Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro anunciou o envio de ajuda ao Líbano nas próximas semanas, após a explosão no porto de Beirute que destruiu parte da cidade e causou cerca de US$ 15 bilhões em prejuízos.
Em videoconferência realizada neste domingo, o presidente brasileiro prometeu enviar 4 mil toneladas de arroz ao país, uma vez que o único silo de grãos do país foi destruído na explosão, além do envio de uma aeronave com insumos básicos e medicamentos.
Bolsonaro declarou ainda que irá enviar uma equipe multidisciplinar para auxiliar na perícia da explosão e que convidou o ex-presidente Michel Temer, filho de libaneses, para chefiar a missão. O presidente esteve acompanhado do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo.
A explosão no porto de Beirute matou mais de 150 pessoas, feriu cerca de 5 mil e deixou mais de 250 mil cidadãos desabrigados, e abriu um debate sobre a atuação do governo, considerado extremamente corrupto pelo próprio povo.
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Está enviando o Temer por sua filiação libanesa, ou por seu conhecimento da corrupção no porto de Santos?
Enquanto isso, numa republiqueta da América do Sul que atinge a marca de 100 mil mortes numa pandemia, um (des)presidente proclama: “parabens Palmeiras pelo campeonato paulista!”
Cara lógico este sujeito não?
Sua lógica, contudo, não funciona no Ministério da Saude, já que o sujeito nao entende que, pela lógica, deveria o órgão ser gerido por médicos nao por generais.
Peraí, não está em curso algum processo contra Temer? Então, porque já o prenderam pelo menos 2 vezes? Aquela história de desvios no tal porto (falavam de R$170 milhões) morreu?
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2019-05/apos-seis-dias-preso-temer-diz-aguardou-soltura-com-serenidade
Bolsonaro achou um jeitinho, bem característico dos casuístas, para agradecer a Temer pelo golpe em Dilma e pelo serviço sujo que iniciou no seu (des)governo-tampão, início do desmantelamento da democracia e venda do patrimônio público a preços de bananas aos investidores estrangeiros. Conseguir a devolução do passaporte a Temer para chefiar uma missão (quem seriam os componentes?), que não contribuirá em nada lá no Líbano, é perdoar um velho ladrão de colarinho branco, na cara-dura. É abrir a porta de saída do Brasil a um criminoso reconhecido, chefe de gangue, que nunca mais vai voltar. A impunidade jogada na cara dos brasileiros.