Caso Ronaldinho: tribunal rejeita novo pedido de prisão domiciliar

Ex-jogador e irmão estão detidos em Assunção desde sexta-feira; promotores fazem busca e apreensão de itens na casa da empresária Dalia López

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho (esq.) e seu irmão Assis estão detidos no Paraguai desde a última sexta-feira. foto Fiscalia Paraguay

Jornal GGN – Um tribunal de apelação rejeitou recurso apresentado nesta quinta-feira pelos advogados do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, pedindo transferência para prisão domiciliar.

Os brasileiros estão detidos desde sexta-feira em um presídio de segurança máxima em Assunção, capital do Paraguai, depois de entrarem no país com passaportes falsos. O juiz Gustavo Amarilla havia decidido pela manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão na terça-feira.

Entre os pontos destacados pelo júri para manutenção de ambos na cadeia, existe o risco de fuga e o fato de a defesa ter apresentado como garantia um imóvel que não possui relação direta com os brasileiros – especula-se que o imóvel pertença a amigos dos advogados e fique nos arredores de Assunção.

Pelas leis paraguaias, o inquérito que investiga Ronaldinho e Assis pode durar até seis meses, e eles deverão ficar detidos durante esse período. O ministro da Justiça Sergio Moro tentou usar sua influência para tentar tirar o ex-jogador da prisão, mas não obteve sucesso.

Nesta sexta-feira, promotores fizeram buscas na casa da empresária Dalia López, responsável por negociar a viagem dos irmãos a Assunção e acusada de liderar uma quadrilha que produz documentos ilegais. Entre os materiais apreendidos que serão analisados pelos promotores, estão documentos, agendas, gravações do circuito interno de segurança, produtos eletrônicos, bolas com imagem e autógrafo de Ronaldinho e um cofre.

com O Estado de São Paulo

 

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Redação

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