os black-blocks terroristas, será um grande gol para o país.

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