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Lourdes Nassif
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  1. Gasolina sobe de novo. 30% em seis meses. E o silêncio dos “mile

    Do Tijolaço

    Gasolina sobe de novo. 30% em seis meses. E o silêncio dos “mileniuns”

    gaso5

    Aguarda-se, ansiosamente, que os integrantes do Instituto Millenium, thinktank da direita, promovam protestos contra os preços da gasolina que, com o aumento anunciado hoje, atingem 30% desde julho.

    Dez vezes mais que a inflação do ano inteiro.

    O Millenium, como alguns devem recordar, promovia aqueles “dias da liberdade do imposto”, nos quais alguns postos iam parar no Jornal Nacional, com os motoristas abastecendo pela metade do preço e prguejando contra o governo Dilma.

    Agora, com o reajuste de reveillon, os preços aqui no Rio vão bater perto de R$ 5, pois já estavam, segundo a ANP, em R$ 4,54, na média, na semana anterior ao Natal, conforme registra O Globo.

    Em dezembro de 2014, para grande  escândalo da mídia ela subiu 3% e chegou a R$ 3,50 nos postos mais caros da Zona Sul, onde agora está até por R$ 4,90, antes deste aumento. 40% a mais, no preço do mesmo local.

    E o preço do petróleo, na época, era de 110 dólares por barril, enquanto agora anda rondando os 60 dólares.

    Mas não há indignação, não há reportagens escandalosas, não há entrevistados vociferando contra o Governo e os impostos.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/gasolina-sobe-de-novo-30-em-seis-meses-e-o-silencio-dos-coxas/

  2. Requião: querem prender o Lula, mas não quem entrega o pré-sal

    Brasil 247

    Requião: querem prender o Lula, mas não quem entrega o pré-sal

     

    Em entrevista exclusiva à TV 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) chamou a atenção para a disposição do juiz Sérgio Moro e de parte do Judiciário em prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar da falta de provas, e comparou com a falta de ação dessas mesmas autoridades quando o assunto é a entrega do patrimônio Brasileiro: “Ninguém põe na cadeia quem tá entregando o petróleo, quem tá eliminando os impostos e a preocupação com a natureza e com o conteúdo nacional. É um desequilíbrio esse processo”, afirmou

    28 de Dezembro de 2017 às 13:11

    247 – Uma das principais vozes pela defesa da soberania nacional, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) chamou a atenção para a disposição do juiz Sérgio Moro e de parte do Judiciário em prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar da falta de provas, e comparou com a falta de ação dessas mesmas autoridades quando o assunto é a entrega do patrimônio brasileiro.

    “Ninguém põe na cadeia quem tá entregando o petróleo, quem tá eliminando os impostos e a preocupação com a natureza e com o conteúdo nacional. É um desequilíbrio esse processo”, afirmou, em entrevista exclusiva à TV 247.

    “Que me perdoem agora os que vão achar estranho que o único senador que fez oposição à política econômica do PT diga isso: a Lula é a saída para recomeçar a pensar no Brasil”, completou.

    Inscreva-se na TV 247 e assista abaixo o trecho da entrevista:

    https://www.brasil247.com/pt/247/poder/334460/Requi%C3%A3o-querem-prender-o-Lula-mas-n%C3%A3o-quem-entrega-o-pr%C3%A9-sal.htm

  3. assalto

    http://marceloauler.com.br/ad-a-gerencia-do-desmonte-da-petrobras/

    Marcelo Auler

    “Ela deve ter ido vender alguma coisa“. A frase, dita em tom jocoso pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, no último dia 21 de dezembro, ao não localizar Anelise Quintao Lara, gerente executiva  da área de Aquisição e Desinvestimento (A&D) da empresa, durante a sua apresentação do Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, para ele pode ter significado apenas uma piada. Mas, para grande parte da plateia – gerentes que o assistiam ao vivo e os empregados via web – foi mais um sinal vermelho sobre as metas que o governo Temer traça para a estatal.

    “Esta anedota sugere, de forma inequívoca, que a gerência de Aquisições e Desinvestimentos deveria perder o “A” e ficar só com o “D”, que na verdade soa como desmonte”, registra o Boletim do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro – Sindipetro-RJ, distribuído no último dia 26, do qual retiramos a ilustração ao lado.

    Esta política de “desinvestimento” (ou de “desmonte”, como diz o Sindipetro-RJ), já apresenta resultados alarmantes, como demonstrou um estudo da Associação dos Engenheiros da Petrobras – AEPET.  Em abril passado ela vendeu 90% das ações da Nova Transportadora do Sudeste,  com sua rede de gasodutos, arrecadando R$ 6,279 bilhões. Já no segundo trimestre deste ano, conforme seus relatórios indicam, pagou R$ 1,01o bilhão como aluguel pela utilização dos gasodutos de terceiros.

    “Ou seja, um valor de aproximadamente 1/6 (um sexto) do efetivamente recebido pela venda da NTS foi gasto com o aluguel dos próprios gasodutos em apenas um trimestre. Isso significa que, mesmo não levando em consideração nenhuma taxa de desconto ou correção monetária, todo o valor recebido pela venda da NTS terá sido pago em alugueis em apenas 18 meses“, diz o estudo da AEPET – NTS: Crônica de um prejuízo anunciado.

     

    A partir da “piada” de Parente, o Sindipetro-RJ foi atrás da estrutura montada na Gerência de Aquisição e Desinvestimento (A&D). Ou a “Gerência do Desmonte”, como preferiu definir.

    Descobriu que se trata, como narra no artigo Gerência Executiva da Petrobrás foi criada apenas para vender ativos à moda Temer e Parente, de uma estrutura “criada quase totalmente com indicações bem pagas para assinar e avalizar todo tipo de venda sem considerar o interesse da companhia, nem do país, somente daqueles que os valorizam com as gratificações gerenciais“.

    Uma estrutura que, no fundo, tem mais cacique do que índio. Com 60 empregados, a Gerência possui 45 cargos comissionados e apenas 15 de profissionais e técnicos. Destes, 10 são empregados concursados e cinco contratados, como mostra o quadro divulgado pelo Sindipetro-RJ. No boletim, a diretoria expõe:

     

    Anelise Quintao Lara: “deve estar vendendo alguma coisa”

    “É de se estranhar tamanha desproporcionalidade entre o número de cargos de função gerencial para o número de profissionais (empregados e contratados) sem função. Tais métricas divergem completamente de outras gerências da empresa que apresentam um número de funções gerenciais compatível com o número de empregados“.

    Ainda conforme o Boletim, “há gerências executivas com mais de 2.000 profissionais (incluindo contratados) com menos de 10% de funções gerenciais. Esta relação desproporcional não parece algo lógico, eficiente, “conforme”, nem “em compliance”, contradizendo inclusive diretrizes que foram propagadas no recente processo de reestruturação da empresa”

    É a tropa chefiada pela gerente executiva Anelise Quintao Lara, aquela a quem Parente não encontrou e logo vaticinou: “Ela deve ter ido vender alguma coisa“.

    Mesmo com esta estrutura toda montada para aquilo que o sindicato define como “desmonte” da empresa, a Petrobras encontra resistência.

    O Sindipetro-RJ diz que a pressão é grande, a perseguição também. Mas empregados resistem.

    Fala de técnicos que, ao conhecerem os ativos que se pretende colocar à venda, se recusaram a assinar documentos que endossariam esta política, por eles considerada “estapafúrdia” e respaldada em relatórios “estranhos”.

    Ao se recusarem a endossa-la, foram obrigados a assinar documentos de confidencialidade, que os impede de divulgar tais fatos. Ainda assim, chegaram ao conhecimento dos sindicalistas.

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